Mensagem publicada em 22 de outubro, pelo site AUTRES DIMENSIONS
Eu sou Um Amigo.
De meu Coração a seu Coração, que a Paz, o Amor e a Unidade estejam em vocês.
Queridos Irmãos e Queridas Irmãs dessa humanidade, eu venho me expressar entre vocês.
Eu lhes dei, há pouco tempo, alguns ensinamentos que eu qualificaria de ensinamentos Yógicos.
Yoga significando postura: ‘Yoga da Verdade’.
Esse ‘Yoga da Verdade’, constituído de três partes, teve por objetivo fazê-los trabalhar em meio às suas estruturas sutis a fim de despertar, em vocês, a Consciência em outro estado que aquele que vocês estão habituados cotidianamente.
Eu insisti muito tempo sobre a relação de ressonância existente entre a Vibração ou a Energia e a Consciência, porque, efetivamente, a Consciência é Energia e a Energia é Consciência.
Eu gostaria, hoje, além desses ensinamentos que eu lhes dei, de recolocar um pouco melhor (certamente com palavras, mas que serão acompanhadas pela Vibração correspondente) alguns elementos visando efetivamente, em um primeiro momento, nutrir sua cabeça e, eu o espero, em um segundo momento ou de maneira simultânea, seu Coração, para penetrar mais adiante nas diferenças fundamentais existentes entre a Consciência distanciada e separada e a Consciência Unificada.
Dessa forma, se vocês bem o desejarem, nós empregaremos essencialmente duas palavras sobre as quais eu voltarei: a palavra “ego” e a palavra “Si”.
O ego é a Consciência do ego.
O ego é a Consciência da identificação a uma pessoa e a uma personalidade, a um conjunto de crenças, de funcionamentos em que o elemento motor é fazer uma distinção, uma separação, se vocês preferirem, entre isso que é o ego e isso que é exterior ao ego.
Inclui no ego, não unicamente o corpo, mas o que pertence a um círculo extremamente próximo de nossas relações, de nossas posses, quaisquer que elas sejam.
Portanto, ao nível do ego, vocês dizem: “meu marido”, minha mulher” e não “um marido” e “uma mulher”.
Isso é próprio do ego que funciona por apropriação.
Mesmo se não se pode identificar algo de posse, ele o possui, em todos os sentidos do termo.
E ego é então apropriador.
Ele também distancia, no sentido em que ele vai fazê-los considerar o que é para vocês diferente do que não o é.
O ego tem então um senso inato de ter, de posse e de separação.
É evidente que quando o ego fala dele, há uma diferença fundamental entre o que ele é e o que ele não é.
Há, portanto, uma barreira e um território que é traçado, em si como em meio ao que é denominado ‘círculo próximo’ (social, afetivo, profissional, familiar, etc.).
Esses círculos são aqueles nos quais o ego pode atuar, manifestar seu poder, manifestar seu afeto, manifestar suas funções que são as de representar e de aparecer.
A sociedade ocidental moderna na qual vocês estão, nesse país [França], é, obviamente, profundamente impactada pelos jogos do ego e da personalidade.
A tal ponto que a grande maioria dos seres humanos é persuadida a ser apenas isso, essa família, essas crianças, seu automóvel, seu trabalho, isso ou aquilo, ali se fechando voluntariamente sob uma falsa segurança.
E, aliás, vocês criaram por isso (sobretudo nesse Ocidente) compromissos diversos e variados, se guardando contra isso ou aquilo que viria irromper em meio ao seu círculo do ego, seu círculo de personalidade, seu círculo familiar ou seu círculo profissional.
O Si é uma outra Essência.
O Si não tem território.
O Si não tem limite.
Ele não é aprisionador.
Ele é, ao contrário, abertura.
O ego fecha e separa.
O Si abre e abrange.
O ego está em dualidade permanente porque ele determina suas ações, seus atos, seus pensamentos, em função de um único imperativo: bem / mal.
O que é bom para mim, eventualmente o que é bom para os outros (através de certas adesões a certas crenças) e o que é mal para mim, e o que é mal para os outros.
A moral, por exemplo, é oriunda diretamente desse mundo do ego.
Obviamente, existe uma multidão infinita de ego.
Assim como de seres humanos, eu diria.
Qual é a característica essencial do Si?
O Si não tem território.
Ele é às vezes esse corpo, mas além desse corpo, ele é também a árvore e o pássaro que canta.
