Mensagem do Venerável UM AMIGO no site francês:
13 de novembro de 2011
(Publicado em 14 de novembro de 2011)
Eu sou UM AMIGO.
Do meu Coração ao seu Coração, comunguemos na Graça.
Queridos Irmãos e Irmãs, como eu disse e repeti, eu não tenho mais ensinamento, nem de yoga, para comunicar-lhes.
O conjunto do que foi entregue é, agora, largamente suficiente para finalizar.
Eu venho, simplesmente, trocar com vocês, durante este período, uma série de elementos referentes ao Coração.
O Coração é, naturalmente, o pivô, o motor e a finalidade da Ascensão e da Liberação da Consciência.
Então, é claro, é preciso sair de alguns comportamentos oriundos do coração, do que chamamos desta Dimensão onde nós vivemos, uns e outros.
O Coração de que falamos não é o coração do ser humano confinado, mas o Coração da Consciência Liberada e Livre, propiciando, talvez, aí também, certo número de reajustamentos.
Mas, esses reajustamentos não vão ocorrer por mecanismos intelectuais, mas, sobretudo, por mecanismos de descobertas Vibratórias e de descobertas da Consciência.
E, aliás, em meio à limitação do homem, do confinamento, nós todos temos (em todas as tradições) expressões.
Essas expressões giram ao redor do coração, mas este coração não é o Coração Vibral.
Ele não é o Coração do Fogo.
Ele é o coração do confinamento.
Muitos exemplos podem ser encontrados e nós tomaremos alguns antes de dar a palavra a vocês, porque, como eu disse, eu não tenho mais nada a transmitir-lhes em nível de ensinamento, mas nós temos que Comungar.
Nós temos que trocar.
Então, por exemplo, vocês ouviram dizer (ou vocês, talvez, pronunciaram ou escutaram): “tal ou tal ser não tem coração”, ou então “ele tem bom coração”.
Ter coração, ter bom coração, não ter coração, são apenas uma apreciação exterior de um sentimento ou de uma crença, referindo-se a si mesmo ou a outro Irmão ou Irmã.
O Coração não é, simplesmente, imaginar fazer coisas com amor ou com devoção.
O Coração Vibral, o Coração da Ascensão, não é o coração daquele que diz: “eu te amo”.
O Coração Vibral não é o coração daquele que diz ter coração ou agir com o coração.
Ter coração não é Ser o Coração.
Dar seu coração não é ser Transparente no Coração.
Obviamente, a palavra é a mesma.
Essa palavra “amor”, essa palavra “coração”, cada uma, é claro, tem uma vivência profundamente diferente, segundo suas experiências (felizes, infelizes), segundo seu próprio mental, suas próprias concepções e cada um vai, então, exprimir o melhor que pode (ou o que pensa), o coração.
Hoje, não é mais questão disso.
É questão de tornar-se o Coração.
E ser o Coração não é ter coração, não é manifestar o coração em qualquer vontade, do mesmo modo que (sem jogo de palavras) fazer amor não é ser o Amor.
Apaixonar-se não é a elevação do Amor.
E nós poderemos multiplicar os exemplos ao infinito do que o cérebro (em meio à limitação) se apropriou, com relação ao coração, ao nível das crenças e ao nível, até mesmo, das experiências, que elas sejam oriundas de grupo social ou, ainda, do que é chamado de afetivo.
O Coração é tornar o outro Livre.
Não é escravizando-o em qualquer relação.
Se eu tomo minha vivência, saibam que, quando eu vivenciei meu Despertar (súbito, muito jovem): a primeira coisa que eu fiz foi deixar meus pais e me instalar sozinho para estar seguro de que o que eu vivia não poderia jamais escapar.
Eu era, eu os lembro, muito jovem, naquele momento.
E, naturalmente, aqueles que eu privei do meu afeto e da minha presença (e, em particular, meus pais, minha mãe), é claro, rebelaram-se com relação a isso porque ela não tinha qualquer meio para aceder ao que eu vivia.
