Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
24 de agosto de 2011
(Publicado em 25 de agosto de 2011)
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, todo meu Amor os acompanhe.
Vivamos, se vocês bem o quiserem, primeiramente um momento de comunhão, antes que eu desenvolva o que eu tenho a desenvolver hoje.
... Efusão Vibratória ...
Eu venho, hoje, levantar uma questão.
Esta questão pode se resumir assim: em meio à encarnação sobre este planeta, em que o Bem não pode jamais resolver a equação Bem/Mal?
Em que este princípio de Bem e de Mal, inscrito em todas as camadas e em todas as esferas da vida, não pode se resolver?
Então, é claro, nós iremos excluir, de algum modo, o destino de algumas almas particulares tendo conseguido, pelo Bem, justamente, extrair-se desta equação.
Essas almas particulares estiveram presentes na superfície da Terra, em todos os tempos e em todos os lugares.
São almas cuja Doação de si mesmas, ao nível da alma, foi tal que esse Sacrifício da alma permitiu, efetivamente, para estas, viver o Espírito, o CRISTO, ou em todo o caso, sair do confinamento.
É preciso bem o reconhecer, essas almas foram extremamente pouco numerosas na história da humanidade, mas foram suficientemente influentes para deixar marcas concretas, por toda parte.
Isso que eu vou falar, obviamente, dirige-se ao conjunto da humanidade e não faz menção a exceções.
Eu falarei, então, em escala coletiva, em escala humana e, ainda uma vez, o que eu vou dizer pode ser aplicado em todas as camadas da vida, em todos os estratos (sejam sociais, políticos, afetivos, morais e espirituais).
O Bem e o Mal estão inscritos em um princípio de Ilusão, e nós substituímos essas palavras pelas palavras Atração e Repulsão, a fim de tentar desprender a noção moral, justamente de Bem e de Mal, como ela é compreendida, veiculada, tanto na sociedade global como na moralidade, ou como nos sistemas filosóficos, ou espirituais.
O Bem e o Mal são interações permanentes que todo ser humano prova e sente, ao longo de sua vida, muitas vezes por dia, em graus diversos e de maneiras diversas.
Naturalmente, o Bem e o Mal são específicos de cada indivíduo.
Porque o que pode parecer Bem para um indivíduo, parecerá e será vivenciado como um Mal para um outro indivíduo.
Portanto, existe através desta noção de Bem e de Mal, de Atração e de Repulsão, alguns elementos que fazem parte de tudo o que é veiculado pela consciência ordinária de um dado indivíduo.
Então, é claro, existe um Bem e um Mal que eu poderia qualificar de ‘arquetípico’, exprimindo-se na sociedade, no sentido o mais amplo.
O Bem é muitas vezes assimilado a um princípio de felicidade, a um princípio de equidade, a um princípio de alguma coisa justa e de alguma coisa que não vai contrariar, de modo algum, a vida.
O Mal pode ser definido exatamente ao oposto e ao inverso, como alguma coisa que vem entravar um desenrolar normal, como alguma coisa que vem fazer sofrer.
Nós excluímos, aí também, evidentemente, os casos onde algumas pessoas podem confundir o Bem e o Mal, deliberadamente.
Alguns, na realidade, podem experimentar o que eu chamaria de um Bem para fazer o Mal.
Nós saímos, é claro, aí, da normalidade deste mundo, para entrar nesses casos particulares, que eu não abordarei agora.
O Bem e o Mal (vamos, mesmo, dizer) vai guiar o conjunto dos comportamentos e conjunto dos afetos, o conjunto das decisões de qualquer ser humano.
Este Bem e este Mal são onipresentes em tudo o que transcorre na vida de um indivíduo como da sociedade.
Todo elemento da vida vai ser colorido, decidamos ou não, no sentido humano ou no sentido individual, por um ‘julgamento de valor’, porque o Bem e o Mal são efetivamente uma escala de valores.
Uma escala de valores global e coletiva, mas que pode tornar-se, vocês o compreenderam, profundamente diferente para cada um, em função do seu próprio contexto moral, de sua própria experiência, de sua própria vantagem ou desvantagem.
O Bem e o Mal podem então inscrever-se em princípios que são coletivos e pessoais, sem, contudo, que se possa afirmar que o coletivo seja o resultado dos diferentes modos de viver esse Bem e esse Mal, ao nível individual.
O peso do que poderia ser chamado de crenças, quaisquer que sejam, é largamente predominante no Bem e no Mal.
Assim, cada ser humano, ao nascer, aqui, sobre este mundo, vai muito rapidamente ser confrontado com esta noção de ‘alternância’, de Bem, de Mal, de Atração, de Repulsão, de prazer ou de desprazer.
Porque, frequentemente, o Bem o e Mal estão além mesmo das crenças inculcadas e vivenciadas desde a infância, por percepções que podem ser tanto oriundas diretamente das crenças como de emoções.
Em geral, um ser humano, a título individual, chama de Bem o que lhe faz bem, ou o que, em todo caso, vai corresponder ao seu próprio contexto de valores ou ao seu próprio julgamento de valores, aplicáveis na sociedade e em suas diferentes camadas (aí também, pessoais, próximas ou distantes).
