Mensagem do Bem Amado SRI AUROBINDO no site francês:
23 de agosto de 2011
(Publicado em 24 de agosto de 2011)
Eu sou Sri Aurobindo.
Irmãos e Irmãs, encarnados, eu lhes dou minha Paz, eu lhes dou a Paz.
Tomemos, se vocês bem quiserem, algumas respirações para alinhar-se em nossa Comunhão de nossa Presença.
Nesta Comunhão, eu vou, agora, comunicar-lhes uma série de elementos que se inscrevem na lógica que é a minha, dentro da Assembleia dos Melquizedeques e, em particular, ao nível do ar.
Desde agora quase dois anos, eu lhes dou alguns elementos referentes à Consciência: a sua e aquela da Terra.
Desde o aparecimento da primeira Luz azul, desde a Liberação do Núcleo da Terra e do Sol (passando pela Fusão dos Éteres e pelo Anúncio do choque da humanidade), eu tentei, progressivamente (e eu os remeto, para isso, às minhas intervenções anteriores, levá-los até este ponto atual que nós iremos, hoje, falar.
Minha intervenção denota-se, hoje, eminentemente prática e eu abrirei, por outro lado, um espaço de questionamento em relação ao que eu vou dizer.
Alguns de vocês (e eu espero o maior número) vivem, agora, desde as Núpcias Celestes (ou desde mais recentemente, ou mesmo de maneira mais anterior às Núpcias Celestes), mecanismos particulares que acompanham a meditação.
Pode-se qualificar isso de experiências permitindo-lhes aproximarem-se de estados, novos para muito de vocês.
Esses estados são, de algum modo, pré-requisitos para a Passagem da última Porta e para a Passagem da Porta posterior do Coração, estabelecendo-os, de maneira definitiva, em sua Unidade.
Como vocês, talvez, se apreenderam, há dois modos de viver a Unidade: ou nesta Dimensão (pela dissolução da consciência fragmentar), ou por um mecanismo que lhes permite sair desta consciência fragmentar de 3ª Dimensão para ir tomar seu Corpo de Estado de Ser e experimentar o que é a Vida ao nível do Espírito.
Alguns de vocês se aproximaram, durante este período (durante seu período de alinhamento, de meditação ou de conexão), com experiências acercando-se deste estado Unitário, que isso seja traduzido por uma abertura particular do Coração e da Vibração do Coração (por processos Vibratórios intensos, por processos visuais em relação com a Visão Etérea ou a Visão do Coração) ou, ainda, por mecanismos indefinidos fazendo com que a consciência comece a dissolver-se (diluir-se) na Luz, independentemente das etapas que vocês vivenciaram até agora, a título pessoal e individual.
Naturalmente, ao nível da vida ordinária (sobre a qual eu não voltarei), alguns Anciãos lhes falaram sobre o valor essencial dos Quatro Pilares e, sobretudo, da humildade e da simplicidade que devem ser a regra de vida na consciência fragmentada, a fim de favorecer a calma propícia ao estabelecimento na Consciência Unitária.
Eles desenvolveram amplamente.
Eu gostaria, sobretudo, hoje, de dar-lhes uma série de elementos que possibilitam (em seus espaços de alinhamento), quando se aproxima de vocês um mecanismo que eu chamei de Switch da Consciência (ou o Basculamento da Consciência de um estado a outro), tentar favorecer, no Interior de vocês mesmos, essa Passagem (e, se possível, essa Passagem final em meio à Consciência Unitária) a fim de estabelecerem-se, enquanto conservando esse corpo, na Consciência Unitária.
Obviamente, alguns elementos estarão em seu caminho, tanto na vida ordinária como em seus espaços Interiores.
Estes foram, eles também, desenvolvidos, por exemplo, por GEMMA GALGANI ou pelo Arcanjo ANAEL, com relação a ‘a noite escura da alma’ ou, ainda, às resistências à Luz.
É preciso que vocês compreendam que, qualquer que seja a vida da personalidade fragmentada (e como isso foi dito), vocês estão, hoje, frente a certo número de fatores de resistência (que são comuns a todos) enquanto vocês não tiverem penetrado, não a experiência da Unidade, mas a vivência estável da Unidade.
Esses fatores não estão aí para desencorajá-los nem para encorajá-los a combater o que se manifesta, mas, muito mais, para favorecer o mecanismo de estabelecimento da Consciência na Unidade.