Nenhuma das minhas palavras, nenhum dos meus elementos tranquilizadores quanto ao que eu vivia, podia tranquilizá-la, ela mesma, em seu papel de mãe e em sua troca afetiva que era aquela de uma relação normal entre uma mãe e seu filho.
Eu tomo este exemplo, mas ele pode ser tomado em não importa qual relação porque toda relação humana é, sempre, induzida por suposições.
Ela é sempre induzida por trocas (ocorrendo em diferentes níveis do ser) onde o coração, é claro, é reivindicado e é, aliás, manifestado como uma evidência quando a relação e a comunicação são harmoniosas.
Mas, este coração não é o Coração.
Não pode ali haver qualquer assimilação.
Dessa maneira, também, não pode ali haver qualquer confusão, para aquele que vivenciou o Fogo do Coração, entre uma relação de coração (qualquer que seja) e a vivência de Coração a Coração, tal como pode se manifestar na Comunhão e na Graça.
O Coração abre e Libera, em sua Vibração, em seu Fogo, em sua Transparência, em tudo o que é e manifesta da Consciência do Si.
Ele é a Alegria.
Ele é a perenidade desta Alegria.
Ele é a instalação em um espaço onde não existe mais a dúvida, onde não existe mais a menor interrogação no sentido de não importa qual relação podendo existir entre os seres porque, justamente, aquele que vive esse Coração, Vibratoriamente, vive-o em outro estágio da Consciência, em um estágio onde não existe qualquer confinamento, qualquer limitação, qualquer suposição, nem qualquer desconfiança.
E não pode satisfazer-se de qualquer papel já que este Amor é bem mais amplo que o amor de uma mãe para um filho, de um casal entre eles ou de qualquer relação, mesmo (ainda uma vez, eu repito) a mais autêntica e a mais harmoniosa.
O Coração Libera.
Ele é um Fogo devorador que não pode aclimatar-se a qualquer constrangimento, que não pode aclimatar-se a qualquer compromisso e a qualquer fraqueza.
O Coração é forte.
Ele é certeza.
Ele é um Fogo devorador.
E ser o Coração apenas pode revelar-se se estamos no Coração, se estamos no “ter coração” (ou manifestar o coração) porque é um estado de Ser e o estado de Ser não se decide.
Ele não está situado na vontade.
Ele não está situado no corpo de desejo.
Ele não está situado na vontade de mostrar (ou de demonstrar), mas, simplesmente, ele se estabiliza no Coração do Si, no Coração do Ser, no Coração de cada um, desperto ao seu próprio Coração, como ao Coração de todos.
Naquele momento, o Coração se acende e se abrasa.
Ele dá um sentimento de Amor indizível que é, na realidade, o verdadeiro Amor.
Todo o resto apenas sendo uma caricatura e um obstáculo, de certa forma, ao Amor autêntico e Vibral.
Viver esta etapa é um estado que permite escapar a qualquer limite, permanecer nesse contexto e, no entanto, não ser mais esse contexto ou não estar mais nesse contexto.
Ser o Amor e Ser o Coração é Irradiar.
Essa Irradiação não é uma vontade, sequer é um Alinhamento (como vocês podem vivê-lo e como nós o vivemos, com vocês, em certos momentos), mas, sim, um ‘estado’ que se instala, independentemente de qualquer vontade, independentemente de qualquer decisão, independentemente de qualquer humor, independentemente de qualquer contrariedade ou de qualquer alegria exterior.
Quando vocês viverem isso, vocês irão descobrir, verdadeiramente, o que é ser completo, ser inteiro ou ser Unificado.
Neste estado de Consciência que é estabilizado ou que se estabiliza (como é o caso para muitos de vocês, hoje, sobre o planeta), vocês descobrirão que não existe qualquer falta.
É um estado onde não existe lugar para o vazio.
É um estado onde não existe lugar para qualquer decisão da personalidade, onde não existe qualquer lugar para a decisão de um amor dito condicional (condicionado em função do olhar do outro, em função de uma relação, filial, da carne ou do espírito).