O conjunto do Bem e do Mal, em sua forma a mais bem sucedida (se tanto é que podemos assim falar), vai, em certos casos, transcender as crenças e as emoções, ou a história pessoal, para inscrever-se nas emoções que podem, em alguns casos, conduzir ao Coração, chamadas de compaixão e de empatia.
Deste modo, existe, para cada ser humano, um limiar de tolerância, um limiar de basculamento, entre o que poderia ser Bem e Mal, com uma zona (mais ou menos ampla) qualificada e considerada como neutra, no interior de si.
Tudo o que vai interagir com um ser humano, qualquer que seja o plano considerado, vai, de maneira inelutável, encontrar esta noção de Bem e de Mal.
Toda interação entre dois seres humanos, quaisquer que sejam as ligações, os prós e os contras, irá se colocar (se não é o caso desde o início, no final de certo tempo, e muito frequentemente bem depressa) nesta dialética, de algum modo, de Bem e de Mal, mesmo se isso não é jamais pronunciado ou vivenciado assim.
Isso é um princípio fundamental que se expressa, quaisquer que sejam as palavras, e qualquer que seja a aceitação ou a negação, como a realidade de fato primordial e final do ser humano.
Então, é claro, no quadro de uma personalidade bem inserida, bem integrada em seu contexto de vida, o Bem e o Mal vão atuar principalmente através de uma busca do Bem, seja para si ou para seu círculo próximo.
E em uma visão que eu qualificaria de compassível: tentar ‘fazer o Bem’ onde for, de maneira próxima, como de maneira mais distante.
Em referência, diretamente, com as noções de humanismo, de compaixão, logicamente, ou até mesmo de religião ou de espiritualidade.
É assim muito fácil culminar em alguma coisa que pode parecer, à primeira vista, como perfeitamente lógica, perfeitamente normal, perfeitamente evolutiva, que poderia ser chamada de ‘vontade de Bem’.
Mas nós todos tivemos, em nossa vida, situações onde, tendo desejado fazer o Bem (de um outro, ou de uma situação), nós nos apercebemos de que o que se segue é bem exatamente o inverso.
E isso remete, de maneira inevitável, ao conteúdo para cada um desta noção de Bem.
Na realidade, aí também, para uma palavra e um conceito como este, a vivência de cada um, a experiência de cada um, a memória de cada um, é profundamente diferente.
Fazendo com que o Bem do outro não seja necessariamente o Bem do um.
Enquanto admitindo que existe, é claro, um Bem coletivo, esse Bem coletivo se aproximando mais, aliás, não do Bem, mas de uma noção de harmonia ou de equilíbrio nas trocas que podem existir, manifestar-se, em um grupo social, restrito como o mais importante (como um país ou, nesta fase particular da Terra, como o que vocês denominariam uma espécie de globalização, onde a Terra iria se tornar como uma aldeia).
Os meios de comunicação (tecnológicos e não espirituais) operando sobre esta Terra, permitem ignorar a distância e o tempo que podem separar um acontecimento, e então um julgamento, que outrora levava algum tempo, ou até mesmo jamais chegava, o que acontecia, mesmo dramático, em um ponto da Terra, não sendo muitas vezes jamais conhecido em outro ponto suficientemente afastado.
O que, vocês hão de convir, não é mais de qualquer maneira o caso, hoje, sobre esta Terra, graças a diferentes meios tecnológicos que operam e que utilizam a comunicação, no seu sentido o mais amplo.
Então, o ser humano, nesse princípio de Atração e de Repulsão, vai buscar, em geral (e nós permanecemos, ainda uma vez, em um quadro habitual, dito normal e não patológico), em sua vida, tudo o que pode atraí-lo (e é o grande princípio da Atração, que eu já falei longamente) que vai orientar, de qualquer forma, uma busca de aprimoramento.
Esta busca de aprimoramento decorre, ela também, da lei de ação/reação, garantindo que o ser humano vai buscar (na maioria das vezes conscientemente, mas mesmo também nos atos inconscientes) situações e estados propiciando, neste eixo linear de tempo que é sua vida, antever, advertir e procurar, de algum modo, um equilíbrio, uma Atração.
E isso em todos os setores da vida, sem qualquer exceção.
Evidentemente, a experiência de qualquer ser humano mostra que tudo não se desenrola de maneira uniforme, e que existem vários acontecimentos, várias relações, acontecimentos acidentais, não buscados, que vão manifestar mais o Mal do que o Bem.
Dessa maneira, é claro, o ser humano, quando ele é confrontado com o Mal (e principalmente quando ele é confrontado com o Mal), vai manifestar buscar o ‘sentido’, esta busca de sentido podendo exprimir-se tanto na causa imediata, como em causas anteriores (ou até mesmo mais antigas, não pertencendo à causalidade desta simples vida).
E quando não há sentido possível, então, ele considera uma palavra muito importante, que é: o ‘acaso’.
Então, vocês todos constataram, e nós todos constatamos, que fazer o Bem não é suficiente para preservar-se do Mal, de maneira alguma, e que muitas vezes, a alternância do Bem e do Mal parece escapar a qualquer lógica.
Naturalmente, existem comportamentos coletivos, decididos independentemente de cada um, consciente ou inconscientemente, que vão (através de fatos bem conhecidos sobre este mundo, como a predação, a competição) resultar no que é chamado de ‘injustiça’, e, então, em um predomínio do Mal dentro da sociedade.
