quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

TERESA DE LISIEUX Estrela de Maria

Mensagem da Amada TERESA DE LISIEUX no site francês:
4 de dezembro de 2011
(Publicado em 5 de dezembro de 2011)

Minhas Irmãs e meus Irmãos, eu sou TERESA DE LISIEUX.
Assim era o nome que me foi dado, depois da minha partida desta Terra.
Eu serei, hoje, a segunda Estrela a intervir.
Eu porto, é claro, a Vibração da Estrela PROFUNDEZ.
Eu não voltarei sobre o que eu já disse sobre minha experiência de encarnação.
Seguidamente, foi dito que o meu caminho era o Caminho da Infância, o Caminho da Inocência, o Pequeno Caminho.
Eu já expliquei isso a vocês.
Eu venho, hoje, sobretudo, dar-lhes uma série de elementos, em um primeiro momento, referente ao que é a PROFUNDEZ e, em seguida, como minha Irmã MA ANANDA, eu abrirei um espaço de partilha com vocês, com relação ao Amor e, mais especificamente, esta noção de PROFUNDEZ.

Primeiramente, o Caminho da Infância, da Inocência, está diretamente conectado, é claro, à PROFUNDEZ.
Esta PROFUNDEZ (mesmo se eu não tinha as palavras à época, pelo fato da minha idade, para exprimir isso), é ser capaz de não mais ver a menor aparência, ser capaz de extrair-se de todo “parecer”, torna-se de novo o mais simples, cada vez mais humilde, para aceitar que, jamais, sobre este mundo, nós podemos compreender os prós e os contras.
Então, é claro, nesse vigésimo século, muitos elementos de resposta puderam ser trazidos, por diferentes métodos, por diferentes vias.
Todos vocês sabem disso.
Que isso seja pela técnica, que isso seja pela Energia, que isso seja pela compreensão, mesmo da consciência, de alguns elementos, existe o que poderíamos chamar de certa forma de ‘causalidade’ que foi mostrada, explicada (que isso seja, ainda uma vez, através das tecnologias modernas ou através da ciência que eu denominaria da alma).
É, de fato, possível lembrar-se do porque (nesta vida ou em outras vidas) chega tal coisa.
Então, é claro, é lógico que todo ser humano tinha necessidade de compreender e de saber o que lhe chega.
Mas compreendam bem que isso é sem fim, porque, desde que vocês compreendem alguma coisa de um elemento que lhes pareça importante em sua vida, um outro elemento, então, vai chegar e vai levá-los a uma outra busca: necessidade de compreender porque vocês têm tal sofrimento, necessidade de compreender porque vocês têm tal relação, com tal ser, ou tal relação com tal energia.
E, naturalmente, a vida é um conjunto de questões que pedem respostas e a personalidade, a vida (mesmo a mais Luminosa) sobre este mundo, irá se traduzir, sempre, pelo apelo de respostas e dessa necessidade de sentido, através da ação / reação.
E isso é lógico e normal, porque este mundo foi construído pelo próprio princípio da ação e reação.
Quaisquer que sejam os nomes que dermos a isso, isso é uma evidência, na vida.
Toda ação que os leva a originar uma reação, uns para com os outros, em vocês mesmo, frente a energias da vida e a tudo o que podemos encontrar quando estamos vivendo sobre este mundo.
Mas existe uma causa que é independente de toda causa e de toda ação / reação.
E, aí, nós entramos diretamente no mistério.
Esse mistério é: “quem eu sou?”, “o que eu faço aqui?”, “será que eu sou apenas este corpo?”, será que eu sou apenas este ser que faz tal coisa em sua vida ou será que não haveria outra coisa que me foi escondida?”, “será que não há outra coisa que não seja esta sucessão de ações, de reações, de atos colocados e aos quais somos confrontados?”, “será que haveria outros estado do que eu sou?”, “será que haveria, em algum lugar, sem, no entanto, saber onde isso está, no Interior ou no exterior, alguma coisa que me preencheria e que não se inscreveria mais em qualquer lógica habitual, mas em alguma coisa misteriosa e sublime?”.

Evidentemente, aqueles que conhecem um pouco a minha última encarnação sabem que durante toda a minha vida, em cada gesto, e mesmo quando eu estive doente, no final da minha vida, eu me dava, por assim dizer, ao CRISTO, a MARIA.
Era, de algum modo, para mim, o meio de projetar um além que, é claro, eu tive a oportunidade, em muito poucas ocasiões, de viver (em particular, quando criança).
Isso foi suficiente para orientar toda minha curta vida para este Absoluto.
E, por isso, eu me apercebi, muito rápido (mesmo se eu escolhi uma forma de confinamento), de que todas as circunstâncias da vida, tal como todos nós a levamos (qualquer que seja nosso papel, quaisquer que sejam os filhos que nós temos ou não, quaisquer que sejam as profissões que nós temos ou não), conduzem-nos, sem parar, a reagir e a agir e a não poder se colocar a questão fundamental: “quem eu sou e o que eu faço aqui?”.
Há, de certa forma, sempre, uma espécie de frenesi exterior de obrigações.
E eu me apercebi, também, muito jovem, de que eu podia, perfeitamente, continuar minhas ocupações, minhas obrigações (quaisquer que fossem) e estar totalmente imersa nesta aplicação, nesta obrigação, nesta ação e, ao mesmo tempo, ter presente, dentro da minha consciência: “quem eu sou?”.
E, sobretudo, dizer-me que meu Reino não era deste mundo e que havia, alguma parte em outros lugares, dirigindo, perfeitamente, o que eu estava prestes a fazer, naquele momento, a possibilidade de viver alguma coisa que era sem fim e que era da ordem do Amor o mais absoluto e o mais puro.
Obviamente, era preciso realizar essas obrigações, essas ocupações, e vocês sabem muito bem, hoje (qualquer que seja sua idade, quaisquer que sejam suas vidas), que mesmo se a Luz os chamar, cada vez mais, vocês têm obrigações, ocupações a realizar.

