sábado, 4 de junho de 2011

GEMMA GALGANI Estrela de Maria - 2 de Junho de 2011

Mensagem da Amada GEMMA GALGANI no site francês:
2 de junho de 2011
(Publicado em 3 de junho de 2011)

Eu sou Gemma Galgani.

Irmãos e Irmãs encarnados, que o Espírito esteja em vocês.
Eu venho, enquanto Vibração da Unidade, completar alguns elementos que eu dei, desde algumas semanas de seu tempo.
Eu venho falar-lhes do Caminho da Unidade e da Presença.
Nós todos confrontamos, em nossas vidas, com o princípio imutável existindo neste mundo, denominado o Bem e o Mal.
O Bem e o Mal, de fato, é o que regia o conjunto dos homens e das mulheres, através do que vive a carne, a alma e o Espírito em curso da encarnação.
O homem, e a mulher, de boa vontade, vão buscar, durante sua vida, estabelecer-se no Bem, mas, é claro, sistematicamente, existem flutuações desse Bem e flutuações desse Mal, alternando na vida humana, qualquer que seja.
Mesmo a vida a mais luminosa não está livre de sofrimento e então, de alteração de sua vida.
O Bem e o Mal são parte integrante da alma em encarnação.

O Caminho da Unidade, que eu desejaria falar-lhes, é, de algum modo, uma forma de ‘transcendência’ do Bem e do Mal, onde a alma e o Espírito em encarnação elevam-se na Morada do Espírito e ali vivem uma Consciência onde o Bem e o Mal não existem mais, onde eles são observados como fazendo parte de um mundo onde o Espírito não existe em totalidade e sobretudo, o Espírito não conhece esta noção de Bem e de Mal.
O Mal é parte integrante da vida encarnada, como o sofrimento e a morte.
O Bem é o que é procurado, seja a título pessoal, seja a título coletivo, pelo conjunto dos seres humanos.
Obviamente, a busca individual não é a busca coletiva.
A busca individual do Bem é, muitas vezes, contaminada de desejos, de pulsões não tendo nada a ver com o bem comum.
Isso se chama o ‘individualismo’ ou o ‘ego’.
Então, é claro, ao nível do Bem coletivo, podem parecer existir elementos mais motivadores e mais luminosos.
E, no entanto, muitos seres humanos, em um grupo buscando o Bem, vão se opor a um outro grupo de seres humanos, ele também, buscando o Bem.
Simplesmente, cada grupo, qualquer que seja sua importância, não tem a mesma visão, nem a mesma conceituação, do Bem.
Acontece mesmo que em ‘nome do Bem’, alguns grupos defrontam-se.
Isso leva irremediavelmente a alma a se colocar a questão e a compreender que o Bem de um grupo não é o Bem de outro grupo.
Então, onde está o Bem, onde está a Verdade?
Já que a vivência do Bem de um grupo não é absolutamente a mesma que de outro grupo.

Onde se situa a Verdade?
E bem, a Verdade não é deste mundo.
A Verdade está presente em meio ao Espírito e o Espírito não conhece nem o Bem nem o mal.
O Espírito está além do Bem e do Mal, ele o transcende englobando-o e superando-o.
Portanto, o Espírito pertence, de maneira definitiva, à Unidade, esta Unidade que eu portei em minha última encarnação, desde meu nascimento até o final de minha jovem vida, onde me foi dado a viver em presença de Cristo e do Espírito, dos Anjos, de maneira cotidiana.
Ainda que o corpo que eu habitava sofria, eu não era afetada em minha Consciência e em meu Espírito por este sofrimento, tão simplesmente porque eu estava estabelecida na Unidade.
Tem sido dito frequentemente a vocês que a Unidade é a Alegria, que a Unidade é a Paz.
Então, naturalmente, a Unidade, é possível ali aderir como um conceito, ali aderir como um objetivo.
Mas a Unidade não é um objetivo nem um conceito.
É um ‘estado de ser’ transcendendo todos os limites pertencentes a esse mundo e à personalidade.
A Unidade não pode de modo algum fazer parte da personalidade.