É muito lógico que um ser humano, por sua constituição e pelo seu próprio jogo da encarnação, procure evitar o Mal, evitar o sofrimento, e vá buscar uma melhoria mais do que uma degradação de seu estado (de suas relações, de suas finanças, de seu afetivo e do conjunto de tudo o que compõe a vida, em todos seus compartimentos, sem qualquer exceção).
Obviamente, alguns seres são capazes de fazer um sacrifício total, como eu dizia, de sua própria vida, em um sentido de doação e de abnegação total de sua própria existência, num certo sentido, para doar-se e para entrar, mesmo, nas etapas conscientes e ativas, que possuem nomes específicos, por exemplo, no Oriente, como o Bhakti Yoga (ou Yoga da Devoção).
Vários seres, por sinal, têm uma polaridade de alma que, de algum modo, os impulsionam, literalmente, a trabalhar nesse sentido do Bem, e a se preservar, de certa forma, do Mal.
E para tentar advertir, ou resolver em todo caso, as situações de Mal no seu ambiente ou para os seres que são conduzidos a frequentar, ou a buscar, por ajuda.
Este princípio altruísta é, evidentemente, um dos componentes do ser humano, qualquer que seja sua vida e qualquer que seja (como poderíamos dizer) seu karma.
É até mesmo uma tendência geral da humanidade.
Deste modo, pode-se colocar a questão de, como um porcentual da humanidade, trabalhando em um sentido contrário ao Bem comum, pôde levar a situação desta Terra a um estado particular, a tal ponto que este estado foi escrito e reconhecido.
Em todas as escrituras (quaisquer que sejam, orientais, extremo orientais, mesmo nos povos primitivos, ou mesmo na bíblia), vocês têm esta noção de uma era particular, que é vivida, já desde algum tempo, sobre esta Terra, denominada no Oriente o Kali Yuga, ou Idade Sombria.
Era onde os valores, justamente, ligados ao Bem, ligados a um equilíbrio, são, evidentemente, qualquer que seja seu olhar, cada vez mais rompidos, seja ao nível do homem e mesmo ao nível da Terra, em todos seus componentes.
Então, é claro, é razoável fazer a pergunta fundamental que é saber como, apesar dos conhecimentos sociais, humanos, como a melhoria de condições ditas tecnológicas, tornando a vida mais fácil, pôde culminar em uma Idade Sombria e em um fincamento em uma Idade cada vez mais sombria?
Onde o ser humano, finalmente, vocês bem sabem, não manifesta qualquer felicidade e qualquer estado de Bem duradouro.
Isso, efetivamente, pode levar a se colocar questões.
E pode mesmo induzir situações de revoluções (Interiores como exteriores), podendo conduzir grupos de indivíduos a querer mudar as coisas.
O que é, aí também, perfeitamente lógico, com o olhar da razão e o olhar da alma.
Vocês talvez se apreenderam de que, nós, Anciãos, e alguns Arcanjos, e algumas Consciências, pouco a pouco induzimos vocês em uma forma de percepção visando fazê-los superar esse Bem e esse Mal.
Não para negá-lo enquanto realidade deste mundo, mas para fazê-los, talvez, viver ao nível Vibratório, ao nível da consciência, estados onde o Bem e o Mal não têm mais qualquer espécie de influência, nem qualquer espécie de interação.
O que não quer dizer que o Bem transcendeu o Mal, ou que o Mal se apagou diante do Bem, mas sim alguma coisa de diferente (um estado diferente, um olhar diferente e uma Consciência diferente) faz considerar que, finalmente, a solução não pode estar em uma busca perpétua do Bem, em um humanismo cruel visando aperfeiçoar um estado de coisas, ou de leis, tais como estão escritas neste mundo, e tais como são vivenciadas neste mundo.
Naturalmente, o conjunto de filosofias, através do humanismo, o conjunto dos movimentos espirituais ou das religiões, todos, sem exceção, falaram de uma melhoria, falaram de um futuro de Luz, falaram de uma espécie de revolução espiritual culminando em uma ‘idade de ouro’.
Esta idade de ouro é, obviamente, sempre situada nas mesmas condições de vida.
As leis de atração sendo isso que elas são, neste mundo (se tomamos alguma coisa espantosamente simples para compreender, mas que, eu lhes afirmo, desenrola-se em todos os estágios e em todos os mecanismos do ser humano): a lei de atração, a lei de repulsão é onipresente neste mundo, ela está ligada, é claro, à predação, ela está ligada, é claro, à competição.
Como podemos imaginar que a competição ou a predação possam um dia cessar, na medida em que a conexão de causas e reações permanentes não pode, ela mesma, nunca cessar?
É apenas um ideal humanista, um ideal de alma.
A história da humanidade (em todo caso, para aquela que nos é conhecida de maneira dita oficial) mostra que isso não pode jamais existir, e que uma situação paradisíaca existe apenas entre duas situações de inferno.
E, no entanto, é bem neste mundo que existe um mecanismo chamado de Vida.
A Vida não tem nada a ver com a predação, a Vida não tem nada a ver com a competição, a Vida não tem nada a ver com o Bem e o Mal.
A Vida é tão simplesmente Consciência.
A consciência do Bem e do Mal pertence irremediavelmente às leis deste mundo, mas ninguém pode afirmar, sobre esta Terra, que conhece as Leis existentes no conjunto das Vidas, no conjunto das Consciências, no conjunto dos Universos.