Então, é preciso, também, ser capaz de considerar que algumas dessas obrigações, dessas ocupações podem ser feitas de maneira perfeitamente natural, mas com um estado de consciência diferente.
Isso poderia se chamar a Atenção e a Intenção, isso poderia remetê-los aos Pilares da cabeça e das Estrelas, da Cruz denominada principal entre AL/OD e IM/IS, à Ética, à Integridade.
Tudo isso vocês sabem, para aqueles que tiveram a oportunidade de ler, talvez, o que outras Estrelas, outros Anciãos lhes disseram (ver a coluna “protocolos a praticar”).
Existia, então, durante minha vida, uma forma, também, ao meu nível, de tensão para este Abandono à Luz, para o CRISTO.
E eu me apercebia, então, de que eu podia realizar uma tarefa, estando totalmente imersa nesta tarefa, sem experimentar o menor peso, porque minha consciência, enquanto estando nesta tarefa, estava também, de alguma maneira, nesta forma de Comunhão que eu desejava ardentemente com CRISTO, com MARIA.
E eu me apercebia, então, de que todas as tarefas que eu realizava podiam ser efetuadas sem qualquer dificuldade, mesmo quando eu estive doente, porque, naquele momento, eu estava plenamente no que eu fazia, mas eu sabia também, para começar a vivê-lo, que eu não era somente o que eu fazia.
Então, na realidade, o que intervém, naquele momento, é, justamente, a PROFUNDEZ, porque a PROFUNDEZ nos faz considerar uma obrigação, uma ocupação (qualquer que seja), não simplesmente como, justamente, uma obrigação ou uma ocupação, mas como um ato que está perfeitamente na possibilidade de aproximarmo-nos deste Absoluto, desde o momento em que esta ação e esta obrigação são realizadas com o Coração.
Apercebemo-nos, também, neste estado, de que não há valorização ou hierarquização de uma tarefa.
Não é mais importante dirigir do que fazer a limpeza, do que rezar, porque a consciência está totalmente presente nesta PROFUNDEZ que vocês realizam.
Muitas vezes, vocês sabem muito bem que uma ação é realizada com uma mente que vagueia em outros lugares.
E bem, não.

Se vocês aceitam a PROFUNDEZ e estão plenamente lúcidos do que vocês fazem ou do que vocês não fazem, a sua obrigação, a sua ocupação, se vocês vivem isso não com um constrangimento, não como um dever, mas além da obrigação e da ocupação ou da responsabilização, vocês irão aperceber-se muito depressa de que um mecanismo específico põe-se em prática, principalmente nos momentos que são para viver para vocês, meus Irmãos e minhas Irmãs que estão encarnados sobre a Terra, porque, como vocês o veem talvez, a Luz é onipresente.
E por que a Luz estaria ausente dos momentos em que vocês exercem uma responsabilidade, qualquer que seja?
Vocês podem transformar, também, o que vocês exercem não como uma ação da personalidade, mas como uma ação da Graça.
E, isso, é realizável pela PROFUNDEZ, porque, efetivamente, se vocês estão na PROFUNDEZ, e se vocês estão realmente na Vibração do Coração, naquele momento, e bem, qualquer que seja a ação executada, não há ação privilegiada porque toda ação ocorre sob a ação da Graça, pelo Coração, e não mais pela personalidade.
Há, também, neste nível, uma forma de Transmutação, permitindo-lhes viver que, mesmo o ato mais insignificante da vida ordinária, pode ser preenchido da mesma Graça como o instante de Comunhão.

Lembrem-se, também, do que lhes disseram outras Estrelas, outros Anciãos e os Arcanjos: que os momentos de Comunhão vão se intensificar, que os momentos do Apelo da Luz vão se intensificar.
Então, é claro, há uma fase, eu diria, de aclimatação, quando o Apelo da Luz é muito intenso, que vocês nada mais podem fazer, nada mais podem mover.
Mas isso é apenas uma fase de aclimatação.
Então, é claro, vocês sabem que haverá um momento coletivo onde vocês sairão, na totalidade, da Ilusão, mas, daqui até lá, vocês sabem muito bem que é preciso continuar avançando em seu caminho, no que é sua vida, mesmo na vivência absoluta de sua Ilusão e de sua autossatisfação, se o podemos dizer, em relação à Luz.
Mas é justamente nesses atos que é preciso colocar mais Luz porque é nesta PROFUNDEZ que vocês encontrarão, naqueles momentos (preenchendo todos os instantes os mais ordinários e os mais banais de suas vidas), que vocês poderão, realmente, fazer um aprendizado acelerado da Luz.
Naturalmente, ainda uma vez, cada Irmão, cada Irmã tem um destino, um caminho diferente para viver a Luz.
Alguns não podem (real, concreta e fisicamente) mais nada fazer, mas se vocês forem além do que lhes parecer ser imposto pela Luz, vocês irão se aperceber de que chega um momento em que vocês poderão realizar não importa qual tarefa, sem estar ausente, mas estando totalmente presente.

