quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

OMRAAM (Aïvanhov) - 11 de Dezembro de 2011


Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês: http://www.autresdimensions.com/article.php?produit=1304 
11 de dezembro de 2011 
(Publicado em 12 de dezembro de 2011) 


 E bem, caros amigos, eu estou extremamente contente de reencontrá-los. Então, eu lhes transmito, a todos vocês, aqui, todas as minhas bênçãos.
Hoje, eu nada tenho a anunciar de particular, porque os Arcanjos muito falaram, não é, ontem, e eu vim para ver um pouco o que bloqueia, hoje, no desenrolar do que vocês estão prestes a viver.
Então, eu os convido a fazer todas as perguntas que vocês quiserem.
Eu os escuto.


Pergunta: como dialogar, com os próximos, sobre o que vivemos?
Então, aí, cara amiga, como vocês constatam e como esta pessoa vive, ao redor de vocês, entre o seu círculo, vamos dizer, familiar, ou afetivo o mais próximo, vocês constatam que vocês têm a impressão, cada vez mais, de viver em dois planetas diferentes.
Nós lhes dissemos que havia seres, hoje (e isso se refere, quando mesmo, à maioria da humanidade), que não estão, absolutamente, nos processos de transformação, no momento, que estão em andamento.
Faz muitos meses que eu digo que tudo está consumado e vocês se dão conta, para aqueles que vivem as Vibrações, de uma maneira ou de outra, que muitas coisas estão prestes a acontecer, no Interior de vocês, mas, também, no seu exterior.
Então, é claro, se vocês estiverem na frente de um próximo que não está, de qualquer maneira, na mesma interrogação, nem na mesma vivência que vocês, vocês jamais, jamais, jamais poderão fazê-lo compreender, eu diria mesmo, aceitar, o que vocês vivem. Então, o que vocês podem fazer?
E bem, absolutamente nada.
Isso é, para vocês, um desafio, de qualquer forma.
Porque, se lembrem, nós sempre lhes dissemos que vocês estavam, estritamente, no lugar que deve ser o seu, nesse momento.
Então, é claro, há quem tenha uma vida perfeita, ou seja, eles não trabalham, eles não têm um ambiente que os obrigue ao que quer que seja, eles não têm mais filhos para criar, eles praticamente não têm família e eles passam seu dia, praticamente, em Samadhi.
E, depois, há outros que são obrigados a “batalhar”, com seu trabalho, com seus próximos, com a família, porque aqueles que estão ao seu redor não vivem, de forma alguma, a mesma coisa. E, por sinal, para eles, vocês são loucos, não é? E, aliás, quando vocês falam de Vibração, eles olham vocês com olhos que dizem: “será que eu chamo ou não o médico?”, não é?
O que é que vocês podem ali fazer?
Estritamente nada.
Mas, através disso, vocês têm uma lição a aprender e esta lição, é uma dupla lição: a primeira é compreender que vocês não podem compartilhar o que vocês vivem.
Tanto quanto podemos compartilhar um conhecimento, isso, os Arcanjos lhes falaram ontem: por exemplo, alguém que se interesse pela astrologia, se vocês são astrólogos, vocês podem ensinar-lhe astrologia.
Por exemplo, se vocês são terapeutas e se vocês se interessam pela energia, vocês podem ensinar o outro a sentir a energia e a compreender o que é a energia.
Mas, pela Vibração da Luz Vibral, vocês, estritamente, nada podem.
E vocês se apercebem de que, por mais que vocês sejam gentis, tentando explicar o que vocês vivem, o outro vai entrar em reação cada vez mais intensa. Mas isso é normal.
Porque, imaginem que vocês têm, ao seu lado, alguém que diz que vive algo extraordinário.
E se coloquem no lugar do outro que nada vive.
Primeiramente, ele não pode compreender.
Em segundo lugar, mesmo se ele quisesse vivê-lo, é ainda pior, porque ele não compreende porque, ele, ele não vive e vocês, vocês o vivem.
Especialmente se é alguém que está na sua família próxima e que, além disso, está em um processo espiritual.
Porque, naturalmente, aquele que está em um processo espiritual, tem algo de magnífico: é o que chamamos de ‘ego espiritual’.
Porque o ego espiritual, ele sempre quer gargarejar algum tipo de conhecimento.
Ele quer ser aquele que sabe das coisas e, então, ele não compreende que, hoje, há seres que jamais se interessaram, nem pelo esoterismo, nem pela espiritualidade e que, de um dia para o outro, começam a viver estados Vibratórios, porque têm o Coração simples.
Então, tentem explicar isso a alguém que está no ego espiritual.
Ele vai, sem rodeios, ter vontade de estrangulá-los, não é?
Isso é perfeitamente lógico.
Portanto, a lição que vocês têm de aceitar, em relação a isso, se isso se refere a vocês, é ficar em silêncio.
Vocês não podem compartilhar, pelas palavras, nem por impressões, nem por explicações, o que vocês vivem.
E vocês precisam compreender, também, que vocês devem aceitar que cada caminho é diferente.
Não sei quantas almas encarnadas há sobre esta Terra, sete bilhões, dizem. Vocês têm, todos, um caminho diferente.
E em relação, até mesmo, vocês sabem muito bem, à Luz Vibral, há, entre vocês, quem tem o Canto da alma ou o Canto do Espírito, outros que têm mais a atividade ao nível do sacro, outros ao nível do Coração, outros ao nível da cabeça.
Outros, dentre vocês, vão sentir tal Estrela, tal outra Estrela, ou tal frequência ao nível do Ponto AL.
E outros vão sentir o Ponto KI-RIS-TI, ao passo que um outro não o sente. Porque, nesse processo de transformações, vocês têm todas as etapas, mesmo se os sinais, os sintomas, as manifestações, estejam em um todo coerente, que está perfeitamente estruturado.