Então, naqueles momentos (de alinhamento Interior, de meditação, de conexão), alguns processos acontecem, tanto ao nível dos sentidos como ao nível da própria Vibração (como ao nível, por exemplo, do Som da Alma, do Espírito) ou, ainda, da percepção das Coroas (do que é chamado de Kundalini ou, em todo caso, do Canal do Éter e do Fogo do Éter), aproximando-os, todos, nesses momentos, à sua maneira, desta Unidade.
Alguns, durante esses momentos, podem, aliás, perder totalmente a consciência ordinária sem, no entanto, se lembrar de coisa alguma.
Entretanto, vocês constatam, uns e outros (em diversos graus), que esses períodos de alinhamento (de conexão, de meditação) são capazes de favorecer, em sua consciência ordinária, certa forma de Paz, certa forma de serenidade e, em alguns casos, certa forma de dilema entre duas consciências (dois estados) onde, algumas interrogações (lógicas, da personalidade) podem vir esbarrar e interferir, de algum modo, no estabelecimento da Consciência nesta Alegria e nesta Paz da Unidade.
Vamos relembrar, se vocês bem o quiserem, esses momentos de Interioridade que vocês vivem.
O mais difícil, naqueles momentos, vai ser, aí também, soltar, totalmente, com alguma determinação, só para sentir, só para ver, só para perceber o que quer que seja.
Na realidade, a condição para a dissolução em meio à Consciência Una, passa, irremediavelmente, por alguma espera, algum desejo e alguma vontade.
Obviamente, é muito tentador, quando se vive uma experiência, querer reforçá-la, querer observá-la (certamente do exterior), mas, também, em alguma parte, dela se apropriar.
Digam vocês, naqueles momentos (mesmo os mais alegres e os mais intensos para vocês), que quem vai buscar apropriar-se da Luz será, sempre (e indiscutivelmente sempre), a personalidade e o ego.
É naquele momento que será preciso estar extremamente lúcido sobre o que acontece nesses momentos de alinhamento.
Que isso, ainda uma vez, se reflita por uma intensificação de suas Vibrações ou de um dos Fogos ou, simplesmente, por uma ampliação do Som da Alma ou do Espírito ou, ainda, por uma modificação do seu ritmo respiratório ou, ainda, do Coração.
Naqueles momentos, será preciso aprender a fazer o Silêncio, o Silêncio de qualquer vontade, o Silêncio, de algum modo, de qualquer apropriação de mecanismo que se vive.
Não é preciso, somente, ser um observador do que se vive, mas, renunciar, de toda forma, mesmo ao que se vive e não querer apropriar-se, desenvolvê-lo ou amplificá-lo.
Então, vocês podem se ajudar (e isso foi dito em numerosas ocasiões) da respiração.
Isso pode permitir estabilizar um estado, mas não irá permitir-lhes, muitas vezes, desencadear o Switch total da consciência.
Lembrem-se de que existem três pontos que lhes foram dados pelo IRMÃO K (ndr: ver a intervenção do IRMÃO K de 22 de agosto), correspondendo a uma abordagem, de algum modo, desta Unidade, simplesmente por ressonância da atenção sobre três pontos.
Este ponto ICI (IM, HIC, situado em três locais do corpo) vai permitir, por ressonância, aproximar-se, também, do que foi nomeado a Porta Estreita, a Última Passagem que permite à Consciência Cristo emergir no interior de vocês, na Luz Branca e nesta característica essencial do Cristo (ou do Supramental, se a palavra Cristo os incomoda).
Naquele momento específico, quando há uma ampliação dos seus sinais, quaisquer que sejam (Vibratórios, respiratórios, auditivos), o mecanismo o mais importante a respeitar (quando este estado está suficientemente estabilizado) vai ser, de qualquer maneira, distanciarem-se, aí também, do que é vivenciado (ou seja, superar, até mesmo, o simples estado de observador).
E é naqueles momentos que será preciso entregar, como dizia Cristo, seu Espírito nas mãos do Pai ou d’A Fonte.
É naquele momento que será preciso realizar o Abandono total.
Então, é claro, o Abandono total pode ser (e é muitas vezes), naquele momento, precedido de um sentimento de morte iminente.