O Amor e o Coração torna-os, real e totalmente, Livres, não na liberdade de pensar, mas, sim, na Liberdade de Ser (ou seja, de manifestar a quintessência de sua Presença), de Ser, realmente, Presentes a vocês mesmos, lúcidos e conscientes de tudo o que pode jogar-se (independentemente, mesmo, deste estado).
E nada do que pode jogar-se, no ambiente, em suas relações, pode alterar ou perturbar, no final, a Vibração do Coração.
O Coração é uma Vibração.
Enquanto a Consciência não vive esta Vibração, ela vai imaginar estar no Coração.
Ela vai imaginar agir com o Coração.
Isso é verdadeiro, mas isso não é o Coração, no sentido em que nós o entendemos.
Isso não é o Coração, no sentido em que vocês o vivem quando o chakra do Coração, quando a Coroa Radiante do Coração está acesa e os faz viver a Fusão com o CRISTO, com a Luz branca.
Neste estado não há lugar para a dúvida.
Não há lugar para o vazio porque tudo está pleno e vocês estão, vocês mesmos, na plenitude.
Vocês não estão mais limitados a esse corpo, mesmo se vocês estão nesse corpo.
Vocês não estão mais limitados às suas emoções, à sua pessoa porque vocês são bem mais do que a pessoa.
Vocês não estão identificados a vocês mesmos.
Vocês estão desidentificados da pessoa.
Vocês penetram, em pleno pé, na Unidade, no Todo.
Vocês são, às vezes, vocês, às vezes o outro e, às vezes, todos os outros.
Não há lugar para examinar a comunicação (ou a relação) porque vocês estão em estado de Comunhão.
Vocês são chamados a viver (além dos momentos de Comunhão e de Graça que lhes são possíveis), a estabelecer-se, de maneira definitiva, neste estado.
O momento em que vocês irão se estabelecer, de maneira definitiva, neste estado (ou seja, além de algumas horas, além de alguns dias), confirmará, para vocês (e vocês irão constatá-lo, aliás, para seus Irmãos e suas Irmãs, nossos Irmãos e nossas Irmãs, que vivem o mesmo estado), que vocês se aproximam de um momento que nós denominamos “coletivo” que verá, naquele momento, a revelação e o despertar do Coração de todos.
Naquele momento, o Coração da Terra será Liberado, por completo.
A periferia da Terra (a crosta terrestre), banhada de Luz, irá alcançar a Unidade e viverá, então, em sua nova frequência Vibratória onde tudo será renovado.
Haverá, como isso foi escrito em todos os textos antigos, novos Céus e uma nova Terra.
Haverá um novo corpo, uma nova Consciência.
Vocês estarão estabelecidos, como eu expliquei, no famoso Samadhi (ou Maha Samadhi), ou seja, aquele onde não existe mais ruptura de qualquer elemento que seja da Consciência, onde a Consciência é Una e total, onde ela é, às vezes, A FONTE, às vezes, o Arcanjo, às vezes, vocês (no indivíduo e não mais na personalidade), às vezes, o Irmão, às vezes, a Irmã, às vezes, o pior inimigo como o melhor amigo porque eles estão, todos, na mesma Vibração.
Eles todos estão em vocês.
Naquele momento, o Coração se realiza, na totalidade.
O Ser está realizado.
O Si é encontrado.
A Paz é eterna.
Tudo isso, vocês o vivem por amostras.
Vocês são Chamados, através do que está instalado, desde ontem, de maneira cada vez mais patente, de maneira cada vez mais evidente, de maneira cada vez mais feliz, também.
Vocês não são, ainda uma vez, seus medos.
Vocês não são, tampouco, as mágoas que vocês vivenciaram.
Vocês não são, tampouco, unicamente, esse corpo.
Vocês são esse corpo porque vocês estão nesse Templo (que é o corpo que deve ser transmutado).
Templo que abriga a Alma e, sobretudo, que abriga, agora, o Espírito.
Sua relação com o corpo, no Coração e na Vibração do Fogo do Coração, deve se transformar, inteiramente.