Isso é o que nós lhes explicamos ao longo dos anos.
Mas vocês devem se colocar no lugar daquele que está, talvez, em uma vida extremamente material, onde os valores morais, afetivos, da 3ª Dimensão são muito mais importantes para ele do que qualquer outro plano que ele tenha a fazer.
É isso que cabe a vocês respeitar.
Então, isso vai ser ainda pior para o que eu chamei de ego espiritual, ou seja, aquele que está, por exemplo, em um processo de conhecimento exterior, que vai lhes dizer: “eu, eu estudei durante vinte anos”, “eu pratiquei durante trinta anos”, “faz muito tempo que eu me interesso pela energia”.
E ele não vai compreender porque, ele, ele não vive isso, porque ele está no ego.
Vocês, vocês estão no Coração, não é?
Portanto, respeitem o ego do outro.
É isso, também, estar no Coração.
Eis a lição que é para assimilar, mesmo se isso possa ser, por vezes, muito estranho e muito contraditório: cada um está no lugar correto, nós sempre lhes dissemos.
E vocês não podem julgar, tampouco, porque, quem lhes diz que aquele que está na frente de vocês (seja o mais obstinado, o mais fechado, o mais oposto ao que vocês vivem) não vai, a um dado momento, nesta fase final, revelar-se na Luz?
Vocês não o sabem.
 Do mesmo modo que, mesmo se vocês tiverem um Coração enorme, vocês não podem saber o que está por trás da aparência daquele que lhes dá a ver algo que não vai ao mesmo sentido que vocês.
Principalmente se for um próximo, porque, se for um próximo, o que existe? Há relações, há comunicações, afetivas, sociais, profissionais, etc..
E essas relações, esses condicionamentos, se vocês preferirem, eles são, de qualquer forma, obstáculos à percepção do Coração do outro.
São, também, obstáculos à Comunhão.
Porque, por mais que vocês falem de Comunhão, se o outro não quer vivê-la, vocês podem tentar comungar quanto quiser, ele não poderá vivê-lo, mas é o caminho dele.
Portanto, se vocês são confrontados com isso (que isso seja com seus filhos, com seus pais, com relacionamentos próximos), significa que vocês têm algo a compreender e a transformar, em vocês.
Porque, a principal lição, é vocês aprenderem sobre o desapego.
Quando lhes dissemos, sem parar, que vocês não são esse corpo, que vocês não são essas emoções, que vocês não são esse mental, mas vocês não são o outro, também, em sua personalidade.
Por outro lado, vocês são o outro, no Si.
Então, vão ao Si do outro.
Mas o Si do outro não é, necessariamente, o que lhes dá a ver.
Naturalmente, porque há relações e interações que são como véus, de algum modo, ligados ao afetivo (em relação a um cônjuge, a um filho, a um pai ou a convenções, sociais, morais), que impedem, se vocês quiserem, a Comunhão. Portanto, permaneçam na comunicação, com essas pessoas, mas não lhes falem do que vocês vivem, porque vocês irão, ainda mais, fazê-los girar a bicicleta (ndr: O.M. AÏVANHOV chama de bicicleta, o mental).
Isso será dramático, para elas, mas também para vocês, na reação.
Portanto, vocês não podem fazer melhor do que ser o que vocês são e Irradiar, como lhes dissemos, o Amor e a Luz.
Mas nenhuma palavra poderá explicar o que vocês vivem.
Vocês podem mostrar-lhe a localização das Estrelas, ou das Portas, e dizer que vocês sentem a Kundalini, e tudo mais.
E ele, imaginem (porque ele leu textos sobre a Kundalini): vocês irão lhe dizer que vocês, sem nada fazer, vocês vivem a Kundalini, ao passo que, nos textos, está escrito que é preciso fazer uma ascese, que é preciso não comer isso, que é preciso não comer aquilo.
A época é profundamente diferente e, durante esta época, como nós já lhes dissemos há vários anos, há uma espécie de separação, mas esta separação, ela não está ligada à personalidade, ela está ligada, justamente, ao Amor, porque a Luz Vibral, ela vem colocá-los e prepará-los para viver, muito exatamente, sua Vibração.
E é preciso aceitar que a Vibração, mesmo daquele que vocês chamam de próximo, hoje, que não vive a mesma coisa que vocês, é sua liberdade imprescritível.
E se vocês aceitam esse princípio, já, vocês verão, isso apenas poderá ir cada vez melhor. Então, é claro, se vocês estão na Alegria a mais total e que, mesmo em relação aos acontecimentos que (no plano de convenções morais, sociais ou da personalidade) são traumatizantes, vocês sorriem com um ar de felicidade (quando lhes disserem que esta pessoa acaba perder seu trabalho), ela pode levar a mal, não?
Portanto, tentem evitar atingir os outros.
Permaneçam no que vocês são, ou seja, Irradiem, mas, naquele momento, se vocês veem que a comunicação não avança, de nada serve insistir.
Voltem a Comunhão para o seu próprio Coração e evitem manifestar, no exterior, o que vocês vivem.
É uma garantia, e a lição que há, naquele momento, é para vocês aprenderem a não oprimir ou controlar, mas para ir, ainda mais, ao Interior de vocês, porque no Interior de vocês há a certeza, há a Alegria e há, sobretudo, a ausência de vontade de fazer compreender o que o outro não pode compreender.
Porque, efetivamente, aqueles que Vibram, para os outros vocês são extraterrestres, vocês são loucos, como podemos dizer.
Porque eles não podem vivê-lo, no momento, ou jamais.
Mas é o caminho deles.
E isso faz parte, também, para vocês, do seu desapego, que isso seja um cônjuge, um filho ou um pai.
É exatamente a mesma coisa.
Eis o que podemos dizer.


