Uma mensagem de Jennifer Hoffman
4 de Maio de 2011.
Cada existência é uma busca pela verdade e pela conexão, de nos restabelecermos na energia de nossos aspectos divinos, onde somos poderosos, amados, protegidos, apoiados e felizes. Tentamos criar todas estas coisas como a verdade de nossas vidas e são necessárias muitas existências, antes que compreendamos que há uma verdade fundamental que sempre conhecemos, mas que nunca aceitamos: a que já temos tudo o que buscamos e já somos tudo o que esperamos nos tornar. A verdade que buscamos está sempre diante de nós, mas não podemos vê-la por inúmeras razões, principalmente porque procuramos a verdade em lugares onde nunca a encontraremos. E quando deixamos de procurar a verdade, ela aparece diante de nós.
Há muitos níveis da verdade, assim como existem muitos níveis de energia. A verdade que queremos conhecer é que somos poderosos, abençoados e amados, assim começamos a nossa jornada de cura para liberarmos tudo o que nos impede de incorporá-la. Procuramos esta verdade em cada situação, sem compreendermos que o mundo material refletirá qualquer energia em que injetarmos, porque ele não contém a sua própria verdade e nunca será mais do que já pensamos e acreditamos que somos. As pessoas em nossos grupos de almas não têm nenhuma verdade para nós, a não ser o que elas conhecem como a sua verdade, porque cada pessoa vive dentro de sua própria vibração do que elas conhecem como a verdade, baseadas no que elas experienciaram.
O fundamento da verdade que buscamos não pode ser encontrado no mundo, porque ele não existe, a menos que o criemos. O mundo material refletirá sempre a verdade da energia individual e coletiva que criamos e sem a aplicação da verdade mais elevada, baseada no espírito, é incapaz de nos dar mais do que queremos e sermos mais do que pensamos que somos capazes. Se quisermos conhecer a verdade, devemos criá-la porque somos a fonte de nossa própria verdade. O que é verdade para cada um de nós, se torna a nossa verdade e parte da verdade do mundo. Em termos mais simples, a verdade de que somos dignos de amor, de sucesso e de alegria, já existe no espírito e se manifesta no mundo material quando é a verdade que acreditamos totalmente sobre nós mesmos. A verdade que não merecemos amor, sucesso e alegria, também se torna verdade, porque acreditamos nisto e isto não mudará, até que mudemos o aspecto da nossa verdade.
Quando tentamos impor a nossa verdade sobre alguém, ou torná-la responsável por fazer com que a nossa verdade seja “verdadeira”, estamos no caminho de expectativas não cumpridas. Quando queremos amor, por exemplo, nós nos dizemos que merecemos o amor e nós merecemos. Mas quando assumimos esta verdade “Eu mereço o amor” e então olhamos para o outro para torná-la verdadeira, “Eu mereço o seu amor”, estamos fazendo duas coisas, abordando o nosso desejo pela verdade do ponto da dúvida (se sabemos que merecemos o amor, não precisamos da validação de ninguém), e estamos realizando a nossa verdade através da responsabilidade de outra pessoa. Todos têm a sua própria versão da verdade e se a nossa versão estiver em conflito com a deles ou exigir algo deles que eles não queiram ou que não possam dar, então eles responderão ao conflito e nos impedirão de encontrar a realização de nossa verdade com eles.
Há duas maneiras de abordarmos a verdade, do ponto do conhecimento, ou do ponto da dúvida. Quando estamos no ponto do conhecimento, não precisamos de ninguém para validar a nossa verdade. Sabemos que é verdade e que a nossa verdade está sendo realizada a cada momento, ainda que nem sempre vejamos o resultado imediatamente. Mas quando temos dúvida, criamos uma verdade que reflete as nossas dúvidas e então tudo em nossa vida se esforça para torná-la verdadeira. Pensamos que o mundo é o nosso maior inimigo e que trabalha contra nós, que não permite a concretização de nossos sonhos e que coloca desafios e bloqueios em nosso caminho e a cada oportunidade. Mas o mundo nada faz, além de realizar a nossa verdade, e toda a energia que temos por trás dela. A energia do mundo não julga, assim seja o que for que digamos ser a verdade, ela apenas responde com um poderoso “sim”.
Quando abordamos a verdade a partir da resposta, que sempre começa com o EU SOU, vemo-la refletida em todos os lugares. Mas quando a abordamos a partir da pergunta “EU SOU?”, vemos esta refletida em todos os lugares também. E é assim que temos a nossa verdade validada ou desafiada, dependendo se nos vemos como a pergunta, ou a resposta. Se nós abordamos o mundo com a pergunta, a resposta do mundo simplesmente reflete a nossa pergunta. Se nós abordamos o mundo com a resposta, o mundo então muda a sua energia, assim ele se torna a nossa resposta. E há uma grande diferença, pois a afirmação “EU SOU”, define a nossa intenção para a manifestação. “EU SOU?” pede permissão, o que não conseguiremos, porque não precisamos disto.
O conhecimento expande a energia, enquanto a dúvida a contrai e a energia nunca pode se tornar mais do que a nossa intenção por ela. Isto é porque abordamos o caminho da verdade como uma pergunta que nunca revelará a resposta que nos valide e nos assegure que podemos nos tornarmos ou manifestarmos esta verdade. Uma pergunta nunca se tornará mais do que a pergunta. A resposta, entretanto, porque ela determina a base para a verdade que queremos que se torne a nossa realidade, criará a validação que queremos. O desafio para nós é termos a coragem para conhecermos a resposta, antes de recebermos a validação – devemos saber que somos a verdade mais elevada, antes que o mundo valide a verdade para nós.
Podemos fazer isto? Podemos saber, sem dúvida, que já somos tudo o que queremos ser e que através do conhecimento, receberemos as respostas que queremos? É o que devemos fazer se a nossa jornada pela verdade resultar na expansão, em vez de na contração e que nos tornaremos a expressão mais elevada do potencial do nosso EU SOU e que viveremos em nossa própria versão do céu na terra, sabendo que somos co-criadores, mestres da jornada de nossa vida e expressões divinas do Criador na Terra.
Direitos Autorais 2011 por Jennifer Hoffman – www.urielheals.com
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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