A Unidade é a visão do Espírito correspondendo, também, ao que eu desenvolverei neste momento e que é denominado Presença.
A Unidade é um estado onde não existe qualquer sofrimento.
Mesmo se o sofrimento existe nesse mundo e ele é percebido, mesmo se o sofrimento existe nesse corpo que é habitado, o Espírito eleva, além deste estado, a Consciência, engloba, de algum modo, e supera grandemente, transcendendo-os, todos os elementos em relação com o Bem e o Mal.
A Unidade é então um ‘estado da Consciência’, antes de qualquer coisa, que toca o Espírito, que toca o Cristo, o Sol, pouco importa os nomes que vocês lhes deem, mas, em todo caso, um estado onde não existe qualquer insuficiência, qualquer sofrimento, um estado que hoje o ser humano pode viver, individual e coletivamente, pelo retorno da Luz.
A Unidade confere também algumas características do humor, vindo transcender, literalmente, a personalidade.
A personalidade do ser humano é sempre marcada pela privação, pelo desejo, pela necessidade, pela comparação e, certamente, pela ‘alternância’ de Bem e de Mal permanente.
O estado de Unidade, quando ele se estabelece e aparece, vem bloquear tudo o que estava estabelecido anteriormente, permitindo transcender todos os limites e um conjunto de coisas que eram procedentes do mental, próprio da personalidade, e das emoções, próprias da personalidade.
A Unidade não é um estado mental.
A Unidade não é um estado emocional.
A Unidade é, efetivamente, um estado de Alegria.
Quando o ser humano atinge este estado, ele tem a íntima convicção.
Ele não pode mais se colocar a questão de saber se ele está em Unidade ou não porque ele a vive a cada sopro.
Ele vive então o Espírito e o Espírito, quando ele toma posse da alma e do corpo vem transmutar a alma e transmutar o corpo, e o eleva em níveis Vibratórios bem diferentes da causa comum da encarnação.
Há, de fato, naquele momento, a presença de uma visão panorâmica ‘globalizada’, onde todas as separações que existiam anteriormente desaparecem delas mesmas.
Os muros desmoronam-se, a personalidade é de certa forma, submetida e transcendida, ela mesma, pela potência do Espírito, pela potência da verdade, permitindo estabelecer a Presença.

Na Unidade, não há qualquer afeto e, no entanto, o ser está plenamente presente.
Ele não está indiferente nem distante nem em outros lugares, mas, justamente, plena e totalmente aí, presente a cada instante e a cada sopro.
Vários seres chamaram isso de o ‘Eterno Presente’, fazendo, aí também, transcender, ultrapassar os limites do tempo, onde a pessoa não é mais afetada nem por seu próprio passado nem pelo passado da humanidade, nem pelo futuro, o seu como aquele da humanidade.
Este estado de Unidade é então independente do tempo que se escoa, independente de qualquer ferida, independente de qualquer projeção.
Ele se manifesta, antes de tudo, pela Alegria Interior onde o humor, de algum modo, não é mais afetado pelo vai e vem do mental, pelo vai e vem das emoções ou das circunstâncias da vida.
O ser humano, naquele momento, pode fazer, pode manifestar e conduzir sua vida como qualquer ser humano, mas a Consciência não é mais a mesma.
Então, naquele momento, há Elevação, Ascensão, há Transmutação e Ressurreição do Espírito na carne, transmutando, por sua vez, a carne e elevando-a nos domínios do Espírito.

Obviamente, alcançar a Unidade necessita já aceitar, mesmo mentalmente, que existem estados bem diferentes da Dualidade inexorável da encarnação, aqui, sobre esta Terra.
Colocando já esta aceitação, um primeiro passo é dado para a Unidade, mas, contudo, isso não é ainda a Unidade porque, o conjunto das estruturas da personalidade vai tudo fazer para refutar a Unidade, para refutar mesmo a Crença nesta Unidade.
A personalidade apenas existe pelo jogo da Dualidade, pela alternância do Bem e do Mal, feito de satisfações, de privações.
Então, é claro, todos os constituintes da personalidade vai sempre tudo fazer para afastar, de alguma forma, esse perigo da Unidade.
A Unidade é vivenciada como um ‘perigo’, tanto pela personalidade como por toda humanidade porque a humanidade tem medo de perder certo número de coisas adquiridas na encarnação.
A personalidade, ela também, tem medo de perder seu papel e sua preeminência porque de fato, quando a Unidade se desvenda, há realmente uma ‘transcendência’ e, à primeira vista, uma morte total da personalidade, uma morte total de toda reivindicação porque, naquele momento, o ser humano torna-se inteira e totalmente, corpo/alma/Espírito na mesma Vibração e na mesma percepção da Consciência.
Então, evidentemente, vários Anciãos lhes falaram, hoje, de Vibrações que podem existir e se manifestar, traduzindo, aliás, o acesso a esta Consciência Unificada.