Não é porque é observado, analisado, explicado, conscientizado, as leis deste mundo, que as leis deste mundo (tal como um postulado adotado pelo conjunto do coletivo humano) bastariam para provar que isso é Verdadeiro.
Seria preciso, então, admitir que a propagação da luz, a propagação da eletricidade, que a propagação de não importa que onda, seja sempre a mesma em todos os Universos, e no conjunto do que é chamado de cosmos.
Evidentemente, é absolutamente nada.
O que o olho, mesmo científico, através das tecnologias, pode perceber, é apenas um reflexo do que lhes pôde ser mostrado, e calculado, mesmo, mas através de alguns filtros opacos.
Que, logicamente, não permitem jamais saber o que há, de qualquer forma, do outro lado do véu.
Então, é claro, há pessoas, parecendo efetivamente cada vez mais numerosas, desde uma geração sobre a Terra, para trazer de algum modo experiências e lembranças, recorrendo a algo onde não existe qualquer Bem ou qualquer Mal.
De alguma forma, onde tudo é Bem, mas onde esse Bem não está em oposição a um Mal.
Eu poderia nomear isso um Bem Absoluto, onde tudo é Amor, onde, evidentemente, a competição, a predação, não existe.
E onde retorna uma palavra, é claro, que é extremamente importante, que é o sentimento de não mais estar apegado a qualquer atração.
E então, de não mais estar apegado ao Bem, nem ao Mal, mas evoluir em um Bem de natureza superior.
A experiência chamada de ‘morte iminente’ (ou NDE) ilustra perfeitamente meus propósitos.
Os testemunhos são doravante inumeráveis, mostrando, de alguma maneira, uma sobrevida da alma, independentemente do corpo.
E esta sobrevida da alma ocorre, aparentemente, em um mundo muito mais leve, onde o Bem e o Mal não existem.
Então, obviamente, há também experiências negativas, onde o Bem Absoluto não existe, e onde as pessoas são confrontadas com o nada, com a negação da vida, e o que eu poderia chamar, aí também, o Mal Absoluto, sem referência a qualquer Bem possível.
Muitas vezes, contudo, as pessoas vivem essas experiências descrevendo mais um mundo de amor, um mundo de Luz, com uma Luz que é avistada ao longe, um sentimento de paz, de calor, onde não existe mais qualquer atração ao que quer que seja deste mundo, exceto, é claro, no momento do retorno, já que as pessoas vêm para testemunhar.
O que é importante notar é que, independentemente do que é descrito por essas pessoas, nenhum de nós descreveu, a priori, algo profundamente diferente do que nós vivemos aqui, exceto a amplitude do Bem ou a amplitude do Mal, levada, como eu disse, em um nível Absoluto.
Mas ninguém foi capaz de descrever uma vida independente de um corpo, mesmo mais leve, uma vida independente de qualquer relação, já que aparecem frequentemente, nessas experiências, guias de Luz, Anjos, membros da família que já partiram, e por vezes, grandes entidades de Luz (como o CRISTO, Krishna, Maomé e tantos outros).
Evidentemente, e vocês o sabem, um ocidental não irá encontrar Maomé, ele encontrará mais o CRISTO, eventualmente Buda, se ele for budista.
Enquanto que um hindu jamais encontrará o CRISTO, mas sempre Krishna, ou Vishnou, ou, em todo caso, alguma coisa que pertença às suas próprias crenças ou à sua própria cultura.
Em qualquer caso, nenhuma dessas experiências, todas também transformadoras quaisquer que sejam, vem testemunhar algo de Desconhecido já que o que é vivido, naquele momento, pertence irremediavelmente ao Conhecido, idealizado, desembaraçado do peso do corpo, mas em um estado de vida um pouco diferente, digamos mais leve.
Os Mundos de que falamos (se tanto é que nós podemos dizer: falar, digamos os Mundos que nós abordamos) através de Vibrações (que vocês percebem, para muitos agora), são Mundos que não têm nada a ver, nos mecanismos de funcionamento, com, justamente, o princípio do Bem e do Mal.
Retenham bem que isso não quer dizer que o Bem foi transmutado pelo desaparecimento do Mal, ou que o Mal se apagou diante do Bem, mas que esta situação (e esse mecanismo de Vida do Espírito) não tem nada a ver com os mecanismos deste mundo, transcendendo-os largamente, e não tendo mais como base qualquer oposição, ou contradição, entre o Bem e o Mal.
Viver esta experiência, antes mesmo que ela seja estabelecida de maneira duradoura (e isso foi explicado, ontem, pelo bem amado João (ndr: SRI AUROBINDO, ver sua canalização de 23 de agosto) e por outros, faz apreenderem-se de que existe, provavelmente, um outro estado da consciência.
Este estado, eu o denominei Autônomo, eu o denominei Liberdade e eu o denominei Desconhecido.
Porque, obviamente, jamais a consciência ordinária poderá, quaisquer que sejam seus desejos de aprimoramento, qualquer que seja sua vontade de Bem, e qualquer que seja sua prática do Bem, de maneira intensiva, e mesmo, eu diria, a mais perfeita que seja (exceto, é claro, algumas almas ditas predestinadas), não poderá jamais sair desta Ilusão.
