domingo, 10 de julho de 2011

PHILIPPE DE LYON – 5 de julho de 2011

Mensagem publicada em 7 de julho, pelo site AUTRES DIMENSION.

NDR: aqueles que nos acompanham de outros planos Dimensionais transmitem-nos, de 4 a 11 de julho, informações sobre o desenvolvimento do Cubo Metatrônico, através dos Doze Atalhos.
Essas correspondências de pontos do corpo, em ressonância com a revelação da Luz e as Doze Estrelas fazem o objeto de quase a integralidade das canalizações desse período.
Foi-nos solicitado divulgar a integralidade dos protocolos de aplicação prática que ali estão associados após a intervenção de METATRON, em 11 de julho próximo.
Vocês os encontrarão, então (em 12 ou 13 de julho), na rubrica "protocolos / reconstrução do Corpo de Ressurreição" do site.
Daqui até lá, nós lhes agradecemos de não nos solicitar esses processos, porque nós os descobriremos ao mesmo tempo que vocês, e respeitamos o que foi pedido, ou seja, a divulgação global dos protocolos após a intervenção de METATRON.

Meus Irmãos e minhas Irmãs encarnados, eu sou o Mestre PHILIPPE DE LYON.
Eu lhes transmito todo o meu Amor e todas as minhas saudações.

Eu venho a vocês, esta noite, como Melquisedeque da Terra, a fim de exprimir-me sobre noções que, hoje, e mais especificamente nos tempos que vocês vivem e que há para viver, parecem-me, de algum modo, cruciais para levar a efeito nesta última etapa.

Venho, portanto, investido de mandato pelo conjunto dos Melquisedeques, porque sou, certamente, aquele dentre eles que é mais capaz de exprimir, através mesmo de minha última vida e de outras vidas aqui, sobre esse mundo, certo número de elementos em ressonância, permitindo-lhes melhor apreender e, se possível, aplicar as duas Virtudes cardeais que são a Humildade e a Simplicidade.

Lembrem-se, primeiramente, de que a palavra Humildade tem a mesma raiz que a palavra Humanidade. Humano e húmus.
Isso quer dizer, em definitivo, esta frase importante que, no entanto, foi tão mal compreendida: «você é pó e voltará ao pó».
Quer dizer: esse corpo, essa vida que vocês levam, essa pessoa que vocês habitam nada mais é do que o húmus da Terra, com o qual cada um de nós, penetrando esse mundo, foi moldado.
Ainda que, na partida, não foi previsto que houvesse uma ruptura qualquer com a Fonte e com o Espírito.

A característica essencial desse mundo onde vocês estão ainda é que, para viver, é necessário existir.
É necessário lutar, é necessário trabalhar.
É necessário manifestar uma vontade, um desejo.
Em resumo, tudo o que faz a vida, no mundo da encarnação, aqui, cortada da FONTE.
É preciso fazer seu lugar, como cada um pode dizê-lo, vivê-lo e experimentá-lo.

É claro que o ser humano jamais pôde ser cortado, totalmente, do Espírito, senão, eu não estaria aqui a falar-lhes.
Sempre existiu e subsistiu uma forma mínima de impulso, vindo tanto da alma como do Espírito, mas traduzindo-se unicamente por uma vaga lembrança desse Espírito e uma vaga lembrança de querer voltar a algo mais do que o que vocês são simplesmente aqui, esse húmus.

Então, é claro, o ser humano, em todas as suas viagens aqui embaixo, vai procurar reencontrar, em algum lugar, sua origem, suas explicações, certo número de elementos que o levem para uma compreensão de sua própria vivência, de sua própria vida.
Ele vai procurar, frequentemente, no Interior de si ou nos livros, certo número de elementos que recordem a ele, de algum modo, sua origem de Espírito.

Então, o ser humano vai pensar e esperar evoluir, nessa matriz, para aproximar-se de um ideal, para aproximar-se de algo que lhe pareça correto, em função dos apegos que ele tem, das afeições que ele tem, com tal ou outro sistema.

É claro, a maior parte disso efetua-se segundo o reino da crença, no qual vocês vão aderir a princípios que os seduzem, de algum modo, e que lhes pareçam corretos e verdadeiros, e aplicáveis (em todo caso, na vida que cada um leva aqui embaixo).

Alguns seres, de todos os tempos, através de algumas crenças, tiveram êxito em tocar, com o dedo do Espírito, eu diria, outras coisas, chamadas Invisíveis ou Além, conforme as épocas.
E, depois, alguns seres também manifestaram, de maneira muito mais rara, uma memória específica, tanto do que eles haviam vivido no que são chamadas outras vidas, mas, sobretudo, lembraram-se, talvez mais do que outros seres, da própria conexão deles à FONTE, ao Espírito.