Viver a Unidade é a maior das alegrias que possa viver um ser humano em encarnação porque esta Alegria não depende jamais de qualquer circunstância exterior nem de qualquer satisfação.
É simplesmente o estabelecimento da Consciência, em seu aspecto o mais amplo, que desencadeia esta Alegria e esta forma de completitude, aonde nada vem faltar, onde nada é desejado porque tudo está estabelecido no Ser e na Presença.
A Presença é então um ‘estado de Consciência’ particular onde se manifesta a plenitude, a completitude, a ausência de desejo, a ausência de necessidade, mesmo.
Mesmo se a alma pode percorrer ainda todos os “prazeres” desta vida, ela não está ali apegada nem submissa, ela está, integralmente, desprendida.
A Unidade é também a transcendência da história pessoal da encarnação, em que mais nada vem afetar, de maneira alguma, o Eterno Presente que é encontrado, não pode intervir de maneira alguma.
A Unidade é, efetivamente, este Abandono à Luz e esta doação total, de si mesmo, à Luz.
E esta doação acompanha-se de uma ausência total de reivindicações.
O ego é transcendido e transmutado pelo Sopro do Espírito e pelo Fogo do Espírito.
Mesmo se o ser pode, naquele momento, manifestar, a dados momentos, atitudes habituais, visíveis do exterior, de uma personalidade, não é estritamente nada porque a Consciência tem grandemente superado o contexto da personalidade para se estabelecer nesta noção de Estado de Ser, de Consciência Unificada e também, principalmente, de um ‘estado de Presença’.
Este estado de Presença é um estado de união total com a Luz, com a Vibração da Luz e com o estado Cristo, que vocês nomeiam KI-RIS-TI.

Então, naturalmente, a Unidade pode às vezes ser uma experiência, transitória e temporária, podendo manifestar-se ao curso de certos trabalhos ou de certos estados, associados diretamente ao acesso à Alegria Interior ou ao Samadhi.
Mas assim que a erupção da Consciência ocorre em meio ao Espírito, é preciso, obviamente, deixar se desvendar totalmente o Espírito e deixar se apagar, de algum modo, a personalidade, os desejos, tudo o que fez a história pessoal de uma vida que não tem mais qualquer sentido, no sentido do Espírito.
Enquanto vocês aderem, vocês mesmos, à sua própria história, enquanto vocês são tributários de seus próprios sofrimentos, vocês dão-lhes um peso impedindo-os de alcançar a leveza do Estado de Ser.
Hoje, nos tempos que estão para viver, tempos da Última Reversão levando à Ascensão e à Ressurreição, essas noções são extremamente importantes de aceitar, se, entretanto, vocês desejam conectar de novo sua Unidade, viver o Estado de Ser e o que é denominado multidimensionalidade.
Vocês não podem manter um e outro, ao mesmo tempo.
Muitos, efetivamente, são persuadidos de que eles poderiam manter uma forma qualquer de personalidade, com suas alegrias, com suas feridas, com seu conteúdo, e o acesso à Unidade,
Isso é totalmente impossível.

Não podem existir, em meio ao mesmo corpo e à mesma Consciência, os dois estados da Consciência totalmente opostos: um que é fragmentário, que aprisiona e que limita e o outro que é ilimitado, que é Liberdade, que é autonomia.
É um ou outro.
Quanto mais o tempo vai se desenrolar na ampulheta do tempo que resta transcorrer sobre este mundo, mais vocês estarão lúcidos sobre as frases que eu acabo de pronunciar.
Vocês não poderão manter a Presença e manter a personalidade.
Ou uma, ou outra.
Portanto, isso pode ser denominado um sacrifício, um abandono, uma doação de si, mas, seja o que for, isso vai lhes aparecer de maneira cada vez mais evidente, cada vez mais flagrante, eu diria.
Lembrem-se de que a Unidade vai dar obrigatoriamente na transparência.
A transparência é ser capaz de se deixar penetrar e passar por tudo que passa o homem normal, sem ali se prender.
Se uma emoção ocorre, então a Consciência se ‘expande’, a Consciência da Unidade sabe muito bem que ela não é esta emoção.
Se uma atividade se manifesta lógica, em todas essas atividades que vocês têm levado, a Consciência expandida sabe muito bem que ela não é isso.
Não pode mais existir identificação às suas próprias emoções, às suas próprias atividades mentais, às suas próprias funções, mesmo.
Tudo isso faz parte, eu diria de um aspecto ‘discriminativo’ que a própria Consciência vai explorar e viver, cada vez mais, para todo ser humano.