Dessa maneira, talvez vocês já tenham feito a experiência de não mais ser afetado por uma dor, por uma doença ou por um sofrimento (mesmo físico ou psicológico).
Vocês têm consciência de ter (ou de ter vivenciado) tal dor, tal doença, tal problema psicológico, mas vocês compreendem e vivem que isso não tem qualquer ação sobre a Consciência do Coração, que isso não vem, de forma alguma, alterar o que vocês são.
Os “vasos comunicantes” (expressão empregada em várias ocasiões) estarão, para vocês, totalmente permeáveis e irão permitir, então, descobrir que as frases que nós pronunciamos, uns e outros, durante nossa vida (que nós não somos esta Ilusão, que nós não somos este corpo, que nós não somos este sofrimento, esta doença), colocam-nos, não em uma defasagem, mas os colocam, de maneira cada vez mais evidente e mais verídica, no Alinhamento total com o Coração Vibral.
Vocês são, então, portadores de um corpo.
Vocês são, então, portadores de tal anomalia, mas vocês não são esta anomalia e esta anomalia não tem qualquer meio, naquele momento, de alterar o que quer que seja em meio à Consciência da Vibração do Coração.
É a isso que vocês serão levados a viver, para aqueles que se estabelecem, cada vez mais, nesse Coração.
Naquele momento, vocês irão se tornar, totalmente, não impermeáveis, mas transparentes a qualquer zona de atrito do seu corpo, do seu ambiente e dos seus sofrimentos, passados ou a advir.
Vocês não serão mais o sofrimento.
Vocês não serão mais a doença.
Vocês serão apenas o Coração habitando um corpo, esse corpo, ele mesmo, não podendo afetar (qualquer que seja sua idade, qualquer que seja sua história) a própria Vibração de sua Consciência da Verdade que vocês se tornaram.
É isso que é chamado, agora, a estabelecer-se, de maneira cada vez mais (ainda uma vez) evidente.
Viver o Coração e Vibrar o Coração não é ter coração, mas Ser o Coração.
Tornar-se o Coração é Vibrar na Vibração real do Si e da Unidade, além mesmo do acesso ao Estado de Ser (que será realizado, para a maioria de vocês, gradualmente e à medida das próximas semanas e meses), levando-os a viver contatos interdimensionais cada vez mais precisos (seja com uma das Estrelas de MARIA, seja com o próprio estado da Consciência Vibral ligado à Unidade, seja através da Visão Etérea ou da própria Visão do Coração que se instala), dando-lhes a ver, sem os olhos (mesmo o aspecto físico do que vocês não podiam ver, até agora, com seus olhos), dando-lhes a ver a densidade e a Ilusão da densidade na qual vocês estão ainda confinados, mas dando-lhes a ver, sobretudo, o Desdobramento do Éter (da Fusão dos Éteres, do aparecimento da Luz branca) em todos os setores de sua vida, em tudo o que vocês têm que ver com o Coração, sem ter, de modo algum, necessidade dos seus olhos.
Os processos ligados à falsificação (ATRAÇÃO / VISÃO) serão totalmente transcendidos pela Luz CRISTO.
Não haverá mais a possibilidade de ser atraído por tudo o que é pesado, por tudo o que é sofrimento.
Não haverá mais negação, mas, sim, uma transmutação total, pela própria Consciência, de toda zona de sofrimento.
Eu não quero dizer, assim, que vocês irão curar tal ou tal doença, mas que tal ou tal doença (tal ou tal sofrimento) não terá qualquer peso diante da leveza do Amor, de sua Vibração reencontrada em meio à Unidade.
Isso irá representar, para muitos, a certeza Interior de sua própria Vibração, a certeza Interior de que o que vocês vivem é a única Verdade da Consciência, que todo o resto é apenas Ilusões, que a Ilusão deste mundo não poderá mais prendê-los ao que quer que seja.
Vocês serão, então, não mais os Filhos da lei do Um, mas os Mestres do Um.