E aí, é claro, há um problema.
É que, quando vocês se tornam Conscientes do Espírito, totalmente, em Verdade (e não em simples crença ou em simples projeção), vocês se apercebem, muito rapidamente, que há uma distância considerável entre o que vocês creem, o que vocês manifestam em sua vida de todos os dias (qualquer que seja o caminho que vocês escolheram) e o que é a realidade do Espírito.

Sempre, em minha vida, insisti, com palavras simples, quando me perguntavam por que tal carisma manifestava-se, tal cura podia ser tão rápida, tão imediata.
Eu sempre disse que eu absolutamente nada fazia, que era o CRISTO que agia em mim.
E eu dizia, sobretudo, que eu era o menor de todos os que estavam encarnados ao mesmo tempo em que eu estava, para poder realizar, aparentemente, tão grandes coisas.
Mas eu nada realizava.
E, quando eu dizia isso, era a estrita Verdade.
Porque eu já tinha essa Consciência, mesmo se isso, naquela época, não fosse tão claro como é hoje.

Eu tinha a perfeita lucidez de que não era, certamente, eu quem podia agir nesses processos de cura, mas algo mais, que me superava, efetivamente, amplamente, em minha pequena consciência.
Eu observava, também, que, quanto mais eu me apagava, quanto mais eu nada reivindicava, mais essa Luz crescia em mim.
E que mais a ação, naquele momento, podia produzir-se, pelo CRISTO, pela oração, pela Presença real e eficiente da Luz.

É claro, eu era humano, como vocês todos, e isso não me impedia, em minha vida privada (se posso dizer assim), de ter o mesmo comportamento que todos e cada um.
Mas eu tinha essa Consciência e essa lucidez de que, frequentemente, na maior parte de minhas ocupações, eu não era, absolutamente, aquele que trabalhava, mas que algo, de bem maior, agia em mim.
E que esse algo de bem maior apenas podia aparecer se eu me apagasse, de algum modo, suficientemente.

Então, é claro, no que concerne aos Melquisedeques que viveram nos mundos orientais, eles formularam isso de maneira muito mais adequada (entre o ego, os jogos de personalidade e experiências certamente muito mais maduras, em suas descrições, que a minha).

Todo o paradoxo é que vocês são, efetivamente, ao mesmo tempo Tudo, a Totalidade (e é isso que é necessário resolver, de algum modo, como uma equação), e, ao mesmo tempo, aqui, nessa Dimensão encarnada, para manifestar esse Tudo, é preciso, efetivamente, ser, estritamente, nada.
Não nada na acepção de um ego (como vocês dizem) que poderia ser negativo, negligenciando-se a ele mesmo, punindo-se a ele mesmo, mas, efetivamente, um ato de Consciência real, que permite Ver com o Coração e com o Sentir do Coração, que o que se exprime, o que atua em vocês (e, sobretudo, neste período que se abre) é, de algum modo, um jogo.
Alguns poderão chamar esse jogo de combate, e outros, de movimentos extremamente importantes, entre algo que reivindica e algo diferente, que não reivindica.
Entre algo que quer, e algo que não quer.

Eu digo isso porque, na revelação da Luz, precedente ao retorno total do CRISTO, é evidente que inúmeras coisas vão aparecer-lhes, a partir do instante em que vocês consigam acalmar, em vocês, tudo o que é da ordem de atividades que estão em relação, eu diria, com a vida comum (o que vocês chamam os desejos, as necessidades, os funcionamentos comuns do ser humano, aqui, sobre esta Terra).
E é nesses momentos de silêncio, nos quais nada mais pensa exprimir-se, tanto nas relações como no Interior de si, que pode aparecer a Verdade da Luz.
Mas não antes.

Então, é claro, os Orientais, para isso, praticam as meditações, exercícios chamados Yogas.
É um Caminho.
E ele é tão forte como as simples palavras que eu emprego, porque cada um ali encontra suas próprias ressonâncias, e os meios de ali aplicar-se.

O que eu quero apoiar e falar é, sobretudo, essa noção de Humildade (da qual acabo, já, de exprimir algumas palavras) e de Simplicidade.

A Simplicidade é essencial porque, efetivamente, a Luz é, como vocês dizem, Inteligência e, sobretudo, Simplicidade.
Ela jamais é complicada.