Ele é, frequentemente, precedido pelo sentimento de perder o equilíbrio com a consciência, de perder o equilíbrio consigo mesmo e isso é bem lógico, perfeitamente normal e mesmo desejável.
É naquele momento, desde que vocês tenham estabilizado, eu diria, seu estado ideal, que é diferente para cada um (de meditação, de alinhamento, de conexão), que vocês poderão desencadear, por vocês mesmos e contando apenas com a própria Consciência, esse processo de Passagem que é, eu lembro a vocês, agora, grandemente facilitado (bem além da Liberação da Terra e do Sol, bem além da Fusão do Éteres ou dos Fogos do Éteres) pela Abertura da Porta posterior, permitindo-lhes, pelo Impulso do Espírito, atravessar, uma última vez, a Porta da Ressurreição.
É naqueles momentos que lhes apresentam, uma vez que a Consciência chegou ao seu máximo, eu diria, as possibilidades (de Vibrações, de percepções sonoras, de desprendimento, de dissolução), de que é preciso, naquele momento, Abandonar-se, plenamente, ou seja, renunciar (isto é, não é mais questão de manifestar a menor ação a qualquer fenômeno vivenciado ou percebido).
Renunciar a si mesmo, não mais resistir ao que quer que seja e deixar, naquele momento, a Luz Branca invadi-los, por completo, pelo Coração e pela Porta posterior: nada mais buscar, nada mais pedir, nada mais ousar e aceitar entregar seu Espírito entre as mãos d’A Fonte e morrer, naquele momento, simbolicamente, para a personalidade.
É naqueles momentos que vocês irão viver (cada vez mais prontamente) a possibilidade de efetuar essa Passagem, bem mais facilmente do que no que vai levá-los a viver sua vida ordinária (se isso não é o caso para cada um) porque, como vocês sabem, cada um encontra-se frente às suas últimas Sombras, para olhar, sem se ajudar.
Cada um encontra-se frente aos seus últimos medos.
Do mesmo modo que é não preciso dar peso, de alguma maneira (ou atenção), a esses medos, a esses processos que podem invadi-los (que isso seja referente ao corpo ou à esfera psicológica), do mesmo modo, nos processos de alinhamento, é preciso adotar, estritamente, a mesma estratégia, eu diria, que vai permitir-lhes (e nós o esperamos) passar, definitivamente, nesta Consciência Unitária.
Naquele momento, ‘a noite escura da alma’ não poderá mais existir.
Naquele momento, nunca mais seu humor irá se tornar triste.
Naquele momento, mais nenhuma interação com o ambiente poderá alterar sua Consciência e vocês saberão, de maneira inabalável, que vocês estão estabelecidos na Unidade.
Vocês não estarão mais fragmentados.
A personalidade não estará mais no centro do palco, mas vocês tomarão consciência, extremamente rápido, de que alguma coisa ‘nova’ coordena (dirige, de alguma forma), também seus próprios pensamentos, suas próprias emoções e, de que alguns fatores (ligados aos medos, ligados às projeções, ligados a angústias) afastam-se naturalmente porque naquele momento, vocês estarão estabelecidos na Unidade, de maneira, não mais experimental (que aproxima desta Unidade), mas, realmente, na Unidade totalmente vivenciada, integrada e aceita na encarnação.
Naquele momento, vocês poderão dizer que, independentemente do que vocês têm a viver (no corpo, em seu ambiente o mais próximo ou, ainda, nas circunstâncias do seu país ou do local onde vocês se encontram), vocês não poderão mais ser afetados, de maneira alguma, pelo que quer que seja e, ainda uma vez, isso não é um estado de desapego (que os enviaria em outro lugar que a encarnação), mas sim, um estado de lucidez total, plenamente encarnado, plenamente consciente, porém, acima de tudo com os mesmos mecanismos de consciência.
Naquele momento, vocês não poderão mais manifestar a menor interrogação sobre o que quer que seja porque vocês estarão estabelecidos (de maneira definitiva), na Alegria, na Paz e na serenidade, ou seja, vocês não viverão mais esses mecanismos de idas e vindas de um ao outro (mais ou menos amplo segundo sua própria consciência), mas vocês estarão estabelecidos em alguma coisa imutável (estável), quaisquer que sejam os contatos (possíveis ou não), segundo seu esquema de Espírito, com o Corpo de Estado de Ser, contudo, vocês estarão, entretanto, na Consciência Unitária, inteiramente.
