Mensagem do Arcanjo Jofiel no site francês:
7 de julho de 2011
(Publicado em 8 de julho de 2011)
Eu sou o Arcanjo Jofiel, Anjo da Luz Dourada e do Conhecimento.
Bem amados Filhos da Lei de Um, é-me solicitado, pelo Conclave, para vir a vocês, pela Vibração e pelas palavras, a fim de orientar sua Consciência em certo número de elementos que decorrem da revelação da Luz Vibral, permitindo-lhes viver essa Passagem do conhecimento ao Coração.
O fim da Ilusão Luciferiana e Ahrimaniana, a Ressurreição do Cristo, permite-lhes passar do conhecimento ao Coração, significando, com isso (e como eu já introduzi quando de diferentes trabalhos nos quais eu intervim por esse canal), a conclusão de um ciclo; que lhes permite sair desse conhecimento exterior, que os arrastou sempre mais para fora de seu Coração, à vivência do Coração.
O conhecimento, qualquer que seja nesse mundo, afasta-os, sistematicamente, da experiência.
O conhecimento é uma apropriação, uma compreensão resultante de um desejo, certamente de Luz, por vezes, mas que não satisfazem, jamais, a Luz.
A Luz não pode ser um conhecimento exterior, mas pode apenas ser uma experiência e, como tal, pode apenas ser uma experiência vivida pela própria Consciência e, de modo algum, um conhecimento que lhes dê a Ilusão de ir para o Coração e de viver o Coração.
Assim, não se pode conhecer o Coração, pode-se apenas vivê-lo.
Não se pode, dele, ter uma compreensão.
Pode-se, dele, apenas ter uma experiência.
E a experiência do Coração, na Vibração, quando de etapas que os conduzam à Ressurreição do Cristo, não se importa com todos os sistemas de conhecimento acumulados, mesmo ao nível espiritual.
O conhecimento é o apanágio da separação.
O conhecimento é um meio alterado de fazer crer ao humano que ele vai para a Luz, através de um aprendizado de certo número de regras, de uma apropriação e de uma compreensão que, em definitivo, será, sempre, apenas a Ilusão da Luz e sua projeção num sistema Ilusório.
O conhecimento perdeu seu sentido etimológico de: nascer com, a partir do instante em que o confinamento nasceu nesse mundo carbonado, contrariamente a outros mundos carbonados.
A busca da Luz, devido à sua perda, pôde exprimir-se apenas através de um campo de experimentação não experiencial, mas, unicamente, confrontando em relação a uma compreensão de certo número de leis, de certo número de modelos, quaisquer que fossem, e que, sempre, mais afastaram o ser da Verdade.
A verdade da Matriz não é a Verdade do Coração.
A verdade da Dualidade não será, jamais, a Verdade da Unidade.
Viver o Coração é, dele, fazer a experiência; e nenhuma compreensão é necessária.
Isso é acessível a uma criança.
Isso é acessível a um animal, porque ele, justamente, não necessita de qualquer exteriorização, nem de qualquer projeção, mas, bem mais, de uma reunificação no sentido da Vida, através da Vibração.
O conhecimento dito exterior ou interior, mesmo esotérico, não será, jamais, a vivência do Coração, ainda que muitos ensinamentos, de todos os tempos, tenham proclamado alto e forte que, através desse conhecimento exterior (chamado também de via seca), vocês se juntariam ao Coração.
Jamais foi possível a ninguém, através dessa projeção de conhecimento, através do intelecto, levar a efeito a abertura do Coração.
A busca do Si interrompe-se assim que é interrompida, o que quer dizer que o Si apenas pode ser encontrado no Abandono à Luz.
A Unidade pode apenas ser realizada quando há um Abandono da Dualidade e quando há um Abandono de todo referencial exterior a uma compreensão, qualquer que seja.
Isso eu já abordei durante o ano de 2008 de seu tempo terrestre.
Hoje, nós podemos avançar mais, porque a Passagem do Conhecimento ao Coração é ligada, de algum modo, à abertura da última Porta e à Passagem dessa última Porta, que lhes permite, se é que esse seja seu estado de Consciência e sua Vibração, fazer a experiência do Coração, independentemente de todo sistema de referência.