Vocês terão, vocês mesmos, se tornado Um, na totalidade, na íntegra, na Vibração e na Verdade.
É a isso que a Luz chama vocês.
É a isso que os Quatro Pilares do Coração (ndr: incluído na coluna “Protocolos” do nosso site) convidam vocês: para transformar a experiência que é para viver.
A experiência a ser realizada vai fortalecê-los no Ser, vai fortalecê-los em seu Samadhi.
O que quer que a vida lhes dê a viver, qualquer que seja a alegria ou o tormento, vocês não são nem esta alegria da vida, nem o tormento desta vida, porque sua Essência é a Alegria, ou seja, o Ser que está no Coração, a realização do Si e da Unidade.
Isso não são palavras em vão, nem postulados, mas, realmente, a Verdade que vocês irão experimentar, cada vez mais, nos próximos dias e nas próximas semanas.
Eis as simples palavras (e as algumas palavras) que eu tinha para dizer e para dar a vocês.
Isso reforça o processo que foi abordado, ontem, pela Estrela GEMMA GALGANI, com relação aos mecanismos gerais da Ascensão.
Eu falo, quanto a mim, enquanto Consciência Vibral que corresponde ao Melquizedeque que eu sou, ou seja, que porta a Vibração de um elemento que vem, justamente, permitir-lhes alimentar o Fogo do Coração (isto é, a Fusão dos Éteres, o novo Ar, os novos Céus, a rachadura do Céu e da Terra), possibilitando-lhes romper seu envelope cardíaco e estabelecê-los nesta Alegria eterna.
Isso não é uma palavra em vão.
Isso não é para buscar, unicamente, em um estado de Alinhamento, ocorrendo no momento em que vocês escolheram (ou não escolheram), mas vai se tornar sua Consciência habitual, cotidiana, ordinária, no sentido o mais maravilhoso que vocês têm a viver, ainda, sobre esta Terra.
Se existem perguntas em relação ao que eu acabo de falar, como palavras muito simples, referentes ao Coração e à Vibração do Fogo do Coração, então, eu quero Comungar com vocês e dialogar, mais adiante, com vocês, sobre isso.
Pergunta: poderia falar de novo sobre o que você chama de “vasos comunicantes”?
O que eu denomino “vasos comunicantes” (além do que pôde ser dito, antes de mim ou ontem) é a Passagem de um estado de consciência a outro estado de consciência.
A Luz Vibral transforma, em vocês, a Consciência.
Ela é a Consciência, vocês o sabem, seja ao nível dos pontos das Estrelas da cabeça, seja ao nível das Portas do Desdobramento da Luz, ao nível do corpo.
O corpo é um Templo onde se realiza a ‘alquimia’ porque o que não é impresso no corpo (e vivenciado na carne) é perdido e se situa, aí ainda, em um plano ilusório.
O fato de viver a Ascensão, aqui (vocês que estão presentes neste corpo e neste mundo), é um elemento importante e essencial que os fez tomar consciência de que nada há a evitar, de que nada há a rejeitar, mas que há apenas que transmutar o estado ordinário da Consciência em um estado extraordinário chamado de Consciência Turiya (ndr: na coluna “Mensagens a ler” do nosso site: ANAEL de 9 de abril de 2011).
Isso procede por toques e vai traduzir-se por momentos em que vocês irão viver uma consciência da Alegria e, por outros momentos em que vocês irão recair na consciência da personalidade (com suas angústias, suas mágoas, seus sofrimentos seus apegos, suas ligações, suas obrigações, quaisquer que sejam).
E depois há momentos em que vocês saem disso sem esforço de vontade porque a Inteligência da Luz Vibral chama por vocês e vem bater à sua porta.
Naquele momento, tudo parece mais leve.
O sofrimento e a mágoa desaparecem.
As ligações desaparecem, inteiramente, sem, no entanto, haver renúncia de responsabilidade, mas tudo é visto com um olhar totalmente diferente.
É este princípio que é chamado de “vasos comunicantes”: é o momento em que vocês passam de um estado de consciência limitada a um estado de Consciência Turiya (da consciência ordinária à Consciência Turiya).