O princípio do confinamento e da Ilusão espiritual, como eu desenvolvi em numerosas ocasiões, é bem exatamente oriundo desta projeção em um futuro idealizado, que é claro, e como nós o constatamos desde a história conhecida da Terra, não tem estritamente jamais existido e não poderá jamais existir, pelo fato mesmo da Existência do Bem e do Mal.
Acreditar que um dia, em breve, existirá um Bem Absoluto sobre esta Terra, tal como ela é, resulta de uma visão e de um desconhecimento total das Leis do Espírito.
Vários ensinamentos espirituais, com base na alma, utilizaram-se desta ignorância da consciência para confiná-los, ainda mais, em um ideal de Bem, muito lógico, ainda uma vez, e muito agradável, mas que, como a experiência o mostra, para todas essas pessoas engajadas nesses movimentos espirituais, não resulta, evidentemente, jamais, jamais, na Alegria e na Felicidade.
Somente os seres tendo, no passado, acedido ao Espírito, somente os seres, hoje, Vibrando nas Coroas Radiantes, somente alguns místicos modernos (independentemente de qualquer religião, e isso é cada vez mais frequente o caso, independentemente de qualquer cultura), testemunham, com suas palavras, o seu acesso a esta Unidade.
A Unidade não é nem a transcendência do Bem, nem a transcendência do mal, mas um estado Vibratório que não tem mais nada a ver com o Bem e o Mal.
O que não quer dizer que a Unidade não consista em fazer o Bem, mas simplesmente que a Unidade está além do Bem: ela é, em um certo sentido, um estado e uma ação, independentes de qualquer reação, de qualquer emoção, de qualquer condicionamento, de qualquer crença.
Ela está ligada à experiência da própria Consciência, ela está ligada, inabalavelmente, ao Espírito, e se distancia progressivamente de tudo o que pertence a este mundo, de tudo o que pertence a um corpo, a uma história, a uma vivência.
A Unidade não tem o que fazer da pessoa.
Como foi demonstrado em tudo o que lhes foi dado durante o desdobramento da Luz (nós lhes comunicamos um conjunto de elementos ligados à falsificação, ao confinamento), é preciso compreender que o ser humano inscrito na ‘vontade de Bem’ jamais poderá viver o Espírito.
O Espírito pode apenas se viver pelo Espírito, e no Espírito.
E o Espírito, como isso foi enunciado, anunciado, declamado, por todos os seres que vivenciaram este acesso ao Espírito, não é deste mundo.
E isso é impossível, já que é justamente o Espírito que foi removido deste mundo, deixando-os neste dilema do Bem e do Mal, neste sofrimento que todo ser humano conheceu e conhecerá.
Em certas experiências de sofrimento (e eu estou bem situado para falar sobre isso), durante uma sideração, o sofrimento se torna de algum modo tão, tão terrível e intransponível que, naquele momento, pode aparecer o Espírito.
As condições da Terra atualmente os conduzem diretamente para isso, não enquanto um sofrimento para o sofrimento, não para um Mal por um Mal, não para uma retribuição, ligada ao Mal que teria sido feito sobre esta Terra, ou a esta Terra, ou a grupos de homens, por outros homens.
Aí estaria o erro: considerar que haveria uma recompensa e que cada um vai pagar os frutos de suas ações, ou a reação de suas ações.
A Unidade, o Espírito, a Luz Vibral, não tem que fazer esses jogos estúpidos, tais como eu posso nomeá-los, não a partir do ser humano na vida, mas a partir da própria falsificação tendo-os sempre mais (e nos tendo sempre mais) afastados da Verdade.
Alguns seres disseram, tendo vivido este acesso à Unidade, que a Verdade não era deste mundo e que nada do que pertence a este mundo é real.
E é a estrita Verdade.
E, no entanto, obviamente, enquanto vocês estão interessados em seu corpo, interessados em sua história, e bem, é muito simples: para vocês, é a única verdade.
Não há outra verdade.
E é, de qualquer modo, inevitável: mesmo pondo fim nesta Ilusão, vocês não encontrarão outra coisa senão a Ilusão, por um princípio de confinamento que foi longamente explicado, ao nível da matriz astral, que é a mesma que a matriz física já que é uma matriz aprisionadora, confinante, não tendo qualquer porta de saída.
Então, é claro, o ser humano, não podendo conceber o fato de não ter mecanismo de saída, construiu princípios humanistas, princípios idealistas, de ir sempre para um aperfeiçoamento.
Mas quem pode dizer, na vida que vive hoje, qualquer que seja, que existe um princípio de aperfeiçoamento permanente, e certo e determinado?
Ele não existe, é evidente.
Somente o mecanismo de extração da Ilusão, pela própria Consciência, de acesso à Unidade, os faz descobrir, em uma visão ampliada e que não tem mais nada a ver com este mundo, o que a maior parte dos seres que vivenciaram a Unidade lhes disse desde muito tempo: este mundo é uma Ilusão total, a personalidade é uma Ilusão total.
Enquanto vocês aderem a um ou outro, vocês estão aprisionados neste mundo.
E lembrem-se de que vocês não podem sair deste mundo pela morte, esperando sair da Ilusão, já que o outro lado é exatamente a mesma Ilusão.
A revolução que está em andamento (e é uma revolução, já que há uma mudança de paradigma e o fim desta Idade Sombria) não é um futuro melhor no mesmo mundo de competição.