A Unidade não pode apoiar-se sobre qualquer Dualidade para Ser.
Justamente, é a cessação de todo conhecimento, a aceitação do desaparecimento de toda compreensão que escancara as Portas do Espírito, e jamais o inverso.
Assim, o que lhes foi exprimido na revelação anterior lateral da Luz, passando pelos dois espelhos que se tornam transparentes (que são Ahriman e Lúcifer), permite-lhes, então, transcendê-los em vocês, descobrir o Cristo, inteiramente, exprimi-Lo e fazer a experiência do Coração, o que eu chamaria o Conhecimento final, mas que nada tem a ver com qualquer compreensão.
O Cristo, contrariamente aos ensinamentos e às virtudes chamadas teológicas, não pode ser compreendido do exterior.
Ele pode apenas ser vivido no Interior.
Todo sistema que lhes fala de amor, qualquer que seja, todo sistema que lhes fala de uma arquitetura exterior da Luz não os levará, jamais, à Luz, mas, unicamente, ao que foi chamada a iniciação Luciferiana, que os conduz ao poder Luciferiano, à visão falsificada e desviada, dando-lhes a Ilusão do Coração.
O Coração será sempre da ordem da experiência e não da ordem da compreensão.
O Coração será sempre ligado à humildade, à simplicidade e às virtudes cardinais, que, estritamente, nada têm a ver com qualquer compreensão.
Eu diria que, mesmo nesses tempos ultrarreduzidos que lhes resta a percorrer na Dualidade, vocês não podem penetrar o Reino dos Céus sem voltar a tornar-se uma Criança, ou seja, totalmente virgem de qualquer conhecimento, de qualquer passado, de qualquer futuro.
A solução para a equação está no instante presente.
Ela não estará, jamais, no passado, em qualquer sistema de conhecimento que tome sua referência num sistema exterior passado.
Ela não estará, jamais, num futuro e em quaisquer de suas projeções de um futuro melhor.
Quando o conjunto de Arcanjos e de intervenientes disse que a porta de saída era o Coração, eles faziam apenas exprimir a única Verdade plausível do acesso à Unidade.
Ora, o Coração é Vibração.
Ele não é um conceito; ele não é uma apropriação; ele não é uma virtude moral, mas ele é Vibração que os estabelece no Si.
Nesse espaço do Si, as forças opostas à Luz não podem, de modo algum, manifestar-se; quer dizer que o Si vai traduzir-se por um estado de Paz, um estado de Alegria.
Progressivamente e à medida que o Coração é penetrado, isso vai traduzir-se, para sua Consciência, pelo quarto estado de Consciência, chamado Turiya, que é a totalidade da manifestação do Coração Vibratório na Dualidade, que os conduz a tornarem-se KI-RIS-TI, através dos quatro pilares que são a Ética, a Integridade, a Humildade e a Simplicidade.
Fora dessas quatro virtudes, ligadas à Cruz da Redenção, vocês não podem revelar as virtudes mutáveis da Luz.
Esse é um trabalho exclusivamente Vibratório, ligado ao Abandono à Luz, que não se pode realizar em qualquer conhecimento.
Assim, o Cristo vem chamá-los, e esse chamado vocês ouvirão, mas Ele lhes pedirá, também, para passar a Porta Estreita, ou seja, para que se despojem de tudo o que pertence ao desejo, de tudo o que pertence à personalidade e de tudo o que pertence ao conhecimento.
É essa morte para si mesmo que é chamada a Ressurreição.
Ninguém pode passar essa última Porta se não se Abandona.
Assim, viver o Coração e sair no Coração, ou seja, penetrar as esferas da Unidade, da Verdade, pode-se apenas fazer se vocês renunciam a toda forma de posse.
Eu não falo, com isso, obviamente, além do que foi compreendido por muitos, renunciar a possuir um veículo, um automóvel, ou o que quer que seja mais.
A posse à qual é necessário renunciar é a apropriação ligada a todo poder e a toda manifestação da apropriação da Luz, da apropriação de um conhecimento, da apropriação do que quer que seja pertencente à Dualidade.