Esse último Switch (realizável entre agora e o prazo que lhes foi dado, de 26 de setembro), corresponde, para vocês, a mecanismos e possibilidades inesperadas de estabelecerem-se, com uma grande facilidade, na Consciência da Unidade.
Então, mesmo para aqueles que nós temos acompanhado e que vivenciaram as aberturas, retenham, também, que aí também, não há nada a forçar, não há nada a pedir e que, se, contudo, vocês não chegaram a deixar suficientemente (se, contudo, vocês não chegaram a estabilizar a experiência da Unidade em um estado definitivo), vocês não têm, aí tampouco, de forma alguma, nem que culpar, nem que ter medo do que quer que seja já que (qualquer que seja a Coroa que esteja ativa para vocês) vocês estão, de qualquer modo, ligados.
O que significa que naquele momento, que vocês tenham chegado ou não a estabelecer-se (de maneira definitiva) na Paz e na Unidade, em última análise, nenhuma importância, não para agora, mas, para depois.
No momento, isso tem, entretanto, uma importância, ou seja, se vocês estão estabelecidos (de maneira definitiva) em sua Unidade, a Alegria será bastante presente, a Paz será bastante presente.
Vocês irão se tornar, efetivamente, esses Semeadores de Luz que lhes falou um Arcanjo.
Vocês não terão mais, tampouco, que viver processos de idas e vindas que vão, efetivamente, se tornar penosos (ou até mesmo dolorosos) para aqueles que não tenham se estabelecido.
Mas, mesmo para aqueles, lembrem-se de que há outros prazos, mas que é, certamente, muito mais confortável e útil (para vocês, como para o conjunto da Terra) viver em Unidade, do que viver no que eu chamaria de tormentos do fim da Dualidade.
Então, fora de seus estados de alinhamento (obviamente, não para condená-los, não para buscar uma explicação), estejam, simplesmente, lúcidos e claros sobre o que vocês são.
Lembrem-se, eu diria, francamente (com Clareza) no HIC e NUNC porque, se vocês aceitam se ver (sem falsas esquivas, sem falsos semblantes), se vocês respeitam (no seu ambiente, o mais próximo como o mais amplo), a Atenção e a Intenção, a Ética e a Integridade, AQUI e AGORA, se vocês respeitam o princípio da humildade e da simplicidade (ou seja, não buscar as coisas complicadas, ir sempre aí onde está a Fluidez, aí onde está a simplicidade, a facilidade), vocês poderão, naquele momento, olhar-se cada vez mais facilmente (face a face, em sua vida ordinária) para ver os elementos que podem, ainda, ser freios ou resistências à sua Unidade.
Lembrem-se, porém, de que alguns elementos de suas vidas são chamados a se transformar, modificando, mesmo, o equilíbrio da personalidade (tal como foi estabelecido nesse início do século XXI), através das diferentes seguranças materiais (mais ou menos importantes) que cada um de vocês estabeleceu, até agora, em sua vida, em função de seus próprios medos, de suas próprias aquisições e de suas próprias resistências.
A Luz Vibral (como vocês sabem) estabelece-se de maneira cada vez mais densa, cada vez mais importante e vem, efetivamente (às vezes de maneira abrupta), modificar alguns caminhos que vocês empreenderam até agora e, ainda uma vez, isso pode se referir, tanto ao seu corpo, como a relações, como a elementos que vocês julgavam, até agora, importantes e fundamentais em sua vida.
Lembrem-se, também, de que, nesses tempos, não é mais tempo de querer empreender mudanças importantes porque o Impulso do Espírito não é mais para realizar essas mudanças importantes, mas sim, de preferência, aceitar as circunstâncias que a Luz cria para vocês (e em vocês).
Porque, isso que ela criará, mesmo se vocês não percebem, imediatamente, o interesse (de fato, qual é o interesse de sofrer ou qual é o interesse de colocar em jogo um prognóstico vital ou de colocar em jogo um medo colossal, em vocês?), mesmo se vocês não se apreendam dos prós, dos contras, diz bem que vocês estão na consciência fragmentada e que vocês não têm qualquer meio, pela consciência fragmentada, de obter explicações que, aliás, não tem qualquer espécie de importância.
Somente o Abandono, aí também, irá permitir-lhes viver a Unidade (e absolutamente nada mais).