Ele é a estrela que é vista no Céu.
Não há mais separação.
Não há mais divisão.
O Si é o que abrange e amplia.
O ego é o que restringe e fecha.
O Si, quanto a ele, os faz penetrar nos espaços infinitos.
Alcançar o Si, é descobrir a Alegria e não mais o prazer.
O ego se satisfaz de prazer e não conhece a Alegria, ou então suas alegrias são o que é chamado de ‘prazeres efêmeros’.
Que isso seja através da sexualidade, através do prazer proporcionado a terceiros, há percepção de uma expansão, mas essa expansão acontece sempre em meio mesmo ao território que é o ego e a personalidade.
No Si, não há mais barreira, mais distância.
Vocês são às vezes esse corpo mas, ao mesmo tempo, vocês não são mais esse corpo.
Vocês são, ao mesmo tempo, esse mental mas vocês são, ao mesmo tempo, não mais esse mental.
A experiência de dissociação vivenciada em meio ao Si (que é, de fato, uma Unificação, mesmo se ela é vivida pelo ego como uma dissociação) é um momento que é reparado por todos em meio à Consciência.
É a experiência mística por excelência.
Isso que foi determinado e denominado, por Sri Aurobindo, o Switch da Consciência.
Mestre RAM lhes deu, em sua época, técnicas respiratórias ou de centralização da Consciência em meio ao Coração, de maneira a fazê-los descobrir ou se aproximar desse Estado de Si.
A Existência [Estado de Ser], agora, da qual nós falamos é a realização do Si, mas não mais fechado no Si, na imensidão desse mundo (ou seja, na matriz), mas que escapou da matriz.
Porque, mesmo em meio ao Si, tal como eu realizei em minha vida, há fechamento em meio a uma Ilusão, mesmo se essa Ilusão compreende a totalidade da Ilusão.
A Existência é uma outra etapa do Si.
Ela é vastidão.
Ela é Eternidade.
Ela é Imensidão, não se limitando mais a esse mundo e a essa matriz, não se limitando mais às dimensões sutis invisíveis, mas percorrendo o conjunto dos Universos, permitindo conectar então a outras dimensões de vida, a outras formas de vida, bem além dessa matriz, bem além dessa Ilusão.
Então, é claro, a passagem do ego ao Si e do Si à Existência, ocorre por certo número de marcadores presentes, Vibratoriamente, ao nível do corpo e, isso, eu insisti longamente.
Agora, existem seres que não vivem esse aspecto Vibratório, no momento, estando como presos em meio a uma identidade, em meio a um ego.
Mas, mesmo nesse ego, o acesso ao Si é possível, na condição de respeitar certas regras.
Essas regras são extremamente simples.
Elas não recorrem mais à Energia, mas diretamente à utilização de sua Consciência a fim de obter uma modificação.
Os pilares lhes foram dados pelos Arcanjos.
Eles são muito precisos: manter uma Atenção e uma Intenção constantes, bem além do que eu poderia chamar de ‘vontade de bem’ que é apenas o reflexo da dualidade (por definição, a ‘vontade de bem’ se opõe e se contradiz ao mal).
Aí, aqui, quando eu falo de Atenção e de Intenção, basta que sua Consciência esteja lúcida e colocada sobre o que vocês fazem e sobre o que vocês são.
Sem distinção de ego, de Si, mas simplesmente, estar lúcida.
Uma lucidez que vai conduzir a Clareza e a Precisão, bem além do bem e do mal que vai fazê-los vislumbrar cada momento, cada instante, de sua vida, não mais sob o olhar do ego, nem sob o olhar de Si, mas com uma Consciência intermediária onde a atenção que vocês vão colocar no menor gesto de sua vida cotidiana, nas menores palavras, irão aproximá-los de um Estado de equanimidade, de um estado de pacificação, propício à eclosão do Si e então à manifestação da Vibração.
Que isso seja ao nível da Coroa Radiante da cabeça, que isso seja em meio à Coroa Radiante do Coração ou ainda ao nível do sacro.
Com efeito, alguns seres, apesar de sua assiduidade, não vivem o ‘Yoga Celeste’.
Por uma razão que é muito simples: a vontade está ainda muito impregnada, a vontade está ainda muito à frente do palco.
Não foi realizado o que o Arcanjo Anael denominou o abandono à Luz.