Então, é claro, isso lhes foi dito, o ‘marcador’ o mais importante da Unidade, além dos aspectos Vibratórios que lhes foram dados, é, obviamente, a capacidade para estar na Alegria, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu humor, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas emoções, quaisquer que sejam, ainda, as circunstâncias de seu ambiente.
A Unidade é então bem mais ampla que um simples conceito ou que uma simples adesão a um princípio.
É um estado de Consciência, real e autêntico, pondo fim aos combates, pondo fim à personalidade nisso que ela tem de limitado, nisso que ela tem de fragmentado e de sofrimentos.
Mesmo se existia um sofrimento, em meio ao corpo, isto é vivenciado em ‘total desprendimento’, em harmonia completa porque não pode mais ali haver, naquele momento, sequer uma identificação a qualquer sofrimento manifestado pela carne ou pela própria emoção.
Viver a Unidade vai propiciar, gradualmente e à medida do desvendamento da Luz, agora realizado desde a Última Reversão, para vocês, a possibilidade de penetrar, de maneira lúcida e totalmente consciente, esta Consciência Unitária e vivê-la.
Mas lembrem-se, lembrem-se disso: isso será sempre ‘um ou outro’, mas jamais os dois.
É nesse momento que vocês compreenderão e viverão o Abandono, ou não, integralmente, à Luz, verificando, por aí, se lhes é possível viver a última Crucificação.

Para isso, obviamente, é preciso superar alguns condicionamentos associados ao próprio ser humano, nesta Dimensão, superar certos ‘apegos’ inerentes a qualquer vida, dos quais os mais importantes são, é claro, os medos e, sobretudo, o medo da morte ou o medo da aniquilação de sua própria pessoa.
Porque se vocês estão estabelecidos verdadeiramente na Unidade, na Consciência expandida, na Consciência do Espírito, qual medo pode existir nesse corpo, qual medo pode existir na personalidade que é transcendida e que se apaga diante do Espírito e diante da Verdade?
Estar Presente a si mesmo, estar Presente a Cristo e à Luz não pode ser compatível, de maneira alguma, com um medo.
O medo vai arrastá-los inexoravelmente para a consciência fragmentada e afastá-los da Consciência da Unidade e da vivência da Unidade.
Então, é claro, se eu insisto sobre isso, é que o período que se abre a vocês, como foi dito por Maria e pelos Arcanjos e mesmo pelos Anciãos, vai aparecer-lhes cada vez mais evidente.
Certa forma de ‘tensão’ pode ocorrer no Interior do ser, tensão para a personalidade e seus medos e tensão para a Unidade.
Isso faz parte, realmente, da etapa que se abre diante de vocês agora: vocês irão aceitar, realmente, viver a Unidade?
Vocês irão realmente aceitar tornar-se a Luz?
Ou vocês irão permanecer prisioneiros nesse corpo, prisioneiros em seus limites, prisioneiro em seus condicionamentos?
Isso é uma ‘decisão mental’, não é um desejo que vai realizar isso.
Isso não é mais a vontade pessoal, mas sim esta ‘tensão para o Abandono’ que lhes falou um dia minha Irmã Hildegarda, e que corresponde verdadeiramente à sua capacidade para demonstrar sua aptidão, real, para estabelecer-se na Consciência Ilimitada.