O que lhes propõe a Luz, o que lhes propõe seu ambiente, o que lhes propõe suas relações, compreendam bem que não se trata de estar, ainda uma vez, em um derrotismo ou em uma indiferença qualquer do que quer que seja, mas, bem mais, de tornar-se, pelo contrário, mais vivo do que nunca, mais desperto do que nunca.
A resistência, a oposição (a um medo, a uma doença, a um sintoma) não será, jamais, o meio de encontrar a Unidade, mas é muito mais nesta circunstância (que lhes é própria) que será proposto o ‘desafio’ que irá permitir-lhes (para aqueles que ainda não o encontraram) viver sua Unidade e se estabelecer nesta Unidade.
Então, de nada serve rebelar-se, de nada serve combater, de nada serve interrogar-se.
O que vocês têm a viver, o que se manifesta a vocês, lembre-se de que isso é apenas a instalação da Luz Vibral, Supramental, neste mundo.
Eis as palavras que eu tinha para dar-lhes, que são extremamente curtas.
Eu abro, por outro lado, com vocês, um espaço de questionamento (de interrogações) referente, especificamente, a esses mecanismos gerais que eu acabo de abordar e não perguntas de origem ou de ordem pessoal, mas, bem mais, gerais.
Pergunta: as sensações de paralisia do corpo, de não mais poder falar, fazem parte desses sintomas?
Nos momentos de alinhamento, sim, plenamente.
São mecanismos que estão envolvidos em um processo que nosso Comandante (ndr: Omraam Mikaël Aïvanhov) denominou o fato de tecer a crisálida.
São, mesmo, marcadores extremamente importantes, eu diria, do Impulso do Espírito, do Impulso da Luz Vibral, para viver isso.
Evidentemente, se, naquele momento, o medo invade vocês, vocês não irão penetrar e vocês não irão viver a Unidade.
É naquele momento, precisamente, que é preciso aceitar não mais perceber seu corpo e ter, ainda, a impressão de morrer.
Mas, se vocês perdem a consciência, totalmente, sem passar na Unidade, será preciso recomeçar (naquele momento) outro momento.
Lembrem-se de que a Consciência da Unidade (a Consciência da Luz Vibral) que se estabelece, é a Consciência Turiya e de que esta Consciência Turiya não tem estritamente nada a ver com a consciência do sono que é, justamente, a ausência de consciência.
Pergunta: o que fazer quando o estado de Abandono é perturbado por pensamentos ou desejos?
O desejo, como o pensamento, pertencem, como vocês sabem, ao corpo de desejo, ou seja, ao ego.
Isso quer dizer, simplesmente, que o ego não deseja se Abandonar.
Então, pode ser conveniente, fora desses momentos de alinhamento e de meditação, realizar procedimentos (diversos e variados que já lhes foram comunicados: pela respiração, por ferramentas, como cristais ou outros) permitindo acalmar o mental.
O objetivo da meditação nunca foi, é claro, viver a Unidade.
O objetivo da meditação, hoje, é, também, este acesso à Unidade (porque o período é especial).
Mas, o primeiro objetivo da meditação é, obviamente, silenciar o conjunto dos desejos e o conjunto dos pensamentos e o conjunto das emoções.
Se isso não é realizado, é claro, não pode ser questão de qualquer Unidade.
Pergunta: sentir a Luz, durante muitas horas, não mais poder mexer o corpo, enquanto estando consciente, corresponde ao que você descreveu?
Sim.
É naquele momento que é preciso se abandonar.
Lembrem-se de que vocês não podem trapacear com a Consciência da Unidade porque, quando vocês retornarem ao que vocês chamam de consciência ordinária, vocês jamais serão os mesmos.
Nenhuma perturbação de natureza emocional, nenhuma perturbação de natureza mental, nenhuma afeição de qualquer tipo, poderá perturbar a Consciência Unificada.
Qualquer que seja a intensidade da percepção e da vivência da Luz Vibral, no momento dos seus alinhamentos, se, saindo deste estado particular (que eu chamei de meditação, conexão, alinhamento) vocês se reencontram no estado anterior, significa, evidentemente, que vocês não estão estabilizados neste estado Unitário.
Chega um dado momento (e esse dado momento chegou) em que é preciso compreender e aceitar que as experiências que vocês vivem não são a estabilização da Consciência.
É preciso, agora, passar, definitivamente, nesta Consciência.