A PROFUNDEZ é, então, sair da superficialidade, é realizar, mesmo a tarefa a mais trivial, estando rodeado e saturado da Luz.
Porque é naqueles momentos que vocês poderão fazer a experiência da Humildade, da Simplicidade, da Infância.
É naqueles momentos de PROFUNDEZ dos atos da vida ordinária que vocês tomam, realmente, consciência de que o Amor é apenas o que vocês fazem, mas de que o que vocês fazem está repleto de Amor.
E aí, naquele momento, vocês irão se aperceber de que a distância que podia existir entre seus momentos de Comunhão (à Luz ou com outros Irmãos e Irmãs) que foram privilegiados, poderá se manifestar também, mesmo no fato de passar uma vassoura, porque vocês irão se tornar alguém que vive a doação e a TRANSPARÊNCIA à Luz.
Qualquer que seja o ato, qualquer que seja a ação, vocês não estarão mais submissos à ação / reação (mesmo em suas relações com seus Irmãos e suas Irmãs) porque, se vocês estiverem plenamente presentes, vocês irão descobrir a PROFUNDEZ do que é vivenciado, não tanto como um ato exterior (a realizar no sentido de uma obrigação, de uma ocupação ou de um dever), mas, bem mais, como um ato impregnado do mesmo Amor que em seus estados de Comunhão e de alinhamento.

É assim que a Luz aumenta, em vocês e ao redor de vocês, e que a Graça se imiscui em sua vida, de maneira sutil e, pouco a pouco, cada vez mais evidente.
Isso faz parte, também, do Abandono à Luz e os leva, pouco a pouco, a concretizar e a conscientizar que a verdadeira Vida é aqui, não absolutamente nesta Dimensão, mas no que vocês são, no instante presente.
Isso irá lhes permitir, também, afastar-se de toda interrogação futura e de todo peso passado.
Então, é claro, para nossas Irmãs e nossos Irmãos orientais, isso se chama, por exemplo, o sentido do Serviço, o Seva ou o Bhakti Yoga.
Isso contribui, inegavelmente, para viver ainda mais a Luz.
Esses são momentos extremamente importantes porque, lembrem-se de que, neste período em que a Luz se revela por toda parte, a Inteligência da Luz vem especialmente, para cada um, colocá-los em frente, precisamente, do que é para resolver.
Nada chega por acaso, que isso se refira ao corpo, que isso se refira às relações.
Se nós superamos o olhar da personalidade (e eu o fiz durante minha vida, portanto, vocês podem fazê-lo), então, vocês irão se aperceber de que existe uma outra etapa e um outro estado do ser, que é independente do que está prestes a ser feito, enquanto estando plenamente consciente do que é realizado ou da ação que é conduzida.
E vocês irão se aperceber de que a majestade da Luz preenche também, de sua Graça, esses momentos.
É assim, desta maneira, passo a passo, que vocês irão aumentar, em vocês e ao redor de vocês, a consciência da Luz, de sua Luz e da Luz que está por toda parte.
Nada há a rejeitar, hoje, porque, o que lhes propõe a vida (que isso se refira a uma doença desse corpo, que isso se refira a um rompimento ou a uma grande alegria), não faz qualquer diferença.

Todos os elementos que ocorrem em sua vida, mesmo se lhes pareçam (para o olhar da personalidade) sem profundez, como um elemento difícil para viver, pressionando, afastando-os da Luz porque se afastando de seus momentos de Comunhão, é-lhes preciso, aí também, adotar outro olhar e compreender que, cada vez mais, absolutamente tudo o que lhes chega, e absolutamente tudo o que irá chegar a vocês, é, em última análise, apenas para fazê-los encontrar, ainda mais, quem vocês são.
Fazendo com que, naquele momento, vocês não tenham mais que se colocar a questão de: “quem eu sou?” e: “onde eu estou?”, porque, naquele momento, vocês vivem, efetivamente, a Unidade e o Coração que Vibra.
E aí, vocês são preenchidos: não há qualquer impaciência, não haverá qualquer necessidade de fazer cessar tal tarefa ou tal obrigação porque seu estado de consciência e seu Coração serão totalmente indiferentes ao que vocês fazem, e aí, naquele momento, vocês irão se aproximar grandemente do estabelecimento permanente no Coração, ou seja, instalar-se, de maneira definitiva, na Consciência do Si e no Amor Vibral.
É preciso, para isso, ter certa forma de esvaecimento, de Humildade, certa forma de Simplicidade e de Pobreza.
Aceitar a vida, em todos seus componentes.
Obviamente, isso é profundamente diferente da vida da personalidade que vai sempre buscar agir em um sentido que é aquele da personalidade.
Enquanto vocês estiverem lúcidos, em sua PROFUNDEZ, no instante presente, vocês irão se aperceber de que existe uma força absolutamente admirável que vem tudo resolver.
Vocês irão viver, naquele momento, a evidência da Graça e vocês irão compreender que vocês entraram em sua própria PROFUNDEZ e que, para viver isso, vocês sabem muito bem que é preciso, totalmente, esvaecer-se.