Pergunta: é correto pedir a transmutação de energias para outros, pela Graça divina, aconselhando-os a assumir a responsabilidade, eles próprios, para ascensionar?
Então, aí, cara amiga, é você que pode responder a isso.
Tudo depende onde você está, em seu próprio estado Interior, porque, através do que vocês vivem, através dos elementos que nós lhes demos, uns e outros, vocês chegam a mecanismos de vivência Interiores que os fazem, efetivamente, colocar esta questão, a saber: “será que eu devo, ou será que eu posso ajudar o outro?”.
Pedir a Graça da Luz para uma pessoa, por exemplo, isso pode ser considerado como muito louvável.
É um ato de caridade, é um ato de amor humano.
Mas, como você mesma diz, cada vez mais se colocam a questão: “vejamos, se eu devo respeitar o outro e se, eu, eu estou na Unidade, será que eu posso fazer para o outro?”.
Isso é um dilema, eu diria, e importante, mas esse dilema pede uma resposta profundamente diferente para cada um.
Há terapeutas, há médicos que devem continuar a exercer, mesmo na dualidade. E, depois, há pessoas que chegam a níveis de Consciência, pela Vibração, onde eles colocam cada vez mais questões.
E, efetivamente, o fato de se colocar a questão de como ajudar, fazem-nos compreender que, quando vocês trabalham, ou vocês recaem na ausência de Vibração, ou vocês se elevam, ainda mais, neste estado Vibratório de Unidade. E aí, assim, você tem sua própria resposta.
Eu não posso trazer-lhe esta resposta do exterior.
Além disso, ela é diferente para cada um e ela é diferente, também, a cada momento do que vocês estão prestes a viver.
Mas é evidente que, a um determinado momento, vocês têm duas atitudes possíveis: ou vocês vivem a Unidade, cada vez mais frequentemente, ou seja, vocês tomam consciência, pela própria Consciência, de que vocês não são mais esse corpo, de que vocês não são mais essas emoções, esse mental, e de que vocês não são, tampouco, aquele que age.
Vocês são muito mais do que isso e vocês são o Universo inteiro.
Ou.
E, depois, há alguém que está aí e vocês têm uma função que é ajudá-lo.
Então, ou vocês recaem na dualidade (e, naquele momento, sua Vibração diminui), ou vocês querem ajudá-lo a encontrar a Unidade.
Mas a questão anterior, eu respondi dizendo que não é possível.
A abertura do Coração, ela não pode ser desencadeada por outra pessoa que vocês mesmos, no Interior de vocês mesmos.
Crer que vocês vão, porque vocês são terapeutas, abrir o Coração de um paciente, isso não pode existir.
Do mesmo modo que nenhum ser, mesmo o CRISTO, pôde abrir o Coração das pessoas.
Ele pôde, simplesmente, preparar o terreno para que os apóstolos e alguns seres se identificassem, na totalidade, ao CRISTO, e se tornassem o CRISTO. Houve muitos exemplos como esse, mas não foi o CRISTO que atuou.
Ele dizia, aliás, lembrem-se, para o cego que vê: “não fui eu que te salvei, foi a tua fé”.
Então, é claro, quando você se dirige ao outro, existem palavras e meios de comunicação que vão, talvez, sugerir ao outro que a Unidade é uma Verdade, mas cabe a ele fazer o caminho.
Nenhuma energia pode abrir o Coração de alguém.
O Coração abre-se por si mesmo. É totalmente diferente das iniciações. Obviamente, vocês podem abrir o 3º olho, é muito fácil, mas o 3º olho não é o Coração: vocês tiveram ainda, ontem, indicações um pouco violentas, parece-me, dos Arcanjos.
Mas é a estrita Verdade.
A energia jamais conduz à Vibração, são dois mundos totalmente separados.
A energia não conduz à Vibração porque a Vibração que vocês vivem, não era deste mundo, antes.
Portanto, não é uma transformação da energia (por exemplo, como dizem nossos amigos orientais: o prana, o chi) que vai se tornar a Vibração.
Isso nada tem a ver.
São duas estruturas, duas características, duas manifestações que não têm, estritamente, nada a ver uma com a outra.
 E, portanto, agir na energia, sobre alguém, significa recair, necessariamente, na dualidade, porque vocês consideram que o outro é exterior a vocês.
Então, o problema que se coloca é que, a partir do momento em que vocês vivem a Unidade e que vocês Comungam e que vocês se apercebem de que o outro não é nada mais do que um outro Si, e que não há separação, como vocês fazem?
Ele vem confrontá-los a esse dilema, que é muito importante para resolver. Então, evidentemente, não há resposta pronta.
É diferente para cada um e deve ser evidente, de algum modo, a resposta.
Será que vocês atuam como vocês faziam antes, será que este ato os mantém na Unidade, ou os coloca em desconforto?
Cabe a vocês decidir, em função disso.
Então, é claro, há quem vá me dizer (mas eu já tinha respondido): “sim, mas se eu paro, a alimentação, ela não cai do céu”.
Sim, ela cai do céu, mas para isso, como eu sempre disse, é preciso soltar os amendoins e é preciso deixar o pote.
E, talvez, a Luz, ela lhes peça isso.
Pode ser que, para uma outra pessoa, ela jamais irá pedir isso, porque a Luz ilumina todas as zonas de Sombra que podem restar.
Que isso seja ao nível das emoções, que isso seja ao nível do mental, que isso seja ao nível dos comportamentos, das relações entre os seres.
Hoje, mais do que nunca, há uma iluminação extremamente potente, pela Luz, que está cada vez mais presente, para obrigá-los, de algum modo, pela Graça da sua Presença, a tornarem-se lúcidos, a tornarem-se Transparentes.
Portanto, nos atos que vocês realizam (para a questão anterior, como para esta), vocês são Transparentes?
Será que vocês são claros, com vocês mesmos?
Será que vocês são claros, com o mundo?
É isso que vem lhes perguntar a Luz.
Mas vocês não podem ser claros, aceitando recair na dualidade para ajudar alguém.
Um não impede o outro, mas é preciso estar lúcido do que acontece, naqueles momentos.