E aliás, muitos seres humanos não se colocam a questão do que significaria, em Verdade, esse abandono à Luz.
De fato, é um mecanismo às vezes extremamente simples, mas muito difícil de realizar em meio a um mundo ocidental onde vocês têm o costume de batalhar para sobreviver, de batalhar para comer, de batalhar para viver, cada um à sua maneira, mesmo se ela não é violenta.
Mas é um combate.
O abandono à Luz é uma recusa ao combate.
Mas isso não é, tampouco, uma letargia.
É a aquiescência.
A aquiescência à vontade da Luz.
Colocar-se sob a influência real da liberdade da Luz a fim de que esta guie sua vida, seus passos, sua respiração, suas funções (mesmo as mais fisiológicas) na retidão da Unidade.
Isso resulta diretamente da observação da ‘lei de atenção’ e da ‘lei de intenção’.
Em seguida, estando centrado em meio à Atenção e à Intenção (ou seja, do que é denominado o ponto AL e o ponto OD, ou o Alfa e o Ômega, se vocês preferirem) vocês irão traçar seu caminho segundo um novo rigor.
Esse rigor não é aprisionador, contrariamente àquele do ego, mas ele é abertura.
Ele permitirá que definam uma Consciência e que se desembaracem de tudo o que, até agora, os fazia autômatos, porque relegados para segundo plano.
Que isso seja a respiração, que isso seja a condução de um veículo, e mesmo, para alguns de vocês, em meio aos seus relacionamentos rotineiros, de casal, familiar, ou com seus descendentes e seus ascendentes.
Cabe efetivamente tornarem-se de novo conscientes.
O caminho para o Si, isso não é unicamente fazer o bem aos seus filhos ou ao seu companheiro(a), mas é portando-lhes Atenção e Consciência a cada minuto, ou seja, não invadi-los, não enfrentá-los, mas estar realmente, o que eu poderia denominar, estar na escuta e abertos.
Abertos não quer dizer simplesmente “obrigado querida” [ou “obrigada querido”], em meio a um casal, mas estar consciente ao dizer: “obrigado querida” [ou “obrigada querido”].
Fazê-los sair do automatismo para que penetrem o arcano da Consciência.
Isso pode ser uma via de passagem do ego ao Si.
E, além da Atenção e da Intenção, definem-se dois outros pilares extremamente importantes, que foram denominados, pelo Arcanjo Anael: Hic e Nunc.
Denominados em linguagem suméria original: Im e Is e que, se vocês o desejarem, no que me interessa para expor-lhes hoje, eu denominaria: Aqui e Agora.
A Consciência comum tem tendência a se resguardar do futuro.
A prever.
A antecipar.
A ser atingido, também, pelos sofrimentos do passado, pelas provações vividas, pelas cicatrizes emocionais memoriais, pelas cicatrizes mentais de todas as coisas que fizeram seu ego e sua personalidade.
Ao passo que, se vocês se colocam no Aqui e Agora, não há mais lugar para amanhã, não há mais lugar para ontem.
Estando-se lúcido, e estando-se na Clareza do momento presente, estando-se Atento e estando-se na Intenção, além do Bem e do Mal, vocês irão realizar a Cruz tal qual ela foi definida e realizada pelo Arcanjo Metatron.
Colocando-se, portanto, na Atenção, na Intenção, no Aqui e Agora, vocês escapam, à sua maneira, da Consciência do ego e, pouco a pouco, vocês podem penetrar a Consciência do Si, a Consciência do Si que apenas pode se encontrar se não houver qualquer referência a um passado, nem qualquer projeção em relação a um futuro.
É o famoso ‘Aqui e Agora’ do momento presente que irá revelar-lhes o que o Arcanjo Uriel chamou de Presença.
Presença a vocês mesmo pela Vibração do Coração que pode então se abrir e se manifestar para a Consciência, que é a primeira porta do acesso à Existência.
O Si não é a Existência.
O Si é uma das etapas para a Existência.
O Si é já uma realização do Samadhi a um grau que o humano em meio ao ego não pode conceber nem imaginar.
Isso pode se traduzir em diferentes termos como, por exemplo, se fazer Amor consigo mesmo ou estar em prazer permanente como durante o que vocês denominam um ato sexual, mas algo que não dura por um bilionésimo ou um milionésimo de segundo, mas que dura eternamente.