Esvaecer-se não significa desaparecer, mas colocar, à frente, o Amor e o Coração e não mais a personalidade e seus desejos.
Não mais estar na justificativa do que quer que seja, nem na apreensão do que quer que seja.
Estar totalmente presente a si mesmo, totalmente presente no instante, e em qualquer outro instante.
Estar totalmente implicado e, ao mesmo tempo, totalmente desprendido.
Esta implicação e esse desprendimento são essenciais porque eles conduzem, realmente, à PROFUNDEZ e eles conduzem ao Coração.
E, portanto, eles fazem parte desse Triângulo que falou MA ANANDA MOYI, entre o ponto AL, o ponto PROFUNDEZ e o ponto UNIDADE (ndr: ver a coluna “protocolos a praticar / as 12 Estrelas”) (**).
É uma dinâmica particular que se instala, através disso, que tem por vocação fazê-los conscientizar, ainda mais, o estado de Ser de Luz que é sua natureza essencial, como de todos nós.
Realizando isso, vocês darão um grande passo para a Pobreza, para o Caminho da Infância.
E vocês irão constatar os efeitos em sua vida, em sua consciência, em seu corpo, porque (o que quer que chegue a esse corpo ou a qualquer relação ou a qualquer trabalho) vocês irão viver momentos de imersão na Luz que serão, naquele momento, totalmente independentes dos seus estados de Alinhamento, dos seus estados de Comunhão.
E vocês irão constatar que a Graça preenche sua vida, nos momentos os mais imprevistos ou imprevisíveis.
Vocês entrarão em contato, tanto mais facilmente, com as outras Dimensões, e irão vivê-las.
O Canal Mariano irá se intensificar.
Vocês irão perceber as Vibrações cada vez mais intensas.
A Alegria será sua Morada e seu domicílio, o que quer que vocês façam, o que quer que vocês realizem.
Que o corpo esteja saudável ou doente, isso não irá influir em sua Alegria.
Naquele momento, a dor, mesmo física, do corpo, não irá afetá-los mais.
Vocês viverão o que eu vivenciei, pouco tempo antes que eu conectasse a Luz: que, finalmente, eu não sou esse corpo, mesmo se eu estou plenamente nesse corpo.
Há algo a mais que transcende, de muito longe, a limitação desse corpo e que, se chegar algo de dramático a esse corpo, e bem, eu não sou mais esse corpo, mesmo se eu estou dentro.
Eu não sou mais afetado pela dor, eu não sou mais afetado pelo sofrimento: é isso que vai fazê-los realizar a PROFUNDEZ.

Eis as algumas palavras que eu tinha para dar a vocês, elas são muito breves, mas eu permaneço, é claro, com vocês, para partilhar em relação a isso porque, hoje, é importante especificar alguns elementos no que eu acabo de dizer, referentes à PROFUNDEZ, que se junta ao Caminho da Infância, da Simplicidade.
Então, eu os deixo exprimir-se.

Pergunta: com relação às três Estrelas da Coroa, qual é a posição do ponto AL?

Pouco importa.
Para aqueles de vocês que perceberam e sentiram as Vibrações das Estrelas, vocês sabem, pertinentemente (e vocês, talvez, notaram) que existem momentos, de dias, de meses, de instantes durante o dia, onde algumas Estrelas são mais manifestadas do que outras (ndr: ver a coluna: “protocolos a praticar”).
Aliás, parece-me que o Comandante (ndr: Omraam Mikaël Aïvanhov) lhes falou de pontos que vocês percebem mais, que isso seja ao nível das Estrelas e das Portas.
Vocês sabem ao que correspondem esses pontos, essas Portas, essas Estrelas.
Elas são, de qualquer forma, as testemunhas, na carne, da transformação que vocês vivem.
Obviamente, a um dado momento, era importante focar, talvez, em alguns pontos, em algumas Portas, em algumas Estrelas e vocês constatam, aliás, que se vocês colocam sua atenção em uma das Estrelas, ela se põe a Vibrar.
Outros não sentem mais um ponto ou uma Estrela, mas sentem um conjunto de pontos e de Estrelas, referindo-se ou a um Triângulo elementar, ou a toda uma parte, anterior ou posterior, das Estrelas.
Tudo isso são marcadores.
Naturalmente, vocês podem servir-se do ponto AL, invertido ou não.
Vocês podem se servir, do mesmo modo, das Estrelas.
E, talvez, vocês tenham lembrado (porque isso, vocês o vivem, mas isso não foi explicado porque vocês o vivem, isso não tem necessidade de ser explicado), existe, efetivamente, uma conexão entre Portas e Estrelas, ocorrendo pelo pescoço.
Alguns de vocês lembraram que, quando o Canal Mariano se ativa, há pontos que se ativam ao mesmo tempo.
Lembrem-se de que esses pontos são pontos de ancoragem da Luz, mas, também, de manifestações potenciais espirituais.
A PROFUNDEZ é um elemento importante, permitindo-lhes encontrar os dois outros pontos, ou seja, AL e UNIDADE, denominados, de outra forma, se vocês preferirem, a alma e o Espírito, ou seja, juntar a alma e o Espírito na mesma finalidade que não é mais o corpo, que não é mais a personalidade, mas que é, sim, a Luz.
Portanto, pouco importa.
O que é importante, é claro, são as Vibrações.
Mas, além disso, vocês devem também calcar, de algum modo, os comportamentos, às Vibrações.
Em nossa época, nós não tínhamos tudo isso porque os tempos eram diferentes, porque o tempo que vocês vivem hoje, desde alguns anos e desde uma geração, corresponde a uma mudança total de modo de consciência.
Mas o mais importante permanecerá sempre, como o CRISTO disse: “reconheceremos a árvore pelos seus frutos”.
Quais são seus frutos?
A Graça da Luz dá sempre frutos abundantes, onde, por sinal, manifesta-se a abundância.
Não há restrição na Luz.
A Luz, pela sua Inteligência, provê tudo o que é útil e necessário à sua vida, a partir no momento em que o Coração Vibra.
A falta se inscreve apenas na personalidade.
A PROFUNDEZ de que falei é um meio importante, pelas explicações que eu dei, de fazer propagar a Luz, bem além dos seus espaços de Alinhamento e bem além dos momentos em que a Luz os chama.
Mas é nos momentos em que vocês vão, vocês mesmos, criar, de algum modo, um Apelo à Luz (realizando essas ações, essas obrigações, essas ocupações que não são devido à sua vontade, mas, bem mais, devido ao estabelecimento da sua consciência neste estado de PROFUNDEZ, que cria o Apelo à Luz, mas que não está ligado à personalidade).
Eu posso acrescentar (mas sem entrar no contexto da terceira Estrela deste dia, minha Irmã GEMMA) que, se vocês realizam sua ocupação, sua obrigação, sua tarefa, neste estado de Alinhamento, nesta Atenção, vocês irão descobrir que o que, anteriormente, podia parecer-lhes fastidioso e difícil, irá lhes aparecer, com a PROFUNDEZ, leve e, finalmente, feliz e exatamente Unitário.