É uma mudança total da Frequência da Consciência.
É uma mudança total, diremos, de Dimensão onde as Leis não terão mais nada a ver com o que existiu, a título individual ou coletivo.
As operações foram planejadas o tempo todo.
Os seres, como eu disse, saíram desta matriz aprisionadora e lhes descreveram o estado da Consciência, e manifestaram esta Consciência de diferentes maneiras.
Aliás, aqueles seres, nos tempos mais antigos (remontando a várias gerações) foram muitas vezes luzes, faróis, atraindo outras almas desejando, evidentemente, viver a mesma coisa, e, evidentemente, sem quase jamais poder vivê-lo.
Assim, durante minha vida, havia muitas pessoas que me escutavam, e havia em mim este sofrimento, qualquer que fosse a Unidade que eu vivia, de não poder comunicar este estado, porque é um estado (e isso lhes foi dito) que é absolutamente incomunicável, enquanto a pessoa que está à sua frente permanece na personalidade.
As modificações Vibratórias da consciência (nesse corpo onde deve se realizar a mudança, a transformação), tornaram-se mais fáceis, isso lhes foi dito.
Mas enquanto vocês permanecem em uma ótica de Bem e de Mal, com relação à sua própria vida, com relação às suas próprias adesões, quaisquer que sejam (seja ao nível das crenças, e ao nível mesmo do que chega a esse corpo, ou aos seus próximos), vocês não podem penetrar a Unidade.
Naturalmente, houve mecanismos (que lhes foram, aí também, amplamente desenvolvidos) de sobreposição, de justaposição da consciência normal do homem, com um estado diferente.
Evocamos a vocês, em várias ocasiões e em vários momentos, esta noção de escolha, impulsionada, desde o ano de 2008 do seu calendário, pelo Arcanjo JOFIEL, permitindo-lhes traçar, de algum modo, os impulsos, ou para ir ao Espírito, ou para ir à alma.
Ou, em todo caso, para tentar impulsionar outra coisa do que a ação/reação da consciência ordinária, confinada, sem qualquer conhecimento até mesmo da alma.
E depois, pouco depois, ocorreram as Núpcias Celestes, e um conjunto de elementos ao nível bem além desta Terra, neste Sistema Solar e neste conjunto de Universos, tendo impulsionado, ainda mais, eu diria, as sementes da Unidade e a Vibração da Unidade, no corpo da Terra, no corpo humano, no corpo social.
Nós sempre lhes dissemos que a chegada da Luz, de maneira cada vez mais nítida e intensa, veria algumas reações.
A primeira dessas reações, logicamente, todo ser humano pode aperceber-se, conecta, de alguma forma, o que eu dizia em relação ao fato de que aqueles que tinham vivido a Unidade, desde algumas gerações, eram faróis para os outros, e de que um conjunto de seres humanos reagrupava-se ao redor desses seres para tentar recolher uma parcela, uma amostra.
E vocês irão lembrar, aliás, de que quaisquer que sejam as palavras (as minhas, durante a minha vida, as palavras de SRI AUROBINDO, de UM AMIGO, ou do conjunto de corpos dado nos testemunhos, por exemplo, da vida de TERESA DE LISIEUX, ou de tantos outros), o fato de aderir a isso não permite viver a mesma coisa que esses seres.
Sem isso, é claro, vocês iriam se apreender do que vocês iriam viver.
Esse não é o caso.
Assim, portanto, como lhes foi dito, vocês não podem contar com o que quer que seja do exterior a vocês para penetrar os Reinos da Unidade.
O Reino da Unidade realiza-se apenas, como foi dito, quando os princípios Arimânicos e Luciferianos são totalmente transmutados em vocês, e quando vocês aceitam (o que eu desenvolvi, aí também) esta noção de Sacrifício, ou seja, de Superação do Bem e do Mal, e não simplesmente da vontade de Bem ou de buscar o aperfeiçoamento.
Porque nenhum aperfeiçoamento, qualquer que seja, conduzirá ao Espírito.
Existe apenas uma modificação da consciência, e isso também, lhes foi falado por todos aqueles que vivenciaram este acesso à Unidade.
Eles lhes falaram (sem entrar nos detalhes) de sua cultura, de suas próprias crenças, e do seu melhor.
Todos eles lhes falaram da Alegria inefável deste estado de Unidade.
Que não tem nada a ver com a indiferença.
Que não tem nada a ver com o fato de estar ausente, ou de estar em uma ilusão quimérica.
Já que todos (e todos nós) falamos deste estado como a única realidade tangível, imutável, Fonte de satisfação infinita e Eterna.
Tudo o que pertence a este mundo não pode rivalizar, de maneira alguma, com a Unidade.
O Bem e o Mal não os conduzirão jamais para a Unidade.
Eles irão conduzi-los a uma forma de perfeição (se tanto é que podemos falar assim) da alma, na encarnação.
Algumas almas, por sinal, pararam nesta aparência de perfeição, sem buscar encontrar o Espírito.
Essas almas estão confinadas em um princípio de ‘ilusão de perfeição’.
E é este princípio de ilusão de perfeição que se originou de um grande número de ensinamentos espirituais falsificados, tendo-os feito esperar um paraíso sobre a Terra, ou um aperfeiçoamento da consciência, sempre inscrito segundo os princípios das leis e das regras da encarnação.