Pergunta: o Arcanjo JOFIEL é o Arcanjo da Luz dourada.
Mas ele disse que a Luz dourada dos raios era falsificada.
É muito simples.
Existe um mundo que está ligado ao corpo de desejo.
O corpo de desejo é o que vocês experimentam através da separação, ou da falsificação, se vocês quiserem.
Vocês sabem muito bem que vocês estão separados, porque vocês estão, vocês, em um corpo, mas vocês não são o outro.
Vocês estão, vocês, aqui neste espaço, neste lugar, neste momento, mas vocês não estão no Sol, não é?
Vocês não são a folha da grama que cresce lá fora, vocês não são a gaivota que sobrevoa o céu, aqui.
Portanto, vocês estão separados.
É o princípio do corpo de desejo: a separação.
Em meio a esta separação, existem coisas que são invisíveis para vocês. Quando se morre, nesse corpo, vocês vão aonde?
Ao Além, como vocês dizem.
Ou seja, o que não lhes é perceptível, vocês não têm qualquer lembrança.
Vocês podem lembrar, por exemplo, de suas vidas passadas, mas vocês não têm, na imensa maioria dos casos (exceto para aqueles que fazem experiências às portas da morte), qualquer lembrança do que há do outro lado.
Mas, mesmo o que há do outro lado pertence a esta vida limitada e a esta vida separada.
Em meio a esta vida separada, existe um corpo de desejo invisível, que chamamos de corpo astral, aí onde se encontram alguns seres que foram enganados, que foram persuadidos de ter chegado à Luz.
E eles estão em uma Luz, efetivamente, particular.
Esta Luz é a Luz dourada.
É uma Luz onde há, por exemplo, estruturas que foram dissolvidas, há um ano, pelos Arcanjos, como Shamballa (que nada tem a ver com Agartha, hein, eu especifico) e estruturas onde se mantém certo número de seres que haviam recriado uma vida, por assim dizer, mais paradisíaca do que sobre a Terra, com as mesmas estruturas que vocês têm sobre a Terra, mas muito mais etéreas, muito mais bonitas, muito mais leves, já que não há corpo físico, mas há, sempre, um corpo astral.
E esses seres insuflaram ensinamentos, sobre a Terra, onde eles prometiam, a vocês, aceder ao espaço onde eles estão.
E a maioria da humanidade acreditou que era o Paraíso e que o objetivo da transformação ou da evolução, através mesmo da Ascensão, era chegar a este estado.
Mas este estado não é a finalidade.
Não é o objetivo.
Isso é uma ilusão.
Naturalmente que é uma verdade.
É uma verdade como o corpo no qual vocês estão.
Vocês são este corpo, esta pessoa, mas quando vocês vivem a Unidade e o Si, nada mais disso existe.
Então, é claro, a Luz dourada, antes da falsificação, era a Luz do Conhecimento, mas do conhecimento Interior.
Não a projeção em um mundo matricial, alterado, falsificado e, sobretudo, separado.
O corpo de desejo criou uma separação.
Isso é inerente ao desejo, que esse desejo seja procriar, que esse desejo seja aquele de casar, que esse desejo seja aquele de viver uma determinada espiritualidade.
Mas aceder a isso não é viver a Liberdade.
É um estágio.
Alguns seres, que estão situados naquele local, acreditaram ter chegado ao suprassumo de uma evolução, mas nós lhes dizemos que o Espírito é perfeito, por toda Eternidade.
Não há que evoluir.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que esses seres pararam antes do Espírito.
Eles estão no que chamamos de mecanismos da alma, isto é, nos mecanismos da ‘vontade de bem’, do aperfeiçoamento do universo matricial, chamado de 3ª Dimensão, mas invisível.
Portanto, muitos seres humanos, desde quase um século, são enganados por esta busca espiritual, que está ligada a um conhecimento exterior: conhecimento dos ‘raios’, conhecimento da astrologia esotérica, conhecimento dos Mestres, a iniciação do 3º olho, tudo isso é uma ilusão magistral, cujo único objetivo é desviá-los do Espírito.
Agora, é preciso respeitar a liberdade de cada um.
Nós não dizemos que isso seja falso.
Nós dizemos, simplesmente, que isso não é a Verdade absoluta.
É uma verdade relativa.
Lamentavelmente, a consciência cria sua realidade, hoje mais do que nunca.
E se vocês jamais ouviram falar ou Vibraram ao nível da Unidade, o que vai acontecer?
Vocês irão viver o que chamamos, mesmo se isso nada tem a ver com Lúcifer, de ‘iniciação luciferiana’, isto é, a abertura do 3º olho, ou seja, como dizia Buda, o ego espiritual: aquele que vai acreditar que chegou ao ápice, porque os poderes (que nossos amigos orientais nomearam Siddhis) estão presentes. Porque se torna intuição, tem-se o discernimento, vê-se o outro, vê-se o astral, entra-se em contato com seres e se faz canalização.
E se é persuadido de ouvir vozes (que se ouve realmente), mas quem lhes telefona, naquele momento?
Esses seres vivenciaram a abertura do 3º olho.
Mas a abertura do 3º olho não é a ativação da Coroa Radiante da cabeça.
Então, agora, é diferente, porque todos os seres e as energias, se vocês quiserem, vocês chamam isso de ‘egrégora’, que tendo, de algum modo, trancado a Terra nesta ilusão espiritual, foi dissolvida.
Isso quer dizer que, agora, mesmo se o 3º olho viesse a se abrir (ao menos ter, realmente, um ego espiritual muito forte), vocês não podem mais permanecer confinados ao nível do 3º olho.
 A Coroa Radiante da cabeça abre-se e isso não é mais o 3º olho que vocês sentem: é a Coroa Radiante da cabeça.
Os princípios dessas iniciações (onde um ser humano vai transferir algo a outro ser humano), isso não pode ser o Coração.
Isso pode ser o coração, no sentido humano.
Sim, vocês têm bom coração.
Mas ter bom coração, querer a vontade de bem ou falar da evolução, não é viver a Unidade.
Viver a Unidade, o Si, estritamente, nada tem a ver com esses processos espirituais.
Nós não estamos nos mesmos universos, nem nas mesmas energias, nem nas mesmas Vibrações.
Em um caso, vocês permanecem separados.
No outro caso, vocês estão Unificados e vocês são a Verdade, ou seja, o Si. Vocês são, às vezes, vocês mesmos.
Vocês são, às vezes, o outro Irmão.
E vocês são, à vezes, o inimigo, mas vocês são, também, a folha da grama, vocês são as outras Dimensões, o Universo, vocês sozinhos.
É passar de uma projeção (porque a iniciação, dita luciferiana, do 3º olho, é uma projeção da consciência na ilusão) a uma outra ilusão (mais refinada, mas isso não é a Liberdade).
A verdadeira Liberdade, como isso foi falado, é superar tudo o que está ligado à visão, mesmo do corpo astral.
O que acontece quando penetramos o Estado de Ser, se vocês tem a oportunidade de vivê-lo, e, assim, fora desse corpo?
Vocês não estão mais limitados.
A Consciência não é mais o observador.
Ela não é mais o sujeito.
Ela não está mais condicionada à existência desse corpo de desejo.
O corpo de desejo é, na totalidade, transmutado pelo corpo de Estado de Ser. Não há mais separação e, naquele momento, somente naquele momento, vocês veem claramente.
Isso não é mais da intuição ou do discernimento, que se aplica à dualidade Bem / Mal, mas é um Estado de Ser que corresponde ao Samadhi o mais perfeito. Vocês são a Luz, integralmente, e nesta Luz, não há cor, há apenas o branco, porque tudo é branco.
Isso é difícil de exprimir, porque, enquanto pessoas, vocês são limitados por um cérebro, vocês são limitados por percepções, ditas energéticas, mas é quando vocês extraem a própria Consciência das percepções Vibratórias do Supramental que vocês acedem à Unidade e ao Si.
E o Si, estritamente, nada tem a ver com luzes coloridas, mesmo as mais elevadas ao nível do astral.
Portanto, há, efetivamente, uma espécie de influência de determinadas forças, visando manter o confinamento, ou seja, evitar que o ser humano vá mais longe e descubra o Espírito.
Isso quer dizer que, através dos mecanismos de conhecimento da alma, tais como foram revelados desde um século, vocês são impedidos de encontrar o Espírito.
Mas o Espírito não tem que fazer tudo isso.
Quando vocês vivem o Samadhi total, qual a importância de tal raio corresponder a tal ser?
Qual a importância de tal ou tal Luz?
Vocês são o Todo.
Sendo o Todo, vocês não têm necessidade de personalizar o que quer que seja. Vejam, não é realmente a mesma coisa.
Portanto, o Arcanjo JOFIEL rege e governa a Luz Dourada, que era portada por Lúcifer.
Esta Luz foi transformada por alguns seres.
Pouco importa.
O importante é que, hoje, através da experiência da Vibração das Coroas Radiantes, muitos de vocês acedem ao Si e acedem à Unidade.
E quando vocês atingem esses estados, você não podem mais colocar questões. Vocês veem claramente a diferença entre ser Transparentes, ou seja, não mais barrar a Luz, não mais distorcê-la para dar uma cor.
Mas vocês estão além de tudo isso.
Então, é claro, há seres que vão se gabar de sua busca espiritual, e de se comunicar com tal Mestre ou com tal outro Mestre, mas não há Mestres. Vocês são o único Mestre.
Nós não somos Mestres.
Enquanto vocês estão submissos (e isso foi dito também, ontem pelos Arcanjos, mas eu creio que IRMÃO K retornará, também, sobre isso) a uma autoridade exterior, vocês não são o Todo.
É tão simples assim.
Então, isso não quer dizer viver a anarquia, isso quer dizer viver a sinarquia [http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinarquia], isso não é perfeitamente a mesma coisa.
E as bicicletas começam a girar.


