Canalizada dos Registros Akáshicos por Jen Eramith MA, 22 de novembro de 2010
Por que resistimos à mudança quando sabemos que ela é inevitável? Faz parte da natureza humana resistir às mudanças? Como podemos aprender a ser mais receptivos a elas?
Como a mudança é tão constante em tudo no Universo, uma das qualidades que fazem com que os seres humanos sejam únicos é exatamente a capacidade que eles têm de criar a constância. Para criar e existir no mundo tridimensional, a tarefa de vocês, como seres humanos, é construir estabilidade e manter as coisas no lugar em meio às mudanças. É isto que lhes permite evoluir e desenvolver idéias mais elevadas e modos mais complexos de experienciar o mundo. Durante muito tempo, sua capacidade de criar constância em meio á mudança era tão menor do que a constante mudança, que nunca lhes ocorreu resistir a ela ou negá-la. Vocês simplesmente trabalhavam para manter as coisas no lugar enquanto passavam pelas mudanças.
Com o tempo, sua habilidade para manter as coisas no lugar tornou-se maior do que sua consciência da mudança, e vocês começaram a depender do trabalho que faziam para manter as coisas no lugar. Nesse ponto, a humanidade se desenvolveu mais em direção ao conforto do que à saúde e felicidade, e esta evolução fundamentou-se na confiança na constância. Vocês começaram a ver a mudança como uma circunstância incomum e como uma ameaça ao seu conforto. Foi assim que começaram a resistir às mudanças.
No momento em que a humanidade começou a resistir à mudança, suas sociedades se desenvolveram no sentido de evitar que vocês percebessem as mudanças, para assim protegê-los. Em vez de verem a existência de Deus nas mudanças de estações da natureza, vocês começaram a imaginar um Deus que se mantém constante e imutável. Em vez de passarem o tempo ao ar livre, percebendo as mudanças do clima, vocês desenvolveram um trabalho que os mantinha num espaço fechado por longos períodos. O apego ao conforto levou-os, mais tarde, à rejeição da mudança e, ironicamente, fez com que se sentissem infelizes com as mudanças, embora elas sejam inevitáveis. No fundo, vocês não desejam a constância; desejam a capacidade de “navegar” pelas mudanças de modo que elas lhes permitam ser criativos. No passado, vocês precisavam trabalhar para manter as coisas paradas – agora vocês estão tendo que trabalhar para aceitar a mudança.
Chegará um momento em que finalmente vocês conseguirão manter uma quietude em meio à mudança, que seja suficiente para que se movam facilmente entre ambas. Quando conseguirem isto, poderão ser criativos usando a constância apenas o suficiente para ajudá-los a utilizar a mudança para a sua maior comodidade. A maioria de vocês precisa curar-se em termos de seus apegos ao conforto. A maioria de vocês está “confortavelmente desconfortável”. Vocês se sentem confortáveis com suas crenças, rotinas e hábitos limitadores, embora eles não lhes tragam felicidade. Vocês desejam que as coisas mudem, mas temem que a mudança seja desconfortável. A única forma de saírem disto é observando as mudanças que já ocorrem em suas vidas a cada dia – até mesmo a cada momento. Não há duas respirações iguais, não há duas batidas cardíacas iguais.
Observem as emoções que surgem quando prestam atenção a pequenas mudanças, e lidem com essas emoções. Depois observem mudanças um pouco maiores e lidem com elas. Quando recuperarem uma sensação de conforto com as mudanças, isto lhes permitirá parar de resistir às mudanças maiores quando elas surgirem. E esta falta de resistência os ajudará a pensar mais claramente e fazer escolhas mais apropriadas em relação a essas mudanças. Esta habilidade é criatividade. Esta habilidade é a chave para se sentirem verdadeiramente felizes e confortáveis em tudo. Parece simples, não é? É simples, mas podem levar alguns anos para adquiri-la. Continuem voltando a atenção às pequenas coisas. Uma respiração de cada vez.
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Tradução de Vera Corrêa
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