Assim que algo se torna complicado, vocês podem estar certos de que isso nada tem a ver com a Luz, a Verdadeira.
Seja em sua vida, nas circunstâncias de sua vida, seja nas decisões que vocês tomam, ou no que vocês manifestam em todas as suas relações, tanto no Interior de vocês como no exterior de vocês.

Há mesmo expressões que permitem traduzir a Simplicidade da Luz, na ação dela em vocês.
Quer vocês chamem a isso Ação de Graça, Fluidez da Unidade, Sincronia, pouco importa.
Podem existir muitas expressões para traduzir o fato de que, quando se entrega à Luz, tudo se torna extremamente simples.
E vocês todos sabem que o mental, as emoções, são algo de horrivelmente complicado, porque os levam a viver coisas que vocês não desejam, verdadeiramente.

É claro, quem pode dizer que está contente, quando suas atividades mentais tomam a dianteira e impedem-no mesmo de fazer cessar esse próprio mental?
Isso quer, efetivamente, dizer que há algo, no Interior de vocês, que sabe muito bem que o que se manifesta não é a Paz, não é a Verdade, mas uma atividade que vem, de algum modo, embaralhar as cartas e a própria Luz.

Vocês, é claro, tomam Consciência, também, de que os apegos, as emoções são fontes importantes, tanto de satisfação como de seu oposto.
E que, portanto, as emoções, pela própria essência, vão, em sua vida, levá-los a viver coisas tanto agradáveis como desagradáveis.
É claro, é preferível e desejável viver apenas coisas agradáveis.
Mas essas coisas agradáveis, vocês sabem bem, não duram jamais, porque elas necessitam de reprodução para serem satisfeitas.

Vocês sabem bem, aqueles que se aproximaram da Merkabah Interdimensional coletiva (por seus alinhamentos, pela ignição de uma ou de outra de suas Lareiras), que vocês são capazes de viver, por momentos, estados de Paz Interior, nos quais o silêncio mental, o silêncio das emoções manifesta-se.
E permite-lhes, então, experimentar estados não comuns, que vocês podem chamar a Unidade, a Alegria.

Esses estados não comuns, porque não conscientes na consciência comum, são acessíveis a vocês, cada vez mais.
E é, aliás, nesses períodos específicos que vocês poderão extrair, de algum modo, a energia ou a Consciência ou a Luz que vai permitir-lhes, se possível, traduzir isso nos momentos, justamente, qualificados anteriormente de comuns.

Isso necessita, antes de tudo, eu diria, fazer simples.
Fazer simples quer dizer, sobretudo, aceitar o fluxo da Luz que vai propor-lhes a vida.
Porque vocês não têm, jamais, os meios, no momento, de saber se um evento que vai chegar é, verdadeiramente, bom ou mau para vocês (como sempre, o mental o faz e o ego o faz), mas, antes, acolher tudo o que vai manifestar-se a vocês (sobretudo neste período) com, eu diria, o mesmo humor, o mesmo estado de desapego.
Tentar, tanto quanto possível, permanecer nessa Simplicidade que acolhe, do mesmo modo, um evento de natureza qualificada de agradável, como um evento de natureza qualificada de desagradável.
A reação, qualquer que seja, mesmo se ela pareça lógica para o ser humano, está inscrita, é claro, no funcionamento inato do ser humano.
É evidente que, se alguém quer dar-lhes um tapa, vocês vão esquivar-se, é um reflexo.
E esse reflexo, é claro, é um condicionamento e uma reação.
Eu não irei até o limite de dizer que é necessário estender a outra face.
Eu diria, simplesmente, que, se vocês estão na Simplicidade, simplesmente não há razão para que um tapa chegue até vocês.
E não há, portanto, mais razão para estender a outra face para algo que não existiu.
Porque, em Verdade, o estado de Espírito e o estado de humor no qual vocês vivem vai fazer chegar a vocês, de maneira inevitável, tudo o que é necessário (agradável como desagradável) para levar a efeito o que é para realizar.

Então, é claro, se o que há para levar a efeito é unicamente a satisfação pessoal, mesmo com alguns obstáculos, em geral, o ser humano foi muito obstinado e vai chegar aos seus fins.
Vocês todos sabem isso.
Quer seja através de uma satisfação afetiva, uma satisfação de conseguir algo, frequentemente, o ser humano, quando entra na reação ou na obtenção de um objetivo, revela, em geral, tesouros de ingenuidade (de inteligência, diz-se, parece) para chegar aos seus objetivos.