Pergunta: é melhor substituir «Eu» por «Si», o que é, então, do «Eu sou Um»? «Eu sou Um» continua atualidade, porque é «Eu sou Um» que os conduz ao Si. A afirmação «Eu sou Um» ou «Eu sou» é a primeira etapa que conduz a viver a Consciência do Si, ou seja, extrair-se da consciência do «Eu», da consciência fragmentada. 
Mas são palavras, não é? 
 As palavras são portadoras de uma Vibração. 
«Eu sou Um» é uma Vibração. 
Agora, aquele que chega ao Si não se põe mais esse gênero de questão, porque ele vive o Si. 
Portanto, «Eu sou Um», «Eu sou Tartempion», é a mesma coisa. 
Mas, se querem, não é porque vocês vão repetir milhares de vezes «Eu sou Um» que vão tornar-se o Coração, não é? 
É necessário, a um dado momento, sair do ritual, do protocolo ou de uma prática, porque o Si, efetivamente, não se importa com práticas, mas há práticas que são mais aptas do que outras a aproximá-los da Unidade. 
Mas, depois, como nós sempre dissemos, apenas vocês e vocês sozinhos é que podem cruzar a Porta Estreita, ninguém pode fazê-lo em seu lugar. 


Pergunta: poderia falar-nos do som, como Essência de tudo o que existe? 
O Verbo, a Vibração é a Essência de Tudo. 
O Som é uma redução do Verbo. 
Quando vocês estão nos Mundos Unificados, as Vibrações são diferentemente mais rápidas do que a Vibração da Luz, tal como vocês a veem nesse mundo. Vocês são o Espírito. 
Então, naquele momento, a comunicação e a Comunhão fazem-se de acordo com uma propagação Vibratória.
 Essa propagação Vibratória não se faz segundo os princípios da física, tais como vocês os conhecem, em linha reta, mas faz-se segundo, aproximadamente, a propagação da Luz, ou seja, em todas as direções do espaço e, também, dos tempos e das densidades Dimensionais. 
O que explica que não pode haver sobreposição. 
 Em contrapartida, nesse mundo, atualmente, vocês podem, efetivamente (e URIEL falou muito), escutar e ouvir, qual Som? 
Primeiro, o Som interior, ou seja, o Canto da alma e suas diferentes tonalidades. 
Em seguida, o Canto do Espírito, que é outra oitava. 
Em seguida, há o Canto ou o Som do Céu. 
Em seguida, há o Canto ou o Som da Terra, que se reúnem, e tudo isso se reúne em vocês, o que dá, para muitos de vocês, a modificação intensa dos Sons, tais como vocês os percebem. 
 Esse som toma amplitude e, aliás, há formas de yoga, como o Kriya Yoga, por exemplo, que os convida a meditar no som. 
E há, efetivamente, uma relação entre o som e a Consciência. 
A Consciência é Vibração, portanto, a Consciência é Som. 
E na penetração da Unidade, progressivamente e à medida em que a Unidade revela-se, chega um momento em que, na sétima tonalidade do Maha Samadhi, encontra-se o que se chama o Coro dos Anjos. 
Aí, a separação terminou. 
Quando o Céu rasga-se, quando o pericárdio rasga-se, ou seja, os últimos envelopes isolantes (ou seja, a ionosfera, que está ao redor do planeta, e o pericárdio, que está ao redor do coração que são, eu os lembro, ligados a cargas elétricas, na ionosfera, como no que se chama, como vocês chamam isso..., o influxo cardíaco: é uma propagação de ondas elétricas), há um som, também. 
E o som que vocês ouvem, agora, é o som Interior. 
É o Canto da Unidade. 
É o Canto da FONTE. 
E, quanto mais avançarem, mais vocês vão dar-se conta de que esse som vai tornar-se um canto melodioso, no qual vai exprimir-se o Coro dos Anjos. 
O que se chama o Coro dos Anjos, é claro, com uma representação, tal como se pode imaginá-lo quando se está encarnado. 
Mas é o Canto do Universo, é o Canto da Unidade, simplesmente, que se propaga de um extremo ao outro das densidades temporais, das densidades Dimensionais e dos diferentes espaços, tanto nos Universos como nos Multiversos. 
Esse som do qual, efetivamente, esse mundo havia sido privado (por essa alteração, por essa separação da Criação). 
Portanto, o som participa das irradiações cósmicas e das Partículas novas que chegam sobre a Terra há quase trinta anos agora. 
E é isso que desencadeia o som. 
Portanto, o som é um testemunho de sua transformação. 