Para isso, além da Alegria, que é o marcador principal, alguns elementos podem se desenrolar em suas vidas, que assinalarão sua adesão e sua vivência da Unidade.
Uma série de elementos associados à lei da Graça, à lei da Atração vai ‘substituir’, pouco a pouco, os pesos de suas vidas.
Por vezes, os acontecimentos que podem ser, à primeira vista, considerados como traumatizantes para a personalidade, vão, conjuntamente, contribuir para estabelecê-los na Verdade da Unidade.
É nessas circunstâncias que vocês farão demonstrar, a si mesmo, que vocês estão realmente na Unidade.
É mais fácil proclamar-se na Unidade quando, efetivamente, tudo corre bem na vida da personalidade.
É muito diferente quando as circunstâncias da vida da personalidade são profundamente desfavoráveis.
É naquele momento que é preciso elevar-se na Vibração, acima da pequena pessoa, a fim de se estabelecer realmente na Unidade.
É naquele momento, e somente nesta condição, que a Presença se revela a vocês, que o Cristo lhes aparece, que a Luz os inunda e transporta vocês no Êxtase.
Gradualmente e à medida que vocês serão transportados neste Êxtase, gradualmente e à medida que vocês serão crucificados, então, naquele momento, pouco a pouco ou de maneira fulgurante, vocês irão se desprender da Ilusão, completamente.
De fato, quando os Anciãos lhes dizem que este mundo é totalmente ilusão, quando os Arcanjos lhes dizem que sua própria vida é uma ilusão, eles não querem dizer por aí que a vida é ilusão, mas justamente, que a Vida é tudo, exceto a ilusão da vida que vocês creem viver.
A verdadeira Vida, o Caminho, a Verdade e a Vida são no Espírito e não na carne.

Hoje, é-lhes solicitado ‘transmutar’ a carne e elevá-la.
Muitos seguiram, muitos aderiram ao que uns e outros de nós lhes dissemos.
Resta-lhes, agora, prová-lo.
Resta-lhes, agora, demonstrá-lo, estabelecendo-se em sua Unidade.
E para isso, quaisquer que sejam as circunstâncias de suas vidas, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja sua desvantagem, quaisquer que sejam seus sofrimentos, lembrem-se: nada disso lhes pertence porque vocês não são isso.
É isso que os conduz à Unidade: desidentificarem-se totalmente de tudo o que torna a vida na carne, sem, no entanto, deixar a carne, mas transmutando-a.
Vocês não podem manter qualquer ilusão porque o momento chegou de viver a ‘transparência’.
Maria lhes disse: a transparência vem a vocês, ela vem revelar, em totalidade, o que deve sê-lo.
Se vocês são Luz, se vocês estão na Unidade, nada haverá para revelar.
Mas vocês não poderão mentir a vocês mesmo.
Vocês irão se ver de maneira cada vez mais clara porque, efetivamente, o momento do Julgamento Final, tal como foi chamado pelos profetas, corresponde unicamente ao ‘face a face’ com vocês mesmo.
Mas não vocês mesmo nesse corpo, mas vocês mesmo na Verdade.
Este Julgamento Final é uma Verdade porque, à medida com a qual vocês julgaram, vocês irão julgar vocês mesmo.
Não há julgamento exterior a vocês mesmo, isso não existe, são vocês mesmo que se julgam e que se pesam em termos da Luz e da distância existindo entre o que vocês creem ser Luz e a Verdade da Luz.
Isso, é preciso conscientizá-lo.
Eu lhes falo, obviamente, a vocês que buscam viver esta Unidade.

Agora, lembrem-se, também, de que se vocês não mentirem a si mesmo, de que se vocês forem seduzidos pela matéria, vocês não têm mais que se sentir culpados de nada porque lhes será feito exatamente segundo sua Vibração.
De qualquer modo, assim como Maria lhes disse, é o conjunto da humanidade que vive sua Liberação.
Simplesmente, esta Liberação conduz a um futuro diferente conforme vocês estejam estabelecidos ou não em sua Presença e em sua Unidade.
Não há caminho melhor que outro, não há Vibração melhor que outra, há numerosas Moradas na Casa do Pai ou da Fonte.
Cabe a vocês ali estabelecerem-se, de acordo com vocês mesmo.
O mais importante é a concordância com vocês mesmo porque aquele que tiver uma vida justa, em total acordo com si mesmo, será muito menos impactado pelo desvendamento e desdobramento da Luz do que aquele que mente a ele mesmo e que mente para a Luz.
Tudo isso é algo que vocês irão viver, é algo que vem a vocês, doravante e que faz parte do desdobramento da Luz em totalidade.
Naturalmente, algumas de minhas Irmãs falaram-lhes dos caminhos os mais rápidos para ir para isso: a Inocência, a Infância, a Simplicidade, a Humildade.
Alguns Arcanjos falaram-lhes dos quatro Pilares [Atenção, Intenção, Ética e Integridade].
Tudo isso reagrupa os mesmos conceitos, mas, principalmente, as mesmas experiências para realizar e para manifestar.
Lembrem-se de que, quanto mais os dias e as semanas de seu tempo vão avançar, menos vocês poderão mentir, a vocês próprios como no exterior, porque o ‘face a face’ irá lhes revelar, naquele momento, suas próprias mentiras.
A mentira pertence à personalidade.
Ela não pode pertencer de modo algum à Consciência da Presença e à Consciência globalizada, a ‘Consciência Unitária’.