Isso (eu espero, vocês assimilaram, digeriram) é estritamente impossível.
As condições desta matriz aprisionadora (e eu não falo da vida nos Mundos em Carbono, mas especificamente neste mundo) privaram este mundo da Luz, da conexão com A FONTE e, portanto, de sua Unidade.
Deste modo, a Dualidade deste mundo é chamada de dissociada.
É uma 3ª Dimensão que pode existir estando Unificado, mas que, aqui, apenas pode refletir-se pela perpetuação, infinita, do Bem e do Mal, da competição, da predação, da Ilusão.
Jamais vocês poderão viver a Alegria permanecendo neste mundo, mesmo se alguns seres chegam efetivamente, agora, a conectar sua Unidade e a viver a Unidade.
Vocês ali são ajudados, ainda que vocês sozinhos o percebam.
Mas é evidente, para aqueles que vivem a Unidade desde algum tempo (e que então perceberam, e que vivem a Ilusão deste mundo, em todos os seus componentes), que, obviamente, não pode existir qualquer solução de continuidade, em meio à Unidade, para este mundo da Dualidade, levando a uma sucessão de acontecimentos, visando totalmente Transcender o Bem e o Mal.
Isso lhes foi descrito de inúmeras maneiras, tanto ao nível dos envelopes isolantes da Terra, como dos envelopes isolantes do homem.
É esse processo que, agora, vai emergir, em vocês, cada vez mais (isso lhes foi dito também), mas vocês não poderão mais de qualquer maneira, de maneira alguma, trapacear com vocês mesmo.
Vocês não poderão mais mentir para vocês, mesmo em meio ao ego.
Ou vocês permanecerão no ego, e a Alegria não poderá estar presente.
Ou vocês irão se estabelecer na Unidade, a Alegria estará presente e o ego desaparecerá, por completo.
E isso não pode estar sujeito à confusão, porque a Consciência vê totalmente Claro.
Somente o ego e a personalidade vão se interrogar para saber se eles estão na Alegria.
A Consciência da Unidade jamais interroga, porque ela sabe que está na Alegria e na Serenidade, e que ela saiu das interações da matriz, enquanto estando no Interior deste mundo, por enquanto.
Porque vocês ali têm um papel, que é estabelecer a Luz, Semear a Luz, por sua Presença.
Obviamente, nós lhes dissemos, e João (ndr: SRI AUROBINDO) disse quando ele foi São João: “haverá muitos Chamados e poucos Eleitos; os Chamados serão aqueles que serão marcados na testa e que saberão, e que viverão a Luz”.
Mas de qual Luz ele fala?
De qual Luz nós falamos?
Seria uma luz exterior, para a qual é preciso ir, como um ideal inscrito no sentido deste mundo e da prolongação deste mundo?
Ou é uma Luz Interior, que os estabelecem, de maneira definitiva, cada vez mais integrante, na Alegria e na Unidade?
Toda a questão se resume nisso.
E isso irá lhes aparecer cada vez mais cruamente, eu diria, gradualmente e à medida dos dias que vocês vivem agora, em sua vida, em suas interações, em suas relações, em suas afeições, em todos os ramos e todos os setores da sociedade.
Vocês ficaram afetados, seja o que for que vocês viviam, ou vocês não se afetaram?
Vocês estão na Unidade, ou vocês estão na Dualidade?
E a diferença, além dos aspectos Vibratórios obtidos durante seus espaços particulares, deve se traduzir, de maneira cada vez mais flagrante, em sua vida ordinária a mais simples, quaisquer que sejam os gestos os mais comuns da vida.
E isso é muito simples: vocês existem enquanto pessoa ou vocês existem enquanto Espírito?
O que vai guiar sua vida são as contingências materiais, afetivas, pessoais, ou elas estão diretamente ligadas à Liberdade do Espírito e da Alegria?
Irá aparecer-lhes, cada vez mais claramente, não mais uma separação, eu diria, no Interior de cada consciência humana, mas uma espécie de linha de fratura, tendo sido denominada, pelo Anjo METATRON, como a perfuração do pericárdio, a abertura da Porta posterior, a Passagem da Porta Estreita.
Tudo isso remete, finalmente à constatação de sua própria consciência, no momento em que isso ocorre na sua vida (qualquer que seja o acontecimento ocorrendo, qualquer que seja a relação ocorrendo): quem dirige sua vida, mesmo neste mundo Dual?
É a Alegria, é o interesse, é a vontade de Bem ou de Mal?
Quem dita sua ação?
É a reação a um estímulo exterior, ou é uma ação que é totalmente independente de qualquer reação, em relação a este mundo, mas que é apenas uma ação inscrita na Liberdade do Espírito?
Em um caso, vocês irão para o Espírito, na Leveza e uma Alegria cada vez mais intensa.
No outro caso, vocês irão para um peso, uma gravidade e um sofrimento cada vez mais intenso.
Isso foi dito, já, por vários Arcanjos, independentemente deste canal, desde muito tempo, eu diria, desde duas gerações: vocês querem ir para o pesado ou vocês querem ir para o Leve?
Mas vocês não podem ir para o Leve, levando o pesado.
A Porta Estreita não pode ser atravessada pela personalidade.
Tudo isso, nós lhes falamos de múltiplas maneiras.