Pergunta: quando se tem um problema de saúde, como ocupar-se dele? 
Então, já, caro amigo, você não tem um problema de saúde, porque você não é seu problema de saúde. 
Portanto, não é algo que se tenha. 
Tudo depende de sua consciência. 
Se sua consciência está no medo, se sua consciência está na necessidade de resolver, é claro que é necessário tratar-se, no sentido humano, terceira dimensão. 
Mas se sua consciência está no Si, não há razão alguma para que você seja alterado, no Si, por uma doença. 
E, mesmo se essa doença chame à morte desse corpo, você não é nem esse corpo, nem essa morte, nem essa doença. 
Agora, é um problema de consciência. 
Se você tem medo de morrer, é claro que você vai lutar contra a doença. 
Mas eu o lembro que morrer é uma doença fatal nesse mundo, não é? 
A partir daí, cabe a você saber o que você tem necessidade de fazer ou de ser. 
É claro que todos, quando temos um problema de saúde, temos tendência a querer resolvê-lo, isso foi explicado ontem, pelos Arcanjos, em especial RAFAEL. 
Mas, além disso, você é capaz de ir além disso? 
Não é a personalidade que decide, é a Existência. 
Se você vive uma perturbação, ou essa perturbação desaparece, porque você está na Unidade, ou essa perturbação vai, ao limite, agravar-se. 
Mas você é essa perturbação? 
Você é essa doença? 
Todo o problema é a identificação à doença. 
Agora, não basta fazer o avestruz, ou seja, dizer: «eu não estou doente» e ao mesmo tempo olhando como isso evolui, porque, naquele momento, não é a Verdade. 
Isso se chama trapaça: não há Transparência. 
Portanto, tudo depende, agora, aí também, do nível de consciência que vocês têm. 
Quando eu digo do nível, não é uma evolução. 
Ou vocês vivem a Unidade, ou vocês não a vivem. 
Mas, se vocês vivem a Unidade, tentem, por exemplo, quando têm uma dor, dizer: «eu não sou essa dor». 
Você verão, efetivamente, o que acontece. 
Não é uma negação, é aceitar que, não sendo esse corpo, vocês não podem ser afetados pelo que acontece nesse corpo, não é? 
Agora, se sua consciência diz-lhes que é necessário tratar tal ou tal perturbação, é necessário fazê-lo. 
Eu repito: não há resposta exterior em relação a isso. 
Há seres, hoje, que apanham (entre aspas) doenças fulminantes, porque, para eles, é o modo de Abandonar-se à Luz e de viver a Ascensão, uma vez que, de todo modo, a morte é uma doença fatal, nesse mundo. 
Ora, a personalidade recusará, sempre, crer em seu próprio fim. 
É normal, ela é baseada no efêmero e crê-se eterna. 
Vocês conhecem muitos seres humanos que falam da própria morte, sobretudo no Ocidente? 
É aí que vocês são confrontados, também, à diferença entre dizer: «eu vivo a Unidade» e, depois, de repente, dizem-lhes: «você vai morrer». 
Ah, de repente, não há mais Unidade. 
O que isso quer dizer? 
 É a vocês que cabe colocar-se as boas questões. 
Agora, se sua consciência é perturbada por um sofrimento, qualquer que seja, e vocês vivem a Vibração da Luz, aí também, dois modos de proceder: ou vocês dizem: «a Luz age e eu deixo fazer a Luz, mesmo se parto, o que parte não sou eu». 
Ou vocês não são capazes disso. 
Naquele momento, o que vocês fazem? 
Vocês tomam medicamentos, vão ver médicos, terapeutas. 
Mas, eu repito: não há qualquer julgamento e eu não posso dar-lhes conselhos do exterior. 
São vocês, consigo mesmos. 
Mas coloquem-se a questão: se vocês têm um sofrimento, em tal ou tal lugar, quer dizer que vocês estão identificados a esse sofrimento: «tenho dor», «tenho uma doença». 
Mas o Espírito não pode ter doença, portanto, quem é que se exprime, o Eu ou o Si? 
O Si diria o quê?: «Eu não sou esse corpo» (porque ele vive isso, realmente), «eu não sou mais essa doença», uma vez que eu não sou esse corpo. 
Como é que, não sendo isso, isso possa afetar meu corpo, que não é o meu? Vejam a diferença que pode existir com aderir a uma Unidade, por exemplo, como diziam os Arcanjos, conceitual. 
 Eu concebo que a Unidade é uma Verdade. 
Mas concebê-lo não é vivê-lo. 
Apenas a Vibração os faz vivê-lo. 
E, talvez, vocês tenham, hoje, uma perturbação, ou uma doença, justamente, para permitir-lhes superar essa noção de identificação a esse corpo, talvez, não para morrer, agora. 
Talvez, não para partir nesse corpo de Luz, agora, mas, justamente, talvez, para tomar consciência. 
O que vocês observam? 
Hoje, há seres que vivem a Existência, as Vibrações, a Consciência Unitária e as doenças desaparecem. 
E, depois, há outros, ao contrário, que vão ter doenças, que aparecem. 
Eu repito, e eu o disse há pouco tempo, será que é a Luz que desencadeia uma doença? 
E, se vocês vivem a Unidade e o Si, vocês sabem muito bem que a Luz não se importa com a Ilusão. 
Ora, o corpo de desejo é uma ilusão e uma projeção. 
Mas é uma coisa dizê-lo, é outra coisa vivê-lo. 
Então, primeiro há a tomada de consciência, e, em seguida, além do conceito e da ideia, além da percepção, é necessário viver. 
Porque, enquanto isso não é vivido, não é a experiência do Si, nem da Unidade, nem do Ilimitado. 
É a crença na Unidade. 
Mais do que nunca, hoje, as circunstâncias de suas vidas desencadeiam – mesmo que sejam opostas ao que vivam – o que vai acontecer nesse corpo, o que vai acontecer em sua consciência. 
É o aprendizado da Unidade. 
Não há qualquer punição, não há qualquer recompensa: isso faz parte da Ascensão que se está vivendo atualmente. 