A Luz não procede absolutamente assim.
A Luz vai proceder a partir do instante em que vocês aceitam não mais reagir.
A partir do instante em que vocês aceitam não mais querer ir para isso ou aquilo, mas a partir do instante em que vocês deixam e observam a Luz agir em sua vida, porque, agora, mais do que nunca, ela é suposta de agir, inteiramente, em sua vida.
E fornecer, por ela mesma, tudo o que é necessário para levar a efeito seu Espírito e não seu ego.

Então, é claro, às vezes, alguns elementos podem parecer, num primeiro tempo, totalmente ao oposto do que vocês haviam feito como relaxamento, ou como esforço para não mais reagir.
Não julguem, tampouco, o que lhes acontece naquele momento.
Contentem-se de ir, sempre mais, para essa observação do que acontece quando vocês deixam agir a Luz.

Isso não quer dizer, é claro, permanecer numa poltrona e esperar ver o que vai acontecer.
Isso quer dizer, simplesmente, levar uma forma de atenção, de lucidez específica, sobre cada instante de sua vida.
Essa atenção específica pode ser chamada, aí também: estar totalmente no presente, no Aqui e Agora.
Porque, se vocês entram no Aqui e Agora, vocês dão menos crédito ao seu mental, às suas emoções, para poder vir ou sair desse estado.

É claro, não é algo que, anteriormente, podia obter-se assim, de um dia para o outro.
Mas as circunstâncias, hoje, não são, de modo algum, as mesmas.
Como lhes disse nosso Comandante (ndr: O.M. AÏVANHOV), vocês já entraram, desde o mês de março, no período Ascensional, no qual muitas coisas podem ser facilitadas, por sua própria conduta, por sua própria aceitação do que vem, sem, contudo, saber o que vem.
Mas, simplesmente, deixando já agir, em vocês, essa Luz.
E a Luz agirá em vocês apenas se permanecerem na Humildade e na Simplicidade.

A Humildade e a Simplicidade, no período que vocês vivem, dão grandes facilidades.
Enquanto vocês constatarão, em vocês como ao redor de vocês, sobre o conjunto da Terra, que, quanto mais a Consciência resistir ao que vai revelar-se, mais ela vai manifestar algo que nada tem a ver com a Luz, mas que será, simplesmente, da reação, da resistência.

Então, será que se pode dizer, visto do exterior, que é a Luz que provoca isso?
Absolutamente não.
É a aceitação ou a não aceitação da Luz que condiciona e que condicionará, inteiramente, cada vez mais, tudo o que vocês terão a viver, sem exceção alguma.

A Graça, vivida na Humildade, na Simplicidade, como lhes diria Teresa (ndr: TERESA DE LISIEUX), no pequeno Caminho, vai demonstrar-lhes, de maneira muito mais rápida que anteriormente, a eficácia de tal funcionamento.
Mas é necessário, ainda, adotá-lo.
Isso necessita, eu repito, colocar-se, cada vez mais, no Instante Presente, colocar-se, cada vez mais, no instante que vocês vivem.

Então, ajudem-se, pelas frases que vocês se repetem («eu estou Aqui e Agora»), pela respiração, pelos gestos, por muitas coisas que lhes foram dadas pelas correntes que eu qualificaria de Orientais.
Mas cada um deve encontrar um método que lhe permita instalar-se, cada vez mais facilmente, nesse famoso Abandono à Luz, e deixar trabalhar em si a Graça, a Simplicidade, a Facilidade.
Não é uma vã palavra, e não é algo que seja difícil de obter, bem ao contrário.
Eu diria que é tão simples que isso não é visto.

Então, coloquem-se já as questões, não de saber o que farão de sua vida, ou o que é necessário decidir, mas coloquem-se a questão de saber se querem ver, realmente, a Luz em ação em sua vida, cada vez mais, ou não.

Então, é claro, há marcadores.
A Vibração é Consciência; portanto, vocês sentirão percepções sobre o que nossos amigos orientais chamam os chacras, as energias, as rodas de energia, os Fogos, as Coroas (os nomes são muito variados).
Mas há marcadores presentes em seu corpo e, também, no desenrolar de sua vida, que vão provar-lhes que vocês estão, ou não, na Simplicidade e na Humildade.

Compreendam, efetivamente, também, que algumas atitudes, alguns comportamentos, não são da Humildade ou da Simplicidade.

A partir do instante em que há a expressão de querer tomar uma ascendência numa relação, qualquer que seja, a partir do instante em que há uma necessidade (lógica, no humano, eu os tranquilizo) de reconhecimento, obviamente, naquele momento, vocês não estão mais na Humildade e na Simplicidade, mas na necessidade ou no desejo de ser reconhecido.