Foi dito pelo Cristo (e isso foi mal compreendido) que seria mais fácil para um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que para um rico entrar no reino dos Céus.
Qual era esse rico?
Esse rico não é aquele que possui dinheiro, mas é aquele que é possuído por seus conhecimentos, porque o Coração não se possui, ele não se conquista, ele se estabelece e se vive, justamente, pela ausência de qualquer reivindicação.
Isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente.
Esse é o papel da revelação da Luz Metatrônica, que os conduz a distanciar-se, justamente, e a ver claramente as últimas zonas do fogo do ego, as últimas zonas do fogo de atrito existentes na Ilusão das posses, na Ilusão Ahrimaniana e Luciferiana.
Assim, portanto, viver o Cristo é Abandonar toda pretensão ao conhecimento, é voltar a tornar-se, efetivamente, como uma criança.
É nesse sentido que João escreveu, sob o ditado do Cristo: «haverá muitos chamados, poucos escolhidos».
Isso deve ser inscrito, contudo, num processo de liberação total dessa humanidade, mas, por definição, o escolhido é aquele que se junta, em toda liberdade, ao Corpo de Existência, enquanto o chamado é aquele que compreendeu o apelo da Luz, mas que, de algum modo, desviou a Luz em proveito do ego, ou seja, de Ahriman e de Lúcifer e, portanto, do conhecimento.
Muitos, hoje, apropriaram-se da Luz ao invés de Abandonarem-se à Luz.
Como se traduz o Abandono à Luz?
Pelo Fogo do Coração, mas, sobretudo, pela bondade, pela gentileza, pelo amor, pela humildade e pela simplicidade.
Tudo o que não é dado, é perdido.
O que não é dado concerne, obviamente, ao si, que não se doa inteiramente ao Si, ou seja, toda persistência do eu, toda persistência do mim, toda persistência de uma identificação vai representar, na revelação da Luz Vibral dentro de alguns dias, inteiramente, o obstáculo maior Interior para o estabelecimento na dimensão Cristo.
Assim, em nome do Conclave Arcangélico, eu deposito, em vocês, essa injunção, essa injunção de Liberdade, chamando-os a liberar-se, inteiramente, de toda forma de conhecimento que os afasta de seu Coração, ainda que o que é chamado o ego, a consciência fragmentada, crer que ela está no Coração, ela mesma, enquanto ela não está.
Viver o Fogo do Coração e a revelação da Luz Metatrônica é a última Graça, a última Porta, aberta ao conjunto da humanidade, para viver esse Abandono à Luz.
A Luz é, ela mesma, um Abandono e, portanto, uma doação de Si e, de modo algum, uma apropriação do que quer que seja pertencente a esse mundo.
Cristo dizia: «Deixe os mortos enterrar os mortos».
Vocês não podem estar vivos e mortos.
A Ressurreição é a Vida.
A Ilusão da matriz é a morte.
Vocês vão encontrar-se confrontados, uns e outros, às suas últimas resistências, aquelas do ego, o qual não quer deixar-se morrer, inteiramente, e que, ao seu modo, vai jogar os últimos jogos da Ilusão, que se manifestam, é claro, pela cólera, pelo medo e pelo apego.
Tudo o que não tem sido visto será visto, permitindo-lhes ver com lucidez.
É, portanto, essencial, voltar seu olhar, aquele da Consciência, para a Visão do Coração e não mais para uma visão desse mundo exterior que desaparece, o que lhes permite, pela Atenção e a Intenção, não mais ser identificados pelo que desaparece, mas, inteiramente, ao que nasce, não numa projeção futura, porque aquilo de que falo é agora.
Esse agora se exprimindo, em sua densidade, em termos de dias.
Nesse evento específico, é claro, cada ser humano viverá isso à sua maneira, ou não o viverá.
Daí decorrerá, de maneira totalmente Vibratória, o que vocês criarão como realidade.
De fato, vocês se tornarão co-criadores de sua própria realidade e, para isso, é necessário que a consciência seja iluminada, que ela veja claramente, ou seja, que ela saia de toda projeção, de todo desejo, de toda assimilação a um papel, a um jogo, a uma função, qualquer que seja.
