Amy Winehouse morreu neste último final de semana, como aproximadamente 100 pessoas na Noruega, vítimas de um tiroteio. Este tipo de notícia é perturbador porque nos torna muito conscientes da fragilidade da vida, de como é fácil atravessar a tênue linha entre a vida e a morte e como podem ser difíceis estes momentos. Provavelmente não é nenhuma surpresa que Amy Winehouse, que tinha lutado contra o vício durante anos, esteja agora morta, e que alguém pudesse atirar aleatoriamente em 100 pessoas, a maior parte crianças, sem consideração por elas ou por suas famílias.
O que poderia alguém fazer algo assim e como pode o Universo deixar que estas coisas aconteçam?
Os vórtices da compaixão são criados a partir de um evento que desperta a compaixão da humanidade e move a energia coletiva para o chacra cardíaco. Neste momento, a consciência global tem um único foco, um fluxo de amor e de compaixão dos seus corações abertos, e há uma re-conexão da humanidade através dos seus centros cardíacos. Estes vórtices são geralmente criados através de um evento como o tsunami de 2005, dos terremotos no Japão e no Haiti, dos furacões deste ano, e mais recentemente, dos tiroteios na Noruega. Durante estes momentos a nossa atenção é desviada de nossos problemas para os dos outros, nós oramos, choramos, enviamos condolências e esperança, lembramo-nos de que qualquer vida, incluindo a nossa, pode ser mudada em um momento.
Quando a humanidade precisa ser despertada, quando o coletivo precisa se lembrar de sua conexão em vez de suas diferenças, e quando os corações precisam ser abertos, os vórtices de compaixão acontecem. As pessoas envolvidas não são vítimas, porque a um nível de alma elas são participantes ativas e desejosas. Da pessoa ou eventos que criam a situação para aqueles cujas vidas são alteradas para sempre, há um propósito divino para cada evento.
Amy Winehouse será lembrada como uma cantora profundamente perturbada e imensamente talentosa que não pôde superar a sua dor pessoal.
Os tiroteios na Noruega são um lembrete de que apesar de nosso caminho coletivo, estamos ainda divididos por nossas diferenças percebidas. Nós continuaremos a ter estes vórtices sempre que precisarmos de um lembrete que é através de nossos corações abertos e nossas mentes que nos realinhamos com a nossa divindade, nos re-centramos em nossa jornada compartilhada da ascensão e nos lembramos de que somos todos um, de modo que o que acontece com um, acontece a todos nós.
Direitos Autorais 2011 – Jennifer Hoffman
Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
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