Portanto, viver a Unidade é adotar um comportamento de acordo com esta Unidade, mas, é claro, isso não deve ser um constrangimento imposto como uma moral ou algo de exterior.
É algo que é vivenciado ‘diretamente’ pela própria Consciência.
Durante a Última reversão que está em andamento, sobre o planeta como em vocês, vocês deverão conscientizar-se disso, de tudo isso, vocês deverão experimentá-la e se moldar, assim, na Unidade ou na não Unidade.
Lembrem-se de que a Unidade, este estado particular da Consciência humana, eleva vocês além de qualquer sofrimento.
Elevando-os, ela não desencarna vocês, mas ela lhes permite viver a encarnação de maneira muito mais completa que a que foi o caso até agora, para a Consciência humana, em sua totalidade.
Esta visão panorâmica, este ‘ponto de vista’ profundamente diferente da Unidade é algo de bem real.
A alma humana que experimenta isso, a personalidade que a experimenta, sabe de maneira imediata, ela não se coloca mais a questão de saber se a alcançou ou não.
Porque isso transparece, integralmente, nas Vibrações, na Alegria, na própria vida que se revela então segundo o princípio da Graça e não segundo o princípio do ‘livre arbítrio’, segundo o princípio da ação/reação.
A vida torna-se livre.
Quaisquer que sejam os sofrimentos, quaisquer que sejam as condições, ela é totalmente livre e isenta dessas condições e dessas circunstâncias.
Eis ao que vocês são chamados a manifestar, cada vez mais.
Eis ao que vocês são chamados a engrandecer, a desabrochar em vocês, até agora do que foi denominado ‘Julgamento Final’, que é apenas sua Ressurreição na Eternidade.

Então, naturalmente, quanto mais vocês se estabelecerem na Unidade, de forma total, menos vocês serão, de qualquer modo, afetados de alguma maneira pelo ‘Choque da Humanidade’, porque vocês já terão se tornado a Luz, vocês já estarão transparentes.
E a Luz, então, não encontrará qualquer obstáculo no interior de sua Consciência: vocês terão se tornado a Fonte, vocês terão se tornado o Tudo e vocês serão o Nada, ao mesmo tempo.
Então eu os engajo, firmemente, a irem além das palavras.
Eu os engajo, firmemente, a viver isso e, para isso, não há outra escolha que mergulhar literalmente em vocês mesmo neste estado de Abandono, neste estado de doação de si à Luz, integralmente.
O conjunto das Vibrações e o conjunto de suas percepções Vibratórias permitem isso, agora, em totalidade.
Como lhes disse Maria, as Coroas fusionam-se e, sobretudo, o abrasamento pelo Fogo do Espírito, traduzindo-se pelo Despertar da Kundalini, vai acontecer cada vez mais sensível, em vocês, e vocês observarão, aliás, nesta ocasião, pelo Despertar mesmo desse último Fogo, se existem em vocês zonas de resistência ou não.
Lembrem-se de que não existe qualquer obstáculo físico, qualquer obstáculo exterior que possa impedir esta elevação fulgurante da Kundalini.
Somente podem existir, em vocês, os obstáculos ligados à personalidade.