Portanto, ao se adotar, ao nível mesmo da Consciência limitada, o ‘princípio de Atenção, de Intenção’, o ‘princípio do Aqui e Agora’, vocês vão obrigar seu ego a soltar o nível mental.
Sem mesmo falar de meditação, sem mesmo falar de Yoga da Luz ou da Verdade, ou da Unidade, vocês vão pouco a pouco levar sua Consciência a vibrar ao nível do Si.
E, naquele momento, o Coração poderá se abrir.
Por que é que eu lhes digo isso agora e não disse antes?
Porque somente desde pouco tempo a Merkabah interdimensional coletiva despertou, facilitando o Despertar para aqueles que não acessaram a Vibração e a Energia.
Lembrem do que eu acabo de lhes dizer e nós discutiremos, aliás, se vocês bem o desejarem.
A partir do momento em que vocês estão em Atenção e em Intenção, mesmo com relação a coisas comuns e habituais de sua vida, a partir do momento em que vocês se colocam entre o Aqui e o Agora, no instante, a Presença revelar-se-á a vocês.
E não pode ser de outro modo.
E isso pode acontecer instantaneamente.
Não há necessidade de coisas complicadas.
Não há necessidade de perceber, de sentir qualquer Energia, porque isto irá se instalar por si mesmo e irá fazê-los penetrar o ‘mistério do Si’ e a ‘realização do Si’, levando, aí mesmo, à experiência de seus primeiros Samadhi, de seu primeiro êxtase no Interior de vocês mesmo.
A partir daí, a porta do Coração será aberta, a porta do canal central será recoberta de partículas Adamantinas e irá permitir-lhes experimentar muito mais.
Então, retenham simplesmente, através das algumas palavras que eu acabo de lhes dizer, que se sua Consciência egotista se coloca voluntariamente (e pela vontade, desta vez, em um primeiro plano) ao nível da Atenção e da Intenção, se, a cada minuto, a cada sopro de sua vida, vocês se centralizam de novo no Aqui e Agora, naquele momento, vocês serão novamente centralizados e alinhados.
E, naquele momento, a Presença, sua Presença a vocês mesmo, poderá se manifestar.
A armadilha do ego, a armadilha da pessoa que vocês desempenham, cairá e vocês descobrirão esse fenômeno denominado, em outras vezes, o abandono à Luz.
A passagem do ego ao Si é, portanto, uma Revelação, uma descoberta e uma reversão.
Vocês passam do limitado ao ilimitado, do território fechado ao território aberto, que abrange todo mapa e não mais um único território.
Dessa forma, vocês penetram a ausência de distância, a ausência de dissociação.
Vocês passam em Unidade e em Unificação.
Vocês passam em percepção consciente e lúcida, onde não existe nenhuma barreira, nenhuma separação entre seu Si e o Si do outro, porque vocês são fundamentalmente a mesma Essência.
Assim, portanto, nós lhes demos vários caminhos para permitir-lhes conectá-los e associá-los à sua Essência.
Hoje, é importante realizar o Si, isto é, deixar cair a máscara.
Vocês não poderão levar nada do que vocês são, do que vocês creem ser, quando a Onda Galáctica atingi-los.
Vocês apenas irão encontrar, vocês apenas irão levar o que vocês se tornaram e unicamente o que vocês se tornaram.
Então, é claro, aqueles que têm a oportunidade Vibratória de viver as Coroas Radiantes, de viver o Despertar do sacro, não têm que se colocar esse gênero de questões (embora tendo interesse em praticar também a Atenção, a Intenção, o Aqui e o Agora) porque, ao se centrar em meio aos quatro pilares, a instalação da Presença se torna cada vez mais intensa, cada vez mais viva.
Há, portanto, naquele momento, realmente, em totalidade, para esses seres Vibrando a Vibração, dissolução do ego, desaparecimento do pequeno Eu e a instalação definitiva em meio ao Si.
Agora, aqueles que não vivem a Vibração e a Energia podem se servir desses quatro pilares porque vocês fazem atuar, naquele momento, níveis extremamente precisos ao nível de seu cérebro, que são o meio de passagem, de reversão e de acesso à Vibração real do Coração.
É uma oportunidade única que lhes é aberta, durante esse último período de tempo que tem sido chamado de ‘descontado’, para se abrirem à sua realidade suprema.
Cabe a vocês entender.
Cabe a vocês colocar em ação.