Pergunta: é exato praticar a Comunhão reconstituindo uma estrutura geodésica de 24 pessoas? 
Reconstituí-la como? 
Se é para reconstituí-la fisicamente, isso para nada serve. 
É reconstituí-la no Espírito. 
Vocês não têm necessidade de reunir-se em 24, mesmo se, nós sejamos 24 Anciões. 
Mas eu posso dizer-lhes que viver em 24 não é sempre evidente, hein? 
Mesmo nos Planos Multidimensionais. 
O que é importante compreender é que é a Consciência que decide. 
Desde a Fusão dos Éteres que realizou-se nesse corpo (ou seja, algum tempo após a abertura da Porta Posterior e do CRISTO, a Porta KI-RIS-TI), vocês podem viver a Comunhão a 24. 
Mas vocês podem, também, ser o Tudo. 
Portanto, talvez, essa etapa será, para alguns, um patamar. 
Mas lembrem-se de que há submúltiplos, também (2, 4, 6, 12), que representam a mesma coisa. 
Mas o objetivo não é limitar a 24. 
Simplesmente, a estrutura da Luz Vibral recorre a uma disposição específica do que vocês chamam o fóton. 
O fóton é apenas uma alteração da Luz, não é a Luz. 
Para que haja Luz, é necessário que haja uma disposição precisa de estrutura que se assemelha ao carbono, ou seja, em hexágono, não é? 
É a Partícula, aliás, de Luz Vibral, que nada tem a ver com o fóton, porque essas Partículas são-lhes desconhecidas, uma vez que foram retiradas desse mundo. A Fusão dos Éteres (ocorrida não no céu, nos meses de março-abril, mas em seu corpo) permite-lhes, hoje, viver (ao nível do Canal do Éter, Coroas, Portas, Estrelas) a possibilidade de Comungar, além da Comunhão (isso foi dito, também, pelos Arcanjos), estabelecer-se na Fusão e, pelas Estrelas, na dissolução. 
Então, para alguns, essa etapa, que foi dada por Ramatan, é útil (ndr: ver a brochura «Humanidade em evolução»). 
Para outros, ela para nada serve. 
Tudo depende de onde vocês estão na realização de seu Si, ou seja, da Unidade, da Existência. 
Para alguns, será muito útil, para outros, é supérfluo. 
Do mesmo modo, por exemplo, UM AMIGO deu-lhes todo um corpus de ensinamentos do Yoga da Unidade e da Verdade, como houve outros yogas (por exemplo, SRI AUROBINDO, em sua vida, havia falado do Yoga Integral), e cada um seguiu seu yoga. 
Mas são elementos que têm uma utilidade, a um dado momento. 
Mas, mesmo isso, a um dado momento, vocês não tem mais necessidade, porque é, também, uma ilusão. 
É claro que há pontos da consciência que Vibram no corpo: as Estrelas, as células, os chacras, as Coroas Radiantes, as Portas. 
É justamente porque a Consciência Vibra que vocês levam sua atenção nisso. 
É a experiência que vocês vivem, que os leva, pouco a pouco ou brutalmente, a não mais ser essa experiência. 
O que acontece, naquele momento? 
Tudo para, o corpo entorpece, ele não responde mais, vocês estão na Luz, vocês estão no Si. 
Todas as preocupações da vida (dita comum, desse mundo) não existem mais, naqueles momentos. 
É assim que vocês vivem a Ascensão, à sua maneira. 
Portanto, através disso e através do que eu acabo de dizer, realizar a Unidade de Consciência geodésica a 24 Unidades é o que nós fazemos todo o tempo, nós, os Anciões, para tentar ajustar-nos, eu diria, no que nós lhes damos, ao mais próximo da evolução da Terra, nas Dimensões onde estamos. 
Mas, se vocês vivem o Si, vocês não têm mais necessidade de formalizar o que quer que seja.  
Como vocês sabem se vivem o Si? 
Não há mesmo que se colocar a questão porque, quando se vive o Si, sabe-se. Está-se na Alegria permanente e não se é mais limitado e não se é mais afetado.  


Pergunta: pode-se viver o Si de maneira impermanente? 
Isso se chama a cenoura e a vara. 
As experiências que vocês fazem, de passagem da consciência limitada do Eu ao Si é, justamente, permitir-lhes fazer a experiência do que é um estado de Unidade, o que é o Si e o que não é. 
A partir daquele momento, vocês vão estabilizar-se, a termo. 
Esse termo não é individual, ele é coletivo: é o tempo coletivo. 
Nesse termo, vocês poderão instalar-se ou no Si ou no Eu. 
Um outro Eu. 
Mas não há qualquer hierarquização. 
Vocês se instalam onde podem Vibrar. 
 Então, é claro, pode ser fatigante, eu o concebo, perfeitamente, passar de um estado a outro, fazer o io-iô, assim, porque isso pode encorajar o que eu chamei de delírio, não é?, ou seja, a bicicleta que gira sem parar (ndr: o mental): de repente, estou aí, de repente, não estou. 
Mas é justamente o fato de viver isso que cria o que eu chamaria uma aclimatação à Unidade. 
Mas virá um momento em que será definitivo, ou em seu tempo individual, ou no processo coletivo. 
É o que eu chamei o planeta grelha, porque, aí, não haverá escolha. 
Vocês não poderão mais fazer as idas-e-vindas: estarão aí ou lá. 