Pergunta: na busca pela Luz, podemos ter receio de perturbações exteriores?

Minha Irmã, enquanto existe o receio do que quer que seja do exterior, isso é uma projeção exterior.
A Luz não tem medo de qualquer Sombra.
A Luz é um estado de ser que transcende o Bem e o Mal: portanto, não existe qualquer energia, qualquer consciência que possa se opor ao estado de Ser na Luz.
Enquanto existe uma concepção assim voltada, enquanto existe um diabo no exterior, ou uma consciência que vem perturbá-los, isso apenas faz remetê-los à sua falta de PROFUNDEZ e à sua falta de Coração, porque, no Coração, vocês nada têm a temer.
Como é que um elemento da Sombra (ou oposto à Luz) poderia intervir em meio àquele que é Luz, na Vibração do Coração?
É impossível.
Dessa maneira, então, se, em sua vida, manifesta-se um elemento contrário à Luz, significa que, evidentemente, há uma ressonância em relação a isso, em vocês.
E tudo depende, também, do ponto de vista.
A Luz não tem o que fazer da Sombra.
A Luz é Transcendência e Alegria.
Se há tristeza, se há oposição, é que não há Alegria o suficiente, é que não há Coração o suficiente.
Sem julgar, sem culpar o que quer que seja, mas é um apelo para centrar-se, é um apelo para viver o Coração e não mais projetar, em um olhar que separa o que quer que seja ou quem quer que seja.
Não há inimigo exterior, não há constrangimento exterior à Luz.
É apenas o ponto de vista da consciência que criou isso.
Enquanto vocês são persuadidos de que há uma pessoa, um trabalho ou uma energia oposta (ou uma energia sombria) que se opõe ao que vocês viviam a Unidade, isso é apenas uma projeção.
Evidentemente, em um nível de consciência (aquele da Dualidade), o diabo é onipresente.
E, aliás, este mundo não é governado pela Unidade, senão, o que aconteceria?
E bem, é muito simples: vocês seriam multidimensionais, já.
Vocês não teriam necessidade de dissolver qualquer Ilusão, ela iria se dissolver, na totalidade.
Não existe, portanto, qualquer obstáculo exterior.
Enquanto vocês concebem e creem nisso, vocês funcionam segundo o princípio da Dualidade e, é claro, vocês ali ficam submissos.
Enquanto vocês buscam o Bem (através da Energia, através de práticas), vocês se afastam da Unidade e do Coração porque o Coração (e a Unidade) é um estado de ser.
Não é uma busca, não é uma procura.
É a aceitação do estado de Ser.
Enquanto vocês concebem a Luz como uma busca, isso exprime, simplesmente, uma Dualidade.
Isso não é um julgamento, isso não é tampouco uma condenação, mas lhes pede, simplesmente, para redefinir-se em relação às suas práticas, às suas manobras, ao que vocês fazem em sua vida.
Se existe o desejo de expressão de uma beleza (sob forma de um ritual, de uma proteção, a necessidade de envolvê-los no que quer que seja que lhes pareça bonito), significa que vocês mesmos não são a beleza.
Porque, se vocês são a beleza, se vocês são o Coração, no que haveria necessidade de tal objeto para proteger o que quer que seja ou quem quer que seja?
No que haveria necessidade de rejeitar quem quer que seja?
Então, é claro, o que eu lhes disse, em relação à PROFUNDEZ, adapta-se totalmente a esse gênero de situação.
Quando vocês trabalham para proteger-se, quando vocês trabalham para criar alguma coisa, quem age?
Quem faz o quê?
Quem vocês são?
Onde vocês estão, naquele momento?
Vocês estão no Coração?
Vocês estão na Unidade?
Enquanto vocês creem e vivem a experiência de que é preciso lutar contra o Mal, para encontrar a beleza, mais do que cultivar a beleza (não como oposição ao Mal, mas na Unidade e na Alegria), então, naquele momento, vocês se afastam da sua Unidade, vocês reforçam sua própria Dualidade.
Mesmo se os resultados são uma certa forma de tranquilidade, uma certa forma de pacificação, porque vocês afugentaram o Mal, porque vocês se sentem protegidos em um lugar, em um espaço.
Mas, de fato, vocês apenas fazem traduzir uma falta de PROFUNDEZ porque aquele que está na PROFUNDEZ está no Coração e vive o que descreveu MA ANANDA MOYI: este estado de deleite absoluto do Coração.
Do que vocês podem ter medo?
Apenas naqueles momentos que vocês estão completos e Unitário.
Todo o resto são apenas projeções de medo, de falta, de insuficiência, que os impede de colocar a questão: “quem sou eu?” e “onde eu estou?”.
É uma forma de derivativo, criado pela personalidade.
Lembrem-se: a Luz é simples, tão simples, o Caminho da Infância é tão simples que o mental não quer ouvir falar.
Então ele vai criar rituais, ele vai criar sistemas de proteção, ele vai criar, ele mesmo, oposições Bem /Mal para se justificar.
A Luz não é uma justificativa.
Jamais.