Ainda uma vez, nós temos sempre lhes dito, nós não poderemos jamais, jamais, dar esse passo em seu lugar.
Apenas vocês é que podem abrir seu Coração, mesmo que o Arcanjo Miguel e a nova Tri-Unidade possam, doravante, penetrar diretamente em seu Coração e não mais passar pela cabeça, devido à modificação das circunstâncias eletromagnéticas da Terra, devido mesmo à chegada da Onda Galáctica, apenas vocês é que podem decidir abrir definitivamente a porta de seu Coração.
E então, cabe a vocês, por todos os meios que lhes foram dados, pela prática do Serviço, pela prática da devoção, pela prática da Atenção, da Intenção, do Aqui e Agora, vocês irão, inexorável e inelutavelmente, reingressar na dimensão do Si.
Não há obstáculo que vale a pena.
É o ego que apresenta as coisas assim.
Mas mesmo o ego pode ser utilizado para encontrar o Si.
Nós lhes demos também uma técnica respiratória.
Nós lhes demos também meios Vibratórios.
O que é agora essencial desde mais de duas semanas, é que a Energia está contida de Consciência, porque um conjunto de seres humanos se reuniu para revelar, por toda essa Terra, a Merkabah interdimensional.
Portanto, cabe a cada um dos seres humanos, quaisquer que sejam suas crenças, quaisquer que sejam seus freios, quaisquer que sejam sua barreiras, aceder, ele também, em Verdade, se ele o quer e o deseja do mais profundo de seu Ser, à dimensão do Si, e, ainda uma vez, ao acesso possível à Existência.
Quanto mais dias e quanto mais semanas se passarem, mais vocês realizarão os exercícios que lhes convier, mais vocês se aproximarão dessa Dimensão final do Ser: a Consciência Unificada e reunificada.
Isso irá se traduzir, em vocês, por um sentimento de Presença.
Uma Presença ao nível do Coração e de toda a Consciência.
Todas as barreiras irão desaparecer, levando-os a viver o que eu denominei de minha vida “a pequena morte”, “a dissolução do ego”.
Essa crucificação é real.
Ela irá se traduzir, estejam certos, além do episódio de medo dessa morte inicial, pela descoberta da Alegria suprema.
O ser humano não tem outro objetivo senão este.
O ser humano não tem outro objetivo senão se tornar Alegria eterna, felicidade eterna.
Para isso, cabe a vocês se desencravar, literalmente, se seus sofrimentos, de seus problemas.
Lembrem que, segundo a ‘lei de Atenção e de Intenção’, se vocês colocam sua Atenção e sua Intenção sobre um problema, este, o que ele fará?
Ele vai se fortalecer pela ‘lei de atração e de ressonância’...
Então, como vários ilustres lhes disseram, sobre essa Terra, para se interessarem pelo que era belo, para se interessarem pelo que era luminoso, eles tinham certamente razão.
Mas, hoje, isso vai muito mais longe porque a Luz pode tudo.
A Luz é uma concepção e uma vivência Vibratórias em meio das quais a separação não existe.
Não há lugar em meio à Luz Unitária para a doença.
A doença, pode se dizer, é uma Ilusão nesse seu corpo ao qual lhes deram carne e cristalização.
Se vocês estivessem, em totalidade, sob a influência da Luz Vibral, tudo isso que era marcante, em vocês, desapareceria instantaneamente.
Vocês são efetivamente (todos nós fomos) o resultado de nossas crenças.
Mas nós tanto acreditamos em nossas crenças e em nossa memória, e em nosso passado, que nós nos identificamos a isso.
Ora, nós não somos nem esse passado, nem esse futuro.
Nós encontramos o Si a partir do momento em que o ego se cala, a partir do momento em que vocês se imiscuem, vocês mesmo, no tempo presente.
Obviamente, bem além da meditação, hoje, mas nos simples fatos e gestos de sua vida cotidiana, vocês podem encontrar essa Dimensão porque ela está aberta a todo mundo.
Instantaneamente.
A cada dia, a cada instante, a cada respiração de sua vida que os fará avançar para esse fim de ano vai fazê-los viver isso, contanto que vocês o aceitem, contanto que vocês aceitem não mais se fecharem nisso que vocês acreditam ser, contanto que vocês não aceitem mais seguir outra coisa e outra pessoa que vocês mesmo na dimensão do Coração.