Pergunta: como gerir o paradoxo de continuar no corpo ao mesmo tempo querendo viver a Existência? 
Isso se junta ao que eu disse exatamente antes. 
Vocês têm um tempo individual, mas têm um tempo coletivo. 
Portanto, efetivamente, quando vocês saem desse estado, qualquer que seja a intensidade, a acuidade, vocês se dizem: «ah droga, eu ainda tenho um corpo». Bem, sim, vocês estão aí até o momento final. 
É a boa nova, isso. 
Não é porque seu tempo individual está quase totalmente realizado que o tempo coletivo está realizado. 
Lembrem-se de que é a Terra que decide. 
Terra e, exatamente após, o Sol. 
Portanto, é necessário aclimatar-se, aí também. 
Não há escolha. 
Mas, a um dado momento, mesmo em seu tempo individual, quando vocês estabilizam a Consciência Ilimitada, vocês podem estar totalmente nesse corpo, ao mesmo tempo não sendo esse corpo. 
Não é fácil de explicar. 
 De momento, vocês vivem a Existência, a Unidade, a personalidade, e passam de uma à outra com mais ou menos felicidade, com mais ou menos facilidade, mas em tempos e intensidades cada vez maiores, não é? 
Isso, vocês veem, você fazem essa experiência, a cada dia. 
O Som cresce, a Vibração cresce, o Fogo do Coração, as dores no Coração, as dores nos pontos precisos da região torácica tornam-se cada vez mais intensas, ou no Sacrum, ou na cabeça. 
É normal. 
Até o momento coletivo, isso vai amplificar-se, dia a dia. 
Mas o que acontece através disso? Vocês constatam, muitos de vocês, por si mesmos, que são capazes de fazer idas-e-vindas, mesmo se são penosas, quando acordam nesse corpo com uma maior acuidade de Consciência. 
A um dado momento, o que vai acontecer? 
Para aqueles de vocês que vão conservar, durante um tempo intermediário, um corpo físico, vocês terão o corpo físico, ao mesmo tempo que o corpo de Existência. 
Vocês serão, ao mesmo tempo, a consciência dessa personalidade, ainda presente, e, ao mesmo tempo, em sobreposição, a Consciência da Existência. Quer dizer que, naquele momento, não haverá mais distância entre sua consciência limitada, esse corpo, e o corpo de Existência. 
Vocês terão vestido – como havia dito SRI AUROBINDO, quando ele foi São João – suas Vestes de Luz, suas Vestes Brancas. É o que nós chamamos, hoje, as Núpcias de Luz, finais. 
Naquele momento, vocês saberão que estão muito próximos do momento final coletivo. 
Mas isso se precisa, não é? 
Vocês o vivem por si mesmos, é cada vez mais vibrante, mesmo se, por vezes, para alguns de vocês, eu o concebo, seja muito penoso dizer-se: «ah, droga, eu ainda estou nesse corpo». 
Mas, se vocês estão, realmente, na Unidade, e se vocês se aproximam desse Samadhi, quer haja o corpo ou não haja esse corpo, isso nada mudará. 
Naquele momento, e unicamente naquele momento, vocês poderão dizer que são totalmente o Si e que, mesmo se o corpo exista, não há qualquer importância, porque ele não permite mais a expressão do que se chama o corpo de desejo. 
E vocês o constatam, aliás, já, muitos de vocês. 
Qualquer que seja o modo pelo qual você o nomeiam, vocês não têm mais vontade de muita coisa. 
O conjunto de desejos e do que fazia sua vida desaparece e, no entanto, vocês continuam aí. 
Bem, sim, mas é o princípio do acesso à Unidade e da vivência da Unidade: a Realização do Si, ou seja, a dissolução, como nós dissemos, do corpo de desejo, o seu, antes daquele da Terra. 
A Alegria é a Essência da Consciência. 
Estando na Alegria, vocês nada mais têm a preencher, porque não existe mais qualquer falta. 


Pergunta: existem três Coroas ao nível da cabeça? 
Não. 
Há uma ressonância que pode dar-lhes a impressão do que eu chamaria um terceiro dispositivo, mas há apenas duas Coroas. 
Como no chapéu de Buda, há o ponto central que, efetivamente, pode ampliar-se e dar a impressão de uma pequena Coroa. 
Portanto, pode-se dizer, naquele momento, que haveria três coroas, tanto mais que o ponto ER da cabeça torna-se cada vez mais Vibrante, nesse momento, para aqueles que sentem esses pontos da cabeça. 
É normal. 
O ER da cabeça está terminando, de algum modo, o trabalho ligado à Lemniscata Sagrada, ou seja, a Última Reversão e a Última Passagem. 
Vocês sabem, esse truque que lhes dá a impressão de não mais respirar, que o coração não bate mais, que as dores são terríveis em diversos pontos do peito. É normal, tudo vai bem: vocês estão morrendo. 
Não, é um gracejo. 
Vocês estão renascendo. 
Lembrem-se, também, do que eu disse, porque é muito importante: a um dado momento, quando vocês vivem o Si, e instalam-se na Existência, não são vocês que desaparecem, é o mundo ilusório projetado que desaparece. 
É exatamente isso, o momento coletivo. 
Não são vocês que desaparecem: é o mundo que desaparece. 
Isso relativiza aqueles que dramatizam a Ascensão, porque aqueles que estão na personalidade, no momento final, o que eles vão viver? 
Eles vão ver apenas o fogo, enquanto vocês verão apenas a Luz. 


Pergunta: os esquizofrênicos vivem, já, em dois planos de consciência? 
Eles funcionam com uma parte da consciência que está na personalidade e outra parte, que permaneceu no astral. 
Isso não quer dizer que estão na Unidade, hein? 
A Unidade, o Si nada tem a ver com a esquizofrenia. 
Eles têm um pé nesse mundo e um pé no outro mundo, mas qual outro mundo? O outro mundo da matriz, ou seja, confinados, o que explica o delírio deles, mas não são delírios. 
Por exemplo, um esquizofrênico que tem um delírio místico, ele lhes diz que vê o CRISTO. 
Ele o vê, mas no astral. 
A esquizofrenia não é uma Unificação, é uma dissociação. 
Mas essa dissociação acontece no mundo físico e no mundo astral, ou seja, no mundo matricial. 
Ela nada tem a ver com as esferas unificadas. 


Não temos mais perguntas, agradecemos. 


Bem, eu lhes agradeço muito por terem feito girar as bicicletas, esperando, como sempre, que todas essas bicicletas que giraram possam servir a muitos de vocês, no período que vivem. 
Nada acrescentarei como Comandante dos Anciões, porque temos outro falador atrás de mim, que tem muitas coisas a dizer-lhes e, depois, há as Estrelas, para encerrar na beleza, eu diria, tudo o que lhes disseram os Arcanjos. 


Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e vamos viver um pequeno momento de Comunhão no Fogo, se efetivamente quiserem. 


Esse será meu modo de render-lhes Graças por toda sua atenção e todo o seu Amor que vocês manifestaram, no plano Vibratório. 
Então, eu lhes digo até muito em breve. 
E vivamos esses momentos, agora, e juntos, se efetivamente quiserem. 


... Efusão Vibratória. Comunhão... 


Caros Irmãos e Irmãs, até breve.


Tradução para o português: Zulma Peixinho 
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