É-lhes preciso passar a Porta, morrer e ressuscitar.
Pergunta: o que você chama de distanciamento?
O distanciamento é ser capaz, na consciência dita ordinária (de todos os dias), de estar plenamente presente e de estar, ao mesmo tempo, fora de qualquer alteração ligada aos desejos, ligada ao mental, ligada às emoções.
É ser capaz de manter um estado de vacuidade, um estado de plenitude, um estado de Alegria, chegue o que for (à sua vida, à sua consciência, ao seu corpo) porque, sua Consciência não está mais limitada a isso e não está mais sob a influência disso.
Eu especifico (e eu já disse) que o distanciamento, naquele nível, não é um devaneio, não é uma repulsa qualquer de alguma manifestação da encarnação.
Mas, simplesmente, a Consciência se tornou tão ampla que ela não pode mais estar fechada nesse corpo de desejo, nesse corpo físico, nesses pensamentos ou nessas emoções.
Há, então, naquele momento, um real distanciamento e não uma negação.
Este distanciamento não é o efeito da vontade, não é o efeito de um desejo, mas é o efeito, direto e concreto, da Consciência Unificada.
Lembrem-se de que é neste período particular (nesse tempo extremamente reduzido que vocês vivem, neste momento) que tudo lhes é facilitado, que tudo lhes é dado, se vocês se dão vocês mesmos porque a Luz está aí.
Pergunta: há uma técnica para Abandonar seu pensamento sem cair no sono?
Sim: aumentar a percepção Vibratória (pela respiração ou outro).
Elevar o nível Vibratório.
Colocar a Consciência sobre os pontos ICI ou sobre outros pontos das Estrelas ou das Portas.
Alguns gestos foram-lhes comunicados (desde já certo tempo, por Um Amigo) referentes ao Yoga da Unidade que é, atualmente, de longe superior a outras formas de yoga (ainda bem conhecidos) porque é por esses simples gestos e por esses simples movimentos que vocês poderão aproximar-se deste estado e, em todo caso, criar as condições ideais Vibratórias, transcendendo e superando as condições do corpo de desejo ou do corpo de personalidade.
Muitos elementos foram-lhes comunicados.
Sirvam-se amplamente.
Pergunta: a sensação de um contato com um “pequeno sol” é um bom caminho?
O que é chamado de “pequeno sol”?
É uma percepção visual?
É uma percepção ligada ao ‘3º olho’?
É uma Visão do Coração?
É uma Visão Etérea?
Qual é a definição deste “pequeno sol”?
Ou, em suma, não é preciso que esta percepção do “pequeno sol” seja uma projeção da Consciência no exterior.
O que é chamado de uma percepção de um “pequeno sol”?
Há então uma analogia com o Sol.
Se o Sol não é visto, o que é que isso vai significar?
Será que é quente como o Sol?
Será que esse Sol é percebido como exterior a si?
Pergunta: é como conservar a percepção do Sol, por exemplo, após tê-lo olhado.
Isso é tipicamente o que é chamado de Ilusão Luciferiana que é, portanto, a percepção de uma luz amarela, exterior, correspondendo ao Sol, mas que é chamada de ‘3º olho’ que é, então, uma projeção da Consciência, sem qualquer noção negativa, mas, isso não é o Sol Interior.
Meu irmão, se você se instala no Coração, uma Alegria invade você.
Você não é mais o Sol você mesmo.
Você é a Luz e a Luz está por toda parte.
Eu lhe proponho, então, meditar sobre esta frase: enquanto existe uma percepção de alguma coisa exterior ao si, para conquistar, isso não pode ser a Unidade.
O resultado, nunca se esqueça, é muito simples.
Se isso é uma experiência da Unidade, mesmo se ela não está estabilizada, então, simplesmente, sua vida muda completamente, em seus aspectos os mais comuns.
A humildade, a simplicidade, a Atenção, a Intenção, a Ética e a Integridade, são uma constante da vida comum.
O humor é igual.
Não pode mais existir os menores ressentimentos.
São, realmente, os sinais que traduzem a aproximação da Unidade, seja o que for o que você defina como esta sensação de sol.
Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.
Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes transmito, de novo, o Espírito de Comunhão em Cristo.
Eu lhes digo até um próximo dia.
Comunguemos.
... Efusão Vibratória ...
Tradução para o português: Zulma Peixinho
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