A partir do momento em que vocês definem sua Atenção e sua Intenção nesse objetivo, a partir do momento em que vocês se definem no Aqui e Agora, desembaraçados de todo passado e de todo futuro, isso se torna Verdade Vibratória permitindo para A Presença e ao seu Si se iniciarem, por alguns processos, naquele momento, que se tornarão, inexoravelmente, Vibratórios e que irão permitir-lhes penetrar o santuário do Coração.
Eis o que eu tinha para lhes dizer sobre o ego e sobre o Si, porque, efetivamente, a etapa que vocês vivenciaram, essas últimas semanas, lhes permite aceder, de maneira muito mais fácil, eu diria, ao Si.
O ego foi, de certa forma, preso, antes.
Nós rompemos, em meio aos mundos astrais, como vocês o sabem, alguns limites que foram impostos pelos falsificadores.
Nós amortecemos a magnetosfera, a heliosfera, a ionosfera.
Nós também amortecemos a influência de seu corpo emocional sobre vocês mesmo.
Isso é possível, agora, ao nível coletivo.
Basta, entre aspas, que se conectem à boa frequência, que se conectem à boa Consciência.
São vocês que decidem e são vocês que fazem.
Estão aí, meus Queridos Irmãos e Queridas Irmãs, as algumas palavras que eu queria lhes dar para Vibrar sobre o ego, o Si e a Existência.
Eu não nego que há, em vocês, questionamentos relativos a isso porque, evidentemente, o ego vai dizer: “mas é demasiadamente simples”.
Mas não há nada que não seja demasiadamente simples para o Si.
Lembrem que o que é complicado é apenas construção do mental, de um conhecimento baseado sob a Ilusão Luciferiana que os fechou em dogmas, em conceitos, que os fechou em crenças, em certezas que não são a Verdade.
O Si é Verdade.
Pergunta: o que você denomina “Serviço” e “devoção”?
Caro Irmão, o Serviço e o Bakti yoga de que falo não tem nada a ver com aquilo que se atribuiu, pela personalidade, o sentido de Serviço.
Infelizmente, existem muitos seres humanos se dedicando em meio ao Serviço e à devoção para nutrir sua própria personalidade.
O serviço do qual eu falo, a devoção da qual eu falo, estão centrados sobre a Atenção, a Intenção, o Aqui e Agora.
É apenas a partir daquele momento que o Serviço e a devoção podem se tornar eficazes ao nível da realização do Si e certamente não antes como foi compreendido por muitos dos ocidentais, mal compreendido, eu diria, e que colocaram seu ego ao serviço do próprio ego, mesmo servindo o outro.
O Serviço do qual falo e a devoção da qual falo, são antes de tudo ilustrados pela certeza de estar no Aqui e Agora, na Atenção e na Intenção.
Não é preciso que essa Atenção e que essa Intenção sejam justamente para Servir o outro, para dar ajuda ao outro, porque desejar ajudar o outro, é se considerar superior àquele que recebe.
É uma compaixão que seria deformada e falsificada.
O mais importante é se colocar no centro dos quatro Pilares e, em seguida, a ação de Serviço será conduzida pela própria Luz.
Assim, portanto, não é uma decisão tomada pela personalidade de Servir (em meio a um organismo, ou a uma crença, ou aos seus próximos), mas, bem mais, de uma Atenção e de uma Intenção de Serviço colocadas em meio ao Ilimitado e ao Infinito, às quais a ‘lei de atração e de ressonância’ vai responder, apresentando-lhes (independentemente de sua vontade) o que é necessário para Servir, o que é necessário manifestar (ainda mais Amor) e não para decidir em meio à personalidade.
A maior parte do que é denominado, nesse mundo no qual vocês vivem, ajuda, se inscreve nessa lógica de salvador e não em um ótica, em uma lógica de Ética, de Integridade, mas, bem mais, de glorificação do ego e não do abandono ao Si.
Isso é profundamente diferente.
Pergunta: o Serviço pode consistir em sentir a Alegria, mesmo nos atos cotidianos?
O Serviço se define por um Estado de Alegria porque o que é feito no Serviço, sem Alegria, não é do Serviço.
O desaparecimento do desejo e da necessidade é uma condição sine qua non da dissolução do ego e do surgimento do Si.
Não há mais vontade de Servir.
Não há mais vontade de fazer o bem.
Não há mais desejo de fazer o bem.
Há simplesmente a evidência de estar no bem e de ser si mesmo o bem, sem, no entanto, desejar fazê-lo.