Absolutamente nada pode existir do exterior porque mesmo as circunstâncias de suas vidas são determinadas por vocês mesmo e somente por vocês mesmo.
Não existe (como vocês o constatarão, se vocês atingem esses estados) absolutamente nada do exterior porque, na Unidade, o interior e o exterior formam apenas um: vocês são às vezes esse corpo, mas vocês são às vezes todos os corpos do planeta.
Vocês são às vezes as estrelas, vocês são o grão de areia.
Isso não é uma visão do espírito, mas sim uma ‘vivência’ do Espírito.
Eis o que é chamado a revelar, eis sobre o que seu mental, ainda seu mental, deve se debruçar de maneira mais séria.
Enquanto vocês reivindicam por vocês mesmo, vocês não estão na Luz.
Enquanto vocês desempenham um papel em relação a outro ser humano, se é um poder, se é a necessidade de ajudar, vocês não poderão estar na Unidade, mas vocês jogam ainda o jogo da Dualidade, com seus diferentes componentes.
É disso que é preciso extrair-se, urgentemente, pelo desdobramento da Luz que vem a vocês.
Eis as algumas palavras complementares que eu tinha que dar a vocês, sobre a Unidade e a Presença, sobre o ‘Caminho da Unidade’.
Se há, em vocês, perguntas em relação a isso, de maneira geral, não individual, então nós iremos, juntos, tentar avançar mais, talvez, sobre isso.
Pergunta: um dos marcadores da Unidade é viver as coisas difíceis sobre um outro nível?

Querida Irmã, cada alma tem uma destinação e um caminho diferentes, na encarnação e no Espírito.
A Luz pode às vezes encontrar caminhos abruptos, de maneira a aproximá-los dela.
Então, efetivamente, certo número de elementos difíceis pode se manifestar, mas esses elementos difíceis contribuem para aumentar a Luz.
A Luz permite vê-los claramente.
O principal é não sucumbir a este sofrimento, qualquer que ele seja, e permanecer na Unidade.
Existem, na história humana, muito numerosos exemplos de Consciências tendo vivenciado sua Unidade integralmente, tendo sido afetados, tanto por doenças muito graves como por circunstâncias de vida às vezes muito penosas.
Mas toda a diferença vem justamente da Consciência Unitária que não é mais identificada a tudo isso.
Agora, a Alegria, quaisquer que sejam as circunstâncias exteriores, é aparente.
Não pode mais ali ter afeto ligado a um sofrimento qualquer que ele seja em meio à Unidade.
Lembrem-se também de que durante a última passagem, efetuada desde pouco tempo (a penúltima Reversão, a Abertura da boca), algumas Sombras foram eliminadas pela própria Consciência, permitindo-lhes ver claramente o que estava ainda aí.
Insistiu-se, aliás, sobre o fato de não dar peso ao que era visto e vivenciado, mas, simplesmente, olhando-o, aceitando-o, havia transcendência desta forma de sofrimento.
Isso é válido também para as últimas coisas tendo necessidade de ser iluminadas, a fim de encontrar a transparência total da Unidade e da Presença.
Mas lembre-se de que, seja o que for que se manifesta no exterior ou dentro, o mais importante é encontrar a Alegria e a Paz porque a Unidade é Alegria e Paz.
Não pode ser de outro modo.

Pergunta: a instalação da Consciência Unitária é unicamente uma escolha de Consciência?

Sim, em nenhum caso pode ser uma escolha da personalidade.
Porque a personalidade fará tudo para afastá-los deste estado porque ela sabe muito bem que isso significa seu fim, seu fim enquanto elemento motor e dominante pois, naquele momento, a personalidade torna-se, em totalidade, submissa à Unidade.
Poderíamos, avançando mais ainda, dizer que esta escolha não é uma escolha, é um estabelecimento ‘natural’ quando a Dualidade é transcendida e superada.
Isso foi denominado: realizar o Si.
Isso foi denominado a Realização.
Isso foi chamado de diferentes nomes.
Mas isso reveste sempre a mesma realidade, mesmo se, segundo as culturas, as épocas, as descrições puderam, por vezes, ser diferentes.

Pergunta: se a personalidade não conta nada no estabelecimento na Unidade...

Ela não pode absolutamente nada, bem ao contrário.

Pergunta: ...como desenvolver esse acesso à Unidade e esses momentos de Graça?

Simplesmente silenciando, sem constranger, tudo isso que é da ordem da personalidade.
Esse é o objetivo da iluminação da Luz, que vem mostrar as zonas de opacidade, as zonas fragmentadas existindo em qualquer personalidade.
Então, naquele momento, o simples fato de aceitar ser iluminado pela Luz contribui para estabelecer a Unidade e a Graça.
Isso corresponde, ponto a ponto, a um conjunto de ensinamentos importantes que lhes foi dado pelo Arcanjo Anael, Arcanjo do Relacionamento e do Amor, desde agora dois anos.
É isso, o Abandono à Luz.

Pergunta: se se vive já estados Unitários, por que não temos acesso mais facilmente?