Pergunta: como sublimar o sofrimento do corpo?

Minha Irmã, é exatamente o que eu falei.
Chega um momento em que o estado de Graça (a Luz) é tão importante que, qualquer que seja o sofrimento que afeta esse corpo, mesmo o mais terrível, ele não é mais vivenciado como uma realidade, porque o sofrimento refere-se, exclusivamente, à personalidade.
Ele não pode se referir ao Coração.
Deste modo, então, se eu tomo minha curta vida, mesmo nos momentos em que eu dei meus últimos suspiros, onde o sofrimento foi terrível, eu não vivia este sofrimento, eu vivia a Luz.
Tudo depende, aí também, de onde vocês se colocam em sua consciência.
Então, é claro, alguns Anciãos lhes falaram disso.
Vocês são este corpo?
Vocês são este sofrimento?
E, no entanto, existem razões, que vocês nomeiam fisiológicas, para sofrer.
São, muitas vezes, corrimãos, mas existe uma Transcendência da Consciência e do cérebro, que faz com que vocês não sejam mais afetados por qualquer sofrimento.
E esse é o caso, a partir do momento em que vocês se instalam no Coração, na Verdade.

Pergunta: como se extrair do sofrimento para chegar à Luz?

Como nós lhes dissemos, umas e outras, e também os Anciãos, não existe qualquer limite, hoje, para viver a Luz (nem idade, nem karma, nem sofrimento, nem situação).
A única barreira será sempre vocês mesmos, mas quando vocês estão ao nível da personalidade.
Aquele que acolhe a Luz vai além, não como um ato de contestação do sofrimento ou de uma situação, mas porque o Coração é a Alegria, porque o Coração é a resposta, na totalidade.
Isso quer dizer, simplesmente, minha Irmã, quando você coloca esta questão, que sua consciência está centrada na dor e, é claro, todos nós sabemos que o corpo nos chama de novo à ordem, pelo seu próprio sofrimento.
Mas o sofrimento que é vivenciado, qualquer que seja, é um Apelo e um convite para viver a Luz, porque existe um espaço em você, como para cada ser humano, onde o sofrimento não tem qualquer peso, onde o sofrimento não pode mais alterar o estado da consciência.
E isso pode ser vivenciado, não na negação de um sofrimento ou de um problema, mas, unicamente, na aceitação do Coração e na vivência do Coração.
Vocês sabem muito bem que houve vários místicos ou Seres Despertos que vivenciaram doenças terríveis e que, apesar dessas doenças terríveis, estes Seres manifestaram o Amor, na totalidade.
Eu os remeto para isso à nossa Irmã e Estrela YVONNE AMADA DE MALESTROIT que viu sua própria vida alterada (sem morrer) por doenças muito dolorosas e que, no entanto, manifestava, mesmo nos sinais desta doença terrível, sinais de Graça, absolutamente inacreditáveis para a personalidade.
Vocês têm, em vocês, toda a capacidade, hoje, para cada um, para transcender qualquer sofrimento e qualquer situação, não por um ato de vontade, não por um controle, mas, sim, por um Abandono e, sobretudo, pelo acesso à sua própria PROFUNDEZ.
Então, para isso, não há técnica.
Evidentemente, podem existir meios, muito lógicos, de acalmar um sofrimento físico ou psicológico, que isso seja com medicamentos, com a energia ou com orações ou pouco importa.
Mas se vocês são afetados, durante este período, por algo específico, lembrem-se de que há, em relação ao que vocês vivem, um convite à Luz.
E se vocês respondem a este convite, vocês próprios irão constatar que a Graça da Luz agiu em vocês e que, mesmo se o corpo é afetado, vocês não são mais este corpo e, sobretudo, vocês não são mais este sofrimento nem esta limitação.
Isso é válido para o corpo como para o psicológico, mas é preciso, realmente, Abandonar-se à Luz e ir para sua própria PROFUNDEZ.
Enquanto vocês permanecem da superficialidade da personalidade e no lamento e sofrimento, vocês não podem viver isso.
Não há estritamente nada deste mundo, do seu karma, do seu ambiente, que possa se opor à Luz.
Há apenas suas próprias resistências.
Então, é claro, é muito difícil aceitar que nada vem do exterior e que tudo, em última análise, apenas pode provir de si porque não há mal, fora.
Há apenas um olhar que os faz crer nisso e esse olhar é aquele que existe, em meio à superficialidade, em meio à personalidade.
Não há outro inimigo que isso que vocês são.
Vocês podem estar perfeitamente bem em seu Coração e viver, sobre este mundo, na Alegria.
Mas enquanto isso não for o caso (enquanto vocês creem que há um opressor, enquanto voes creem que há uma doença, enquanto vocês creem que há um vírus, enquanto vocês creem que vocês estão submetidos a um mal, enquanto vocês creem que o mundo é mal feito), mesmo se for muito lógico não estar bem neste mundo (isso seria, aliás, um sinal que seria terrível estar perfeitamente bem neste mundo), vocês irão oscilar, permanentemente, de um estado a outro.
O objetivo da Luz, ainda uma vez, é viver o estado de Ser, permanentemente, da Luz.
É este aprendizado que vocês fazem.
Vocês têm vários exemplos (como eu disse, de místicos) que foram acometidos de doenças terríveis e, no entanto, será que eles sofriam?
Ao passo que para o que chamamos de comum dos mortais, o sofrimento era intolerável.
O que diferencia?
Será que é uma diferença de conformação dos circuitos neurológicos?
Não.
É simplesmente uma diferença de consciência.