Isso resulta de uma atitude Interior e não de uma vontade egoística ou pessoal.
A partir do momento em que as ações que vocês conduzem (mesmo se vocês se ocuparem, por exemplo, com a louça, ou com qualquer outra coisa que seja), quando isso se faz de maneira natural e espontânea, sem desejo, nem prazer, mas em um sentimento de Alegria, então, naquele momento, vocês estão alinhados entre a Atenção e a Intenção, a Ética e a Integridade.
Tem, portanto, naquele momento, vivenciado o Si.
Pergunta: um terapeuta, um médico, por exemplo, estão nessa noção de salvador?
Bem amado, tudo depende do ‘ponto de vista’.
Obviamente, em meio a essa matriz dual, há necessidade de se ter especialistas como os médicos.
Nós estamos bem de acordo.
Mas, a partir do momento em que o Si é encontrado e a partir do momento em que há um caminho para o Si e para a Presença, torna-se evidente que toda ação voltada para o outro, mesmo no sentido daquele serviço, é falsa e corresponde a uma ação do ego através de outro ego.
Porque, você já viu um ego encontrar o Si através da ação de um ego?
Da mesma forma, é possível manter o Si atuando com o ego, mesmo se esse ego lhe pede ajuda?
Tudo é questão de tomada de Consciência.
Certamente, não é questão de suspender os especialistas, nem os médicos, nem os terapeutas, mas simplesmente de se estar lúcido sobre as motivações de uma ação, qualquer que ela seja.
Tudo é questão de Atenção e de Intenção.
Utilizar um conhecimento, qualquer que ele seja, para cuidar de um veículo (que ele seja humano ou mecânico) merece salário e retribuição, é claro, mas os mantêm no círculo ilusório da dualidade, de maneira inexorável.
Vocês não podem pretender alcançar o Si e continuar a fazer o jogo do ego.
É impossível.
O que não impede, uma vez realizado o Si, de trabalhar sobre o Si do outro.
Mas, naquele momento, qual é a diferença?
É que a ação acontece no silêncio e na ausência de conhecimento do outro.
Isso foi denominado, por alguns místicos, a prece exercida para, entre aspas (deve-se colocar isso no contexto), salvar uma alma, como fazia, por exemplo, Santa Teresa do Menino Jesus ou Gemma Galgani que rezavam para desconhecidos, mas que não rezavam por sua cura.
Elas o faziam no silêncio sem nada esperar em troca.
Isso se chama o Serviço e não a ‘ação combinada’, existente nesse mundo dual, que passa um contrato entre dois egos, entre uma máquina e um ego, se vocês preferirem, que vai permitir realizar uma ação de natureza dual, por Essência.
Pergunta: é melhor então abandonar sua profissão de terapeuta?
Querida Irmã, ninguém é obrigado ao que quer que seja.
É um assunto entre vocês e vocês mesmo e somente entre vocês e vocês mesmo.
Cabe a vocês refletir.
Cabe a vocês realizar primeiramente o Si e ver em seguida o que se sucede.
Não é abandonando algo que vocês gostariam de Coração, não é abandonando um sacerdócio, uma função, que vocês irão descobrir o Si.
Coloquem-se simplesmente na Atenção, na Intenção, no Aqui e Agora (Ética, Integridade, se vocês preferirem) e, pouco a pouco, vocês irão penetrar o Si.
E, naquele momento, as coisas irão se estabelecer por elas mesmas.
A ação ou a reação de parar tal ou tal atividade, tal ou tal relação, é apenas fruto do ego.
O Si é.
O Si irradia.
O Si é Alegria e, em meio a essa Alegria, tudo se estabelece conforme o ‘princípio de atração e de ressonância’.
O abandono à Luz permite realizar, naquele momento, o milagre.
Esse milagre é o que Cristo pôde dizer aos seus discípulos: “deixem os mortos enterrar os mortos”, “será que o pássaro se preocupa com o ele vai comer amanhã?”
Enquanto vocês estão apegados ao que quer que seja nesse mundo (eu digo bem ao que quer que seja desse mundo), vocês não podem realizar o Si.
Mas, lembrem também que seres humanos abandonaram tudo esperando encontrar o Si.
Eles, no entanto, não o encontraram.
Não é abandonando tudo que se encontra o Si.
É se tornando si mesmo.