O Si não tem qualquer papel nem qualquer função nesse mundo.
O Coração não tem qualquer reivindicação nesse mundo, onde quer que vocês estejam.
O Coração é o estabelecimento na Paz, na Humildade, na Simplicidade, no respeito de toda a vida, sem julgamento algum do que isso seja.
Cristo dizia: «O mínimo julgamento os fará a julgar a vocês mesmos. O que os condena será apenas sua condenação».
É necessário ver claramente, mas ver claramente não quer dizer amaldiçoar uma verdade exterior a vocês, porque essa verdade exterior é apenas uma Ilusão.
A única Verdade é a Vibração do Coração, seu estado de Unidade, de Samadhi ou, no mínimo, de Paz.
Tudo o que se manifestar sob forma de ressonância que vem, de algum modo, confrontá-los - quer isso seja nas circunstâncias dessa vida exterior, através de relações entre as pessoas, através de eventos geoclimáticos que vocês viverão - estará aí apenas para testar sua capacidade para penetrar o Coração, para vivê-lo, para sair de toda compreensão para entrar no instante da vivência.
E cada um será, de algum modo, confrontado a isso.
O tempo não é mais para a confrontação, o tempo é para a criação e, por essa dinâmica de atrito final entre o estabelecimento da Luz Vibral e a reação desse mundo, para vocês como para o conjunto desse mundo, observar-se-á, de maneira imediata, sua capacidade de criação ou, então, sua capacidade de ilusão.
Assim, portanto, a revelação da Luz Vibral, na totalidade, nesse corpo e nessa consciência, não está aí para fazê-los reagir, ainda que muitas coisas na humanidade e muitas Consciências reajam.
Essa revelação está aí simplesmente para fazê-los aquiescer ao Cristo e vocês não podem aquiescer ao Cristo enquanto veem algo como exterior a vocês.
Isso não é um ponto de vista, nem um conceito, nem uma ideia, mas, efetivamente, uma vivência Vibratória real da Unidade.
Assim, portanto, alguns de vocês puderam experimentar a Existência ou a ação do Fogo do Coração, ou a ação da Coroa Radiante da Cabeça, ou mesmo do Sacrum, propiciando instantes, momentos de Paz ou de Alegria.
O que se revela, em vocês como sobre esse mundo, vem lançar-lhes um último apelo para estabelecerem-se para a eternidade na Paz e na Alegria, ou seja, no Si.
Enquanto existe (e isso vai tomar uma acuidade importante a partir da revelação da Luz Vibral, na totalidade) uma veleidade de condenar o que quer que seja pertencente a esse mundo, mesmo na injustiça, isso vai arrastá-los e afastá-los do Coração, porque é o objetivo de todo o resto egoico e de todo o resto de personalidade no estabelecimento da Existência, aqui mesmo.
Assim, o Conclave Arcangélico pediu-me para atrair sua Atenção, sua Intenção sobre esse fato essencial dessa transição: a Etereação de sua Consciência, o acesso à Unidade poderá fazer-se, inteiramente, apenas se vocês saírem, obviamente, inteiramente, da Dualidade, aqui mesmo.
Vocês portaram a Luz como Sementes de Estrelas.
Resta-lhes, agora, tornar-se, inteiramente, aqui mesmo, essa Estrela e essa Luz.
E vocês não podem aderir a qualquer Ilusão, sob pena de não poderem render-se à Existência.
Isso não é uma advertência, mas, efetivamente, uma iluminação sobre o que será chamado a atuar, em vocês, como sobre tudo o que vocês vão observar e viver.
Somente olhar, ou seja, o ponto de vista que vocês colocarão no conjunto de elementos que vocês são levados a viver, individual e coletivamente, vai permitir-lhes ou não aquiescer à Luz, acolher inteiramente o Cristo e, portanto, transcender, definitivamente, as Portas da Dualidade.
Eu repito: o conjunto da humanidade será, quer queira quer não, Liberado da Dualidade.