Chegará um momento em que vocês irão aperceber-se, de maneira brutal ou mais progressiva (porque, aí, trata-se de um caminho que é individual), de que vocês se instalam, de maneira cada vez mais simples, de maneira cada vez mais evidente, nesta Consciência Turiya.
Naquele momento, vocês irão constatar que nada deste corpo (qualquer que seja a doença ou o sofrimento, quaisquer que sejam as ligações, quaisquer que sejam os apegos, quaisquer que sejam as responsabilidades) pode alterar a Consciência na qual vocês estão.
Naquele momento (e como eu o disse), irá se tornar evidente compreender (não enquanto compreensão, mas pela própria vivência desta Consciência) que vocês estão na única Verdade possível e inimaginável para o homem.
Eu posso acrescentar que, naquele momento, as Comunhões que vocês buscam estabelecer, de maneira consciente (que isso seja nos Alinhamentos, com pessoas conhecidas ou desconhecidas, com qualquer elemento existente nos Universos), tornar-se-ão a coisa mais natural e mais espontânea.
Porque, naquele momento, vocês não irão se comunicar mais (vocês não estarão mais na relação), mas vocês irão se tornar o Todo.
E, naquele momento, vocês estarão em Comunhão com o Todo e absolutamente nada poderá fazê-los voltar atrás.
A consciência da personalidade, a consciência do corpo de desejo terá desaparecido totalmente.
Pergunta: o processo de Abertura do Coração é comum a todos, no mesmo ritmo?
Irmã muito querida, o que é comum à humanidade é o Reencontro com a Luz, a Passagem da Porta Estreita e o ‘face a face’.
O que vocês vivem, nesse momento, é um processo individual.
Mas, evidentemente, mais o processo individual ganhará em intensidade (em ocupação do tempo como em número de Consciências).
Evidentemente, chegará um momento, sincrônico com a Terra, aonde o processo irá se tornar coletivo, mas todos não poderão se estabelecer, de maneira definitiva (e, talvez, não o desejarão), neste Amor.
Estar na Unidade e no Si é a finalidade de cada Consciência.
As condições do confinamento, as condições da falsificação da Alma, neste mundo, não permitem (porque a Alma decidiu assim) viver e se estabelecer (para toda Alma, em última análise, dissolver-se ela mesma) para estar voltado para o Espírito e permanecer, finalmente, apenas um Espírito livre.
Alguns (muitos) ainda têm necessidade de fazer experiências e de realizar (enquanto estando conscientes da Vibração da Unidade da Consciência do Si, da FONTE) algumas experiências.
Quaisquer que sejam as razões, elas pertencem à liberdade imprescritível de cada Espírito, de cada Alma e de cada corpo.
Entretanto, o momento coletivo final da Ascensão implica, de maneira muito lógica, em certo número de reajustamentos.
Esses reajustamentos serão feitos respeitando (como isso foi dito) a Sentença Vibratória porque a Consciência é a Vibração, a Luz é Vibração, a Consciência é Luz.
Mas, algumas Consciências ainda não desejam ser, na totalidade, a Luz.
Deste modo, então, o que eu expliquei são momentos individuais que devem ser vividos de maneira mais ou menos brutal, mais ou menos intensa, para todos aqueles que têm, ao menos, uma das Coroas ativas: Coroa Radiante da cabeça, Coroa do Coração, é claro, mas, também, Coroa, Lareira do Sacro mais exatamente.
Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.
Muito queridas Irmãs e muito queridos Irmãos, do meu Coração ao seu Coração e do seu Coração ao nosso Coração, nós iremos, juntos, estabelecermo-nos na Comunhão durante alguns instantes.
... Efusão Vibratória / Comunhão ...
Então, eu posso dizer, com cada um de vocês: do Coração do Um ao Coração de todos.
... Efusão Vibratória / Comunhão ...
UM AMIGO os saúda com Amor.
Tradução para o português: Zulma Peixinho
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