Pergunta: há relação entre a PROFUNDEZ e o silêncio?

Sim.
A PROFUNDEZ é silêncio porque penetrar na PROFUNDEZ é fazer calar tudo o que vem dos sentidos.
É imergir, de alguma forma, na vacuidade e no pleno, ao mesmo tempo.
A PROFUNDEZ que precede a UNIDADE é, justamente, esse Silêncio.
É o momento em que tudo parece como parar ou suspender-se.
Naturalmente, o silêncio dos sentidos, o silêncio dos pensamentos, das emoções, dos sofrimentos, é indispensável.
Não é combatendo o sofrimento, não é combatendo os sentidos, fazendo-os calar, mas sim sendo Luz.
Isso os convida a uma mudança de olhar sobre si mesmo.
É exatamente o que eu dizia através de: “quem eu sou?” e “onde eu estou?”.

Pergunta: poderia definir a palavra Pobreza?

A Pobreza de que falo, minha Irmã, não é a pobreza de dinheiro, mas a Pobreza do mental.
É aquele que aceita nada poder explicar, nada poder compreender, porque toda a consciência está centrada no Ser.
Então, naquele momento, há a Pobreza.
É preciso aceitar, para isso, desfazer-se de todos os pesos, de todos seus conhecimentos, no espaço deste instante.
Tornar-se de novo Pobre é tornar-se de novo como uma criança.
A criança que se inscreve, idealmente, no que ela vive, no instante presente.
É ser capaz de viver o instante, sem ser afetado nem por uma emoção, nem pelo corpo, nem pelo mental, nem por qualquer conhecimento.
É o momento em que a Luz é tão evidente que não há mais necessidade de refletir na própria percepção que é vivenciada.
É o momento, aliás, em que a percepção dos sentidos desaparece.
A Pobreza é isso.
É o momento em que vocês aceitam dispor-se de todas as bagagens.
É o momento em que vocês aceitam render as armas, sem qualquer exceção.
Naquele momento, a Porta Estreita, denominada OD, é atravessada.
A PROFUNDEZ os convida a ir para OD, porque ela os extrai de tudo o que é excessivo.
Ela os extrai de tudo o que não é Simples e de tudo o que não é Humildade.
A Luz é Simples.
A Luz é Humilde porque ela não tem qualquer pretensão sobre esta Ilusão (sobre esta Maya, como dizem nossas Irmãs orientais).
É o CRISTO que lhes dizia: “meu Reino não é deste mundo”, “vocês estão sobre este mundo, mas vocês não são deste mundo”.
É todo um conjunto de frases que foram pronunciadas, em várias épocas, qualquer que seja a cultura, qualquer que seja a sociedade.
É a isso que os convida a Pobreza.
É, efetivamente, depor as armas, aceitar que não tem que buscar, aceitar que não tem conhecimento que os conduza e que possa conduzi-los ao Coração, porque todo conhecimento manifestado através do que foi denominado ‘leis da alma’, através do esoterismo, afasta-os do Coração.
Obviamente, isso vai fortalecê-los em sua personalidade, ela vai estender este conhecimento espiritual, sua impressão de dominar sua vida, de controlar sua vida, de compreender os prós e os contras, de compreender o karma, de compreender a reencarnação, as relações entre os seres.
Mas isso permanece, como dizia MA ANANDA MOYI, exclusivamente horizontal, mas isso jamais será vertical.
Ser pobre é aceitar e reconhecer isso.
Deste modo (e é o único), vocês vivem a Luz.
Antes, há apenas a Ilusão da Luz.

Pergunta: se sentimos que a personalidade nada mais pode, não seria melhor largar tudo e esperar?

Efetivamente, vocês são cada vez mais numerosos, como isso foi dito, a viver essas imersões na Luz.
Vocês nada podem fazer.
Vocês apenas podem Ser.
Então, naquele momento, é preciso seguir, efetivamente, as linhas de menor resistência e seguir o que o Apelo da Luz pede a vocês.
Mas o que eu falava refere-se àqueles que ainda estão, como eu expliquei, em certa forma de atividade, por suas responsabilidade, pelas suas ocupações.
Tudo é possível e tudo é concebível.
Aquele cujo Apelo da Luz é cada vez mais intenso, efetivamente, nada mais pode fazer.
Estes seres, estes Irmãos e estas Irmãs, podem passar o tempo todo imersos na Luz, no Si, um pouco ao exemplo de MA ANANDA MOYI.
Era, evidentemente, impossível, para nossa Irmã MA, realizar certas tarefas ou mesmo se alimentar, tão simplesmente.
Ela era alimentada pelos outros.
Mas vocês não estão todos no mesmo estado, vocês não estão todos na mesma fase, então, é preciso, efetivamente, respeitar o que lhes pede a Luz.
Para cada um é diferente.