Mas algumas Consciências terão, como lhes foi dito, a Liberdade de prosseguir certa forma de Dualidade, mas sem a ruptura com a alma e com o Espírito.
Mas a densidade, a Vibração obtida, a co-criação consciente estabelecida pela própria consciência deles, não lhes permitirá liberar-se ou desengajar-se, se preferem, inteiramente.
Essas consciências serão, portanto, portadoras, durante algum tempo, de uma dupla polaridade, que permitirá a elas estabelecer-se, progressivamente, no Si.
Nada há a julgar, nem a condenar, nem a observar as Consciências exteriores a vocês mesmos, porque, assim que vocês as consideram como exteriores a vocês mesmos, vocês deixam sua Unidade.
A Unidade é fonte de Alegria, é o Coração, é o conhecimento íntimo e não mais o conhecimento esotérico ou exotérico desse mundo, mas o conhecimento íntimo da criação e da co-criação existente no Si e na Unidade.
Não será mais possível, num dado momento, quando a Terra passar o último cabo, voltar atrás para fazer o trabalho que não se faz agora.
Esse trabalho, entendam-no justamente como um Abandono total e apenas uma ausência de vontade da personalidade, chamada desde tanto tempo e desenvolvida desde tanto tempo como Abandono à Luz.
Não há meia-verdade.
Há uma verdade pertencente a esse mundo, às suas leis, e há uma Verdade do Espírito.
O Espírito e a Luz não são desse mundo.
É o Espírito e a Luz que vêm iluminar esse mundo, a fim de que esse mundo torne-se a Luz noutra Dimensão, e isso é agora.
Como lhes disse, desde já mais de quatro meses, o Comandante, vocês estão nisso.
Não é amanhã, não é ontem, é agora.
Assim, portanto, viver o Agora chama-os a sair, permanentemente, do ontem e a sair, permanentemente, do amanhã.
Não há outros meios de estabelecer-se no Turiya.
Vocês devem passar do barulho ao silêncio; da linguagem ao Verbo; do conhecimento ao Coração.
O desenvolvimento lateral da Luz (que vocês experimentaram ou que vão experimentar, no momento do impulso final do Anjo Metatron ou já, por antecipação) vai levá-los a perceber, concretamente, o que minhas palavras significam na consciência, bem além de qualquer compreensão, de qualquer apropriação intelectual ou outra.
Viver a revelação da Luz, através das Vibrações nos Atalhos, da Fusão das três Lareiras, realiza a manifestação Consciente da Unidade na Dualidade, mas sem servir-se da Dualidade.
Não há, tampouco, que efetuar um ato de rejeição da Dualidade ou de todo elemento existente em sua vida dual.
Não é porque vocês se separarão de tal pessoa ou de tal objeto que vocês encontrarão a Luz.
É unicamente separando-se de sua personalidade, ou seja, da Ilusão do que vocês creem ser.
As circunstâncias exteriores não têm importância alguma, mas é preciso despojar-se, em Espírito, de tudo o que é exterior.
Vocês não podem manter e manifestar um apego, qualquer que seja, de natureza individual ou coletiva, e viver o desapego.
Passar ao Coração e viver o Coração e a Unidade, responder ao apelo do Cristo e ao impulso da revelação da Luz é um ato consciente que deve realizar-se em toda consciência e em todo Conhecimento Interior Profundo, aquele do Coração.
Não existe qualquer marcador, como dizia IRMÃO K.
É preciso ousar lançar-se no vazio para passar do conhecido ao desconhecido.
Vocês nada poderão ter e manter no Coração, porque o Coração não é desse mundo, mesmo se ele chega nesse mundo.
Ele vem, justamente, pôr fim a esse mundo.
A Passagem do conhecimento ao Coração está, vocês compreenderam, diretamente em ressonância com o desenvolvimento lateral anterior da Luz.
É, portanto, após a descompartimentação da consciência, que permite ver o jogo (eu) de todos os estágios da consciência, que pode realizar-se essa Reversão final, a Passagem dessa última Porta, aquela de sua Ressurreição nas esferas da Eternidade.
Vocês não poderão manter qualquer fogo do ego penetrando o Fogo do Coração.