Seja pelas Estrelas, da cabeça, pelas Portas, correspondendo a Vibrações particulares, pela própria Consciência, pela descrição dos estados de Unidade, por algumas Estrelas.
Ou ainda, os mecanismos permitindo aproximarem-se desta vivência da Unidade, e os mecanismos por vezes presentes, como ‘a noite escura da alma’, como os antagonismos que podem existir, não enquanto oposição, como o Bem e o Mal, mas realmente uma diferença total de consciência entre Ser Unitário e ser Dual.
Os dois vão se quebrar, no conjunto da Terra, como em vocês.
Porque os dois não podem coexistir.
Eles coexistiram o tempo necessário para que, de maneira coletiva, a Luz pudesse se assentar, ancorar-se, difundir-se sobre este mundo.
Vocês ali participaram, que vocês sejam (e eu não gosto bastante dessas palavras) Chamados ou Eleitos, na medida em que o mais importante não é ser Chamado ou ser Eleito, mas o mais importante é ser Liberado, e isso todos vocês estão.
Assim, portanto, cada dia, esta quebra vai aparecer-lhes cada vez mais evidente, em vocês, em seus comportamentos.
Porque irá se tornar cada vez mais claro que vocês são Unitários, ou Duais.
Lembrem-se de que a Unidade não pode ser obtida por qualquer vontade.
Mesmo se, é claro, algumas almas privilegiadas lhes descreveram esta Tensão final da alma para o Espírito, o que fazia com que esses seres, em dados momentos, por razões específicas, vivessem a Unidade.
Hoje, a Unidade não se inscreve em uma particularidade de alguns indivíduos, presentes sobre a Terra, em um dado século.
Mas ela se inscreve em um contexto transformador, cada vez mais brutal (segundo o sentido da visão separada), cada vez mais feliz (segundo o sentido da Visão Unificada), que chega de maneira bem concreta sobre esta Terra.
O CRISTO disse: “aqueles que desejarem salvar sua vida, irão perdê-la”.
Vocês irão constatar, em breve, que esta frase não é uma metáfora, nem uma simbologia, mas está bem inscrita na realidade da carne e da vivência que é para viver.
Lembrem-se de que a Unidade é, antes de tudo, marcada pela Alegria, independentemente das percepções Vibratórias, independentemente mesmo, eu diria, das percepções no peito.
Mas é inegável que, se a Vibração presente no seu Coração for real, a Alegria apenas pode acompanhá-lo.
Vocês não podem manifestar qualquer tristeza, qualquer oposição ou contrariedade, e estar ao mesmo tempo na Alegria do Coração.
Vocês irão constatar, cada vez mais facilmente, este quebra (como eu a nomeei) que existe entre os dois estados.
O que vem não é então uma mudança.
O que vem não é então a chegada de uma luz que iria se instalar neste mundo, para perpetuar este mundo.
Mas sim uma transformação total do quadro de Vida, e, portanto, do quadro da Consciência que, justamente, se ela aceita a Unidade, vai perder todos os enquadramentos e todos os confinamentos.
E quando eu digo todos os confinamentos, vocês sabem pertinentemente que eu falo também bem desse corpo, de tudo o que pode existir como confinamento neste mundo, seja o que for.
Mesmo se lhes é agradável, mesmo se lhes é tranquilizante, mesmo se lhes pareça inscrito nas leis lógicas, hereditárias ou genéticas (que não têm estritamente qualquer relação, e qualquer ligação familiar possível, eu diria, com a Unidade).
Tudo isso vai realmente estar cada vez mais claro.
Não haverá esforço a fazer para aperceber-se, porque isso vai se tornar, eu diria, como o nariz no meio do rosto, evidente para todos.
O momento em que a Luz irá se revelar, na totalidade, para a consciência da humanidade: depois daquele momento, ninguém poderá dizer que não sabia.
Ninguém poderá dizer, sobre esta Terra, que ignorava que existia outra coisa, já que é justamente esta outra coisa que vem ao seu encontro.
O objetivo dos elementos que eu reforcei, hoje (já que lhes foram, para a maior parte, já desenvolvidos), é unicamente para fazê-los, realmente, salientar, da Consciência, esta noção de Bem e de Mal, que está inscrita, como vocês o sabem, na própria estrutura do ser humano, e no próprio princípio da lei de falsificação.
Nos Mundos Unificados existe apenas a Alegria.
O Bem e o Mal não têm qualquer sentido, nem qualquer direção, já que eles são totalmente excludentes.
Já que não existe qualquer zona de Sombra, já que não existe qualquer separação, e já que não existe qualquer possibilidade de sofrimento, qualquer que seja.
O Universo é perfeito.
E ele é, eu diria, de todos os Tempos, de todo espaço e de toda Dimensão.
Nada há para aperfeiçoar, nada há para evoluir, em meio à Unidade.
Tudo já está revelado, tudo já está inscrito, em todos os Tempos, e em todas as possibilidades de manifestação da Vida.
Eis os elementos de reflexão que eu desejava levar à sua consciência, ainda mais hoje.
Irmãos e Irmãs, eu lhes agradeço pela sua atenção benevolente.
Nós iremos reviver um espaço de comunhão, e eu lhes digo até uma outra vez.
Até breve.
... Efusão Vibratória ...
Tradução para o português: Zulma Peixinho
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