Pergunta: se temos dificuldade em sentir as Vibrações, não temos interesse em liberar isso também?

A Luz, se ela não lhes pede, pela Vibração e pela consciência que vocês têm, para deixar suas atividades, por que vocês deixariam o que vocês estão em via de fazer?
Pode ser que para vocês, justamente, a vida, seja realizar o que vocês estão prestes a fazer.
Cada caminho de cada Irmão, da cada irmã é profundamente diferente.
A PROFUNDEZ é, justamente, o meio de responder a esta questão.
“Quem sou eu?” e “onde eu estou?”.
Porque, a um dado momento, se vocês aceitam esta PROFUNDEZ, o que irá transparecer, em vocês, é justamente o impulso da Luz e não o impulso da personalidade.
Agora, lembrem-se, também, de que cada consciência tem um futuro diferente.
Lembrem-se, também, do que dizia o Comandante (ndr: Omraam Mikaël Aïvanhov): “se vocês não vivem a Vibração, talvez vocês irão vivê-la no extremo limite”.
Talvez, justamente, para vocês, seja realizar o que estão fazendo, para vocês, em sua vida, mesmo se vocês não gostem mais disso.
A Humildade é, também, isso.
É aceitar o que a Luz lhes propõe viver ou não viver.
A única certeza que vocês podem ter, em relação a isso, é justamente entrar em sua própria PROFUNDEZ porque a Unidade e a Vibração da Alegria da Unidade encontram-se nesta PROFUNDEZ.

Pergunta: pode nos falar sobre o simbolismo da rosa?

Minha Irmã, falar a você sobre a simbologia ou o simbolismo da rosa afasta-nos da PROFUNDEZ e do Amor, porque isso a remete a uma atividade mental, a uma necessidade de conectar as coisas, ao nível do mental, o que é chamado, aliás, de símbolo.
O símbolo (o que une), o “diabole” (que é seu oposto, o que separa), situam-se, irremediavelmente, ao nível do mental e da personalidade.
A rosa é o meu símbolo, ou seja, ela é o sinal da minha manifestação, desde onde eu estou, para as almas que eu toco.
Eis a única coisa que eu posso dizer, porque é o meu símbolo e a minha Presença.
Mas falar sobre o simbolismo da rosa, de uma maneira geral, iria nos afastar do nosso sujeito.
Mas é, efetivamente, antes de partir, o que eu havia dito: “eu passarei o meu Céu fazendo o bem sobre a Terra” e isso iria se manifestar, de todos os modos possíveis, pela rosa: que isso seja seu odor, que isso seja a verdadeira rosa, que isso seja um cartão postal, que isso seja um nome, pouco importa.
Mas é o meu sinal e o meu símbolo porque, para mim, a rosa está ligada a MARIA, além do lírio.
Porque a rosa era, já, para mim, o símbolo da perfeição e da profundez da vida.
Então, é claro, a rosa é onipresente em várias sociedades particulares, em muitos povos ocidentais.
Portanto, que eu não iria além do meu próprio símbolo de manifestação, que é, simplesmente, o sinal da minha Presença, para aqueles que me solicitaram ou para aqueles que eu chamei.
Eu entendo, por aí, aqueles com os quais eu pude entrar em comunicação ou em Comunhão, pelo Canal Mariano.
E antes da constituição desse Canal Mariano, eles são os Irmãos e as Irmãs que se sentiram irresistivelmente chamados, de uma maneira ou de outra, ou pelos meus escritos, ou por chegarem a me ver nas memórias de minhas vidas (e da minha vida anterior, principalmente) ou que, de um modo ou de outro, pensaram em mim, além de qualquer noção de religião.
Existe uma multidão de Irmãos e de Irmãs que se despertaram, assim, uma manhã, com meu nome, com minha Presença.
É a maneira de chamar alguns seres.
Este apelo é, antes de tudo, um apelo que eu qualificaria, se o podemos chamar assim, de espiritual.
E é um apelo que não é um convite a uma busca, mas, bem mais, para comungar comigo e com a Luz, de diferentes formas.

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças à nossa Comunhão, às suas perguntas, às suas interrogações.
Eu terminarei por essas palavras:
O Amor é simples, tudo o que não é simples não é o Amor.
O Amor é evidência, tudo o que não é evidente não é o Amor.
Desde que haja complexidade, em sua vida ou em sua cabeça, não há Amor.
Isso é um convite para ir mais à profundez do que vocês são, de onde vocês estão.
Não há qualquer julgamento, jamais haverá qualquer condenação, pela Luz.
Há, somente, uma benevolência que está aí, agora, de maneira cada vez mais insistente e que aguarda, simplesmente, que vocês se voltem para Ela, que vocês se Abandonem para Ela, para viver a Alegria.
Irmãos e Irmãs encarnados, eu os preencho, como vocês me preenchem.
Vivamos a Graça.
Até logo.

... Efusão Vibratória ...



Tradução para o português: Zulma Peixinho
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