É o Abandono à Luz, é a Crucificação e é a Ressurreição.
Isso não pode ser apropriado, isso é uma doação total da personalidade à Existência e isso se vive em Vibração.
Não é uma decisão mental ou uma vontade pessoal que vai realizar isso.
Os alguns dias que os separam ainda da próxima intervenção de Maria, no próximo mês são destinados a fazê-los conscientizar-se disso e a realizá-lo, de maneira coletiva e individual.
O processo de Ascensão está, portanto, efetivamente, encadeado e a Etereação está em curso.
Vocês verão, disso, cada vez mais sinais, não tanto exteriores, mas lembrem-se de que esses sinais devem tornar-se, antes de tudo, Interiores e traduzir-se, em vocês, por uma Consciência diferente, desfragmentada, por um estado de humor diferente, por uma Paz, por uma Alegria que não pode, obviamente, impor-se por qualquer circunstância de conforto exterior.
É nesse sentido que o Arcanjo Uriel convidou-os a passar ao silêncio, porque, nos silêncios exteriores encontra-se a Verdade do Interior e há momentos, como este, nos quais há, de algum modo, um apelo e uma urgência para realizar o Coração, e não mais fazer a experiência, por momentos, mas, efetivamente, ali estabelecer-se, inteiramente e em permanência.
Essas algumas palavras vão aparecer-lhes como uma realidade Vibratória, progressivamente e à medida da revelação da Luz.
Há apenas que deixar a Vibração desabrochar.
Há apenas que tornar-se essa Vibração, mudando de gama de frequência.
É um processo de última Reversão, que é totalmente natural e que se efetua pela Inteligência da própria Luz.
Sua inteligência, sua razão não lhes serão de socorro algum, dado que representarão mesmo obstáculos para viver o que há para viver.
Lembrem-se de que aonde vocês levam sua Atenção e sua Intenção, ali se realizará sua criação consciente.
Lembrem-se de que os melhores lubrificantes, se se pode empregar essa palavra, serão sempre a Humildade e a Simplicidade, porque a Luz é Inteligente, mas ela é, sobretudo, simples e humilde.
Ela é doação total.
Aí está o que eu tinha a dar-lhes como Arcanjo da Luz Dourada e do Conhecimento, concernente a essa revelação, preferencialmente nesses circuitos anteriores e laterais.
Se temos tempo, antes do alinhamento que acompanharei, em cada um de vocês, e se existem questões, eu os escuto.
Questão: quando se diz: «vocês serão julgados como se julgam», quem julgará?
O julgamento, no sentido último e primeiro do termo: ser-lhes-á feito exatamente segundo sua fé e segundo sua Vibração.
Isso significa que, quando vocês levam um olhar exterior sobre uma circunstância ou sobre um ser dotado de consciência, e vocês julgam esse ser, é a vocês mesmos que julgam e que os julgam.
O que quer dizer que a medida que vocês aplicam ao outro ser-lhes-á, estritamente, aplicada, mas ninguém outro além de vocês mesmos porque, aí também, vocês se tornam co-criadores e realizam a co-criação consciente.
O que vocês condenam no exterior, vocês condenam no Interior de vocês.
Na Unidade e no Si não existe qualquer julgamento.
Pode haver iluminação, constatação, mas, em momento algum, julgamento.
O julgamento é ligado à separação, a Ahriman e a Lúcifer.
Aquele que julga condena-se sozinho.
Essas palavras, que foram pronunciadas pelo Cristo, vão aparecer-lhes na simplicidade delas e, sobretudo, na verdade delas, no que vocês terão a passar.
Ninguém mais, além de vocês mesmos, os julga, mas vocês se julgam a si mesmos, na medida em que julgam o que vocês projetam no exterior de si mesmos.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Bem amados Filhos da Lei de Um, bem amadas Sementes de Estrelas, que a Luz Dourada da Unidade e da Paz esteja em ressonância, em sua Unidade.
Eu acompanho, em alguns instantes, a partir de agora, seu espaço de alinhamento.
Até uma próxima vez!
Versão para o português: Célia G.
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