Isso está simplesmente ligado, ainda uma vez, à opacidade da personalidade.
Lembrem-se de que a personalidade fará tudo para afastá-los deste estado.
Então, é claro, algumas técnicas, de modos de proceder lhes foram dadas pelos Anciãos, por exemplo.
Mas, além disso, o Abandono à Luz se realiza e permite penetrar, eu diria, a Eternidade do Estado de Ser, da Presença, da Unidade quando o sacrifício final é realizado, ou seja, quando a personalidade aceita se apagar totalmente.
Isso foi chamado de diferentes nomes também, a humildade e a simplicidade sendo os elementos os mais importantes.
Enquanto existe, em meio à pessoa vivendo na carne, um desejo de ‘apropriação’ do que quer que seja, mesmo se isso parece justificável segundo as regras morais, sociais, éticas da humanidade encarnada, não pode ali haver Abandono à Luz.
A Luz, o estado Cristo, pede um abandono total do que não é a Luz.
E isso necessita uma ‘iluminação’, esta iluminação se faz mais ou menos potencialmente, mais ou menos rapidamente, de acordo com cada caminho.
Mas lembrem-se também de que, quando lhes foi dito que tudo já está aí, é efetivamente o caso.
Não há nada a buscar no exterior.
Isso também é uma tomada de consciência.
Isso também é a Verdade da Unidade.
Vocês puderam levar várias vidas a meditar, a rezar, para aproximá-los deste estado, mas ‘penetrar’ este estado, integralmente, apenas pode se fazer realmente quando há sacrifício total da personalidade, não em sua aniquilação e em seu desaparecimento mesmo da encarnação, já que tudo deve se realizar aqui.
E quando vocês não aceitam ser nada, vocês não podem se tornar o Tudo, se vocês são ainda alguma coisa sobre esse mundo.
Isso, obviamente, não quer dizer tampouco que é preciso retirar alguma parte onde não existe mais nada.
Esse mecanismo acontece no Interior de vocês e não em qualquer posse exterior.
Porque vocês podem realmente nada ter e desejar possuir o mundo e vocês podem possuir muito, embora nada tendo.

Pergunta: a Unidade, é estar Aqui e Agora na Alegria?

Sim, a Unidade é no Aqui e Agora porque a Unidade conhece apenas esse tempo.
Ela não conhece o conceito linear do tempo e a Consciência vivendo sua realização, escapa da influência do tempo, ela é multidimensional.
Ela não pode existir nem no instante seguinte nem em qualquer passado que existe apenas nesse mundo.
Aí também, pode se tratar de uma técnica ou de um meio de aproximá-los da Unidade, de centrarem-se, a cada respiração, no Aqui e Agora e se perguntarem, a cada vez, se vocês estão no Aqui e Agora.
Mas isso não basta.
É preciso também se abandonar à Luz.
E isso é efetivamente mais fácil se vocês estão no Aqui e Agora, se vocês não estão no instante seguinte ou em seu passado.

Pergunta: como viver a Unidade quando existem colocações na Luz de nossas Sombras?

Querida irmã, a colocação na Luz das Sombras é o que permite alcançar a Unidade.
Tudo não é para se debruçar no que é visto.
É preciso aquiescer ao que é visto como Sombra.
A personalidade vai fazê-la crer que você é essas Sombras.
O Estado de Ser vai tirá-la dessas Sombras, não as rejeitando para longe, não as enterrando, mas as iluminando.

Pergunta: se a Alegria não é duradoura, é devido exclusivamente às sombras não reveladas?

Sim, porque não há qualquer razão, quando a personalidade é transcendida, crucificada, revelada, quando a carne é transmutada, não existe qualquer razão para que a Alegria não seja duradoura e eterna, qualquer que seja a circunstância, as circunstâncias da vida desta carne.
Existem experiências e tudo o que vocês vivenciaram levou-os a viver certas experiências.
Hoje, não é mais a experiência que é para se viver, mas é o ‘estado’, e isso passa por uma escolha crucial.
É o caso de dizê-lo.

Não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.

Irmãos e Irmãs, que minha Presença entre vocês desperte, em vocês, sua própria Presença.
Essa será minha bênção para vocês.
Que a Presença da Unidade se revele.
Até dentro de alguns instantes.


Tradução para o português: Zulma Peixinho
http://portaldosanjos.ning.com

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