Naquele momento, as condições de vida, as condições do que é chamado de existência, vão profundamente mudar.
Mas, enquanto vocês estão apegados ao que quer que seja, vocês estão cristalizados nesse apego.
Enquanto vocês consideram que seu marido é seu marido, enquanto vocês consideram que sua mulher é sua mulher, enquanto vocês consideram que seu automóvel é seu automóvel, vocês não podem tocar o Si.
O que não quer dizer que deva dar o automóvel, a mulher e o marido, mas sim compreender o alcance das palavras que vocês pronunciam e dos apegos que vocês têm.
O apego à Ilusão não pode impedi-los de encontrar a Existência [Estado de Ser], isso apenas pode freá-los ainda mais para a realização do Si.
É apenas quando vocês fazem suas as palavras de seu maior Iniciado: “que a tua vontade se faça e não a minha”, que vocês realizam o Si.
Não pode ser de outro modo.
Antes dessa etapa, é claro, vocês podem captar a Luz, vocês podem viver experiências de Luz, mas vocês não são a Luz.
É toda a diferença.
A Luz é Alegria.
Como saber se vocês realizaram o Si?
Vocês não estão mais apegados a nada e, no entanto, vocês estão junto de tudo.
E sobretudo, sobretudo, se estabelece em vocês uma Alegria sem objeto, uma Alegria onde cada minuto de sua vida acontece na plenitude do Coração, na plenitude do instante.
Quando vocês saem desse Estado, quando vocês se projetam em uma preocupação, do futuro ou do passado, quando vocês se projetam em um peso vindo de seu passado, vocês saem desse Estado.
E então, saindo desse Estado, vocês não realizaram o Si, vocês vivenciaram a experiência.
Realizar o Si desemboca no acesso à Existência, desemboca no acesso do que está além dessa matriz.
Aí, realmente e em Verdade, vocês tomam Consciência do que os orientais denominaram, desde muitíssimo tempo, Maya, ou seja, que esse corpo é Ilusão, que essa vida mesmo que vocês levam é Ilusão total, mas enquanto vocês estão imersos nele, é sua única realidade.
Não há outra.
Pergunta: quando se contata o Si, o ambiente cotidiano pode gerar sua realização?
Querida Irmã, eu lhe dou duas respostas: quanto mais você se aproxima do Si, mais você se torna independente das circunstâncias ambientais já que você é também essas circunstâncias ambientais.
Quanto mais você alcança o Si, mais o núcleo da Essência do que você é, mais as condições ambientais vão mudar e elas mudarão tanto mais rápido quanto você for para suas próprias profundezas, para seu próprio núcleo de imortalidade porque, naquele momento, a Inteligência da Luz agirá sobre esse ambiente para que ele se conforme à Luz que você se tornou.
A armadilha seria acreditar que tendo vivenciado experiências do Si, experiências místicas, que mudando o ambiente, vocês vão alcançar o núcleo de imortalidade.
Isso é falso porque isso seria de novo recair na dualidade.
Pelo contrário, isso é um encorajamento a prosseguir para esse núcleo de imortalidade, para essa Vibração da Presença, estabelecida em meio ao Coração, que mudará fundamentalmente o ambiente.
Certamente, não por uma varinha mágica, mas eu diria quando mesmo extremamente rápido.
O ambiente, tal como vocês o chamam, vai se conformar ao que vocês se tornaram, ao que vocês realizaram e revelaram.
Mas querer agir sobre o ambiente seria também um erro.
***
Pergunta: poderia nos falar da Onda Galáctica?
Querida Irmã, isso foi longamente desenvolvido.
Eu diria simplesmente que essa Onda Galáctica é constituída por partículas que não existem nessa matriz falsificada na qual estão.
Essas partículas emitem radiações muito características que são conhecidas por seus cientistas (denominadas raios X e raios gama) que são apenas a tradução dessas partículas que entram em seu ambiente.
Nós as temos denominado partículas Adamantinas, ou irradiação do Ultravioleta, ou irradiação
Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.
Queridos Irmãos e Queridas Irmãs, eu lhes agradeço pela escuta que me forneceram.
De meu Coração a seu Coração, que vocês sejam plenos de Graças e de Presença.
Até breve.
Mensagem do Venerável UM AMIGO no site francês:
16 de outubro de 2010
(Publicado em 22 de setembro de 2010)
Tradução para o Português: Zulma Peixinho
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