Naquele momento, é claro, a Luz não pode rivalizar com tanta engenhosidade e complexidade, e a Luz afasta-se.

E, aliás, se vocês estiverem atentos, naquele momento, perceberão que as Vibrações (em todo caso, mesmo tênues, vividas ao nível do Coração), desaparecem, simplesmente.

Cada vez mais, a resposta do Coração (tal como lhes foi definido há agora, há algum tempo), vai tornar-se um testemunho privilegiado de seu estado de Consciência e de seu estado, também, de Humildade e de Simplicidade.
Vocês constatarão, também, que, quanto mais vocês entram nessa Luz, no Abandono a Ela, na Humildade, na Simplicidade, menos há coisas a reivindicar, porque tudo se estabelece de maneira natural.

Como dizia o CRISTO: «Será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?».
Em Verdade, é a estrita Verdade, a partir do instante em que vocês estão totalmente imersos na Luz.

Nada pode faltar, quando vocês estão na Luz.
Somente a personalidade, o mental, as emoções vão dizer-lhes que vai faltar-lhes isso ou aquilo.
É sempre o mesmo princípio.

Enquanto vocês pensam isso, vocês chamam, irremediavelmente, pelo princípio de Atração e de Ressonância, a falta.
Quer dizer que o medo vai atrair a vocês, sistematicamente, aquilo de que vocês têm medo.

Nós todos, em nossa vida, verificamos isso, sem nenhuma exceção.
É uma lei que permite, observando-a, compreender como ela funciona e poder, graças, sempre, a essa Humildade e a essa Simplicidade, afastar-se disso.
E, verdadeiramente, aceitar e aquiescer, de algum modo, a tudo o que deve manifestar-se a vocês.
Porque, quanto mais vocês entrarem nessa simplicidade, nessa Humildade, vocês constatarão, por si mesmos, que vocês se tornarão cada vez mais alegres, cada vez mais serenos.
E que, cada vez mais, o mental não poderá mais tomar as rédeas, assim como as emoções.
O que não impede, é claro, de haver ainda emoções e mental.
Mas vocês os tomam pelo que eles são, ou seja, atividades que não escapam ao seu controle.
Porque, naquele momento, o que é que vai tomar o controle de tudo isso?
Não é mais a personalidade, mas, é claro, o acesso ao que é chamada a Existência e à Consciência descompartimentada de que lhes falava meu Irmão, que vocês nomeiam IRMÃO K.

Assim, portanto, vocês entram na era da experimentação.
Essa experimentação deve ser vivida quando da revelação da Luz, a partir de agora, no dia a dia.
É o que vai levá-los, pouco a pouco, simplesmente pela própria Consciência, a viver esse Despertar dos Atalhos, essa reconstrução de seu Corpo de Ressurreição. Dele viver os efeitos e os potenciais espirituais, aqui mesmo, nessa vida a mais comum.

Então, é claro, é perfeitamente possível levar a Atenção, a Consciência, sobre esses Atalhos, sobre essas Portas.
É perfeitamente possível ali aplicar o magnetismo das mãos, levar a Consciência acima, ali colocar Cristais.
É perfeitamente possível, também, ir, ainda mais simplesmente, para a Simplicidade e a Humildade.

Eu repito: o que eu lhes digo não é melhor do que o que lhes dizem outros Melquisedeques.
Eu atraio, simplesmente, sua atenção para o fato de que existem, e sempre existiram, atalhos.

Mais do que nunca, hoje, a revelação da Luz pode ser feita de maneira extremamente simples, por um atalho direto ou por, não desvios, mas caminhos um pouco mais complexos que dependem, é claro, de sua própria individualidade e, também, de sua própria necessidade de experimentar essa revelação à sua maneira.
Nenhuma maneira, eu repito, é melhor do que outra.
Eu diria mesmo que aplicar o conjunto de maneiras e de meios vai permitir-lhes multiplicar as chances de viver este período de revelação verdadeiramente, sem viver nenhuma das resistências ou nenhum dos inconvenientes.
Porque, creiam, efetivamente, quando vocês observam o que acontece sobre a Terra, ao menos nesse Plano, que a revelação da Luz não é sem ocasionar certo número de modificações importantes, mesmo da Terra (que estão, eu os lembro, apenas em seus primeiros inícios, desde o início desse ano).

Vocês não estão sem ignorar, também (e isso lhes foi dito), que as coisas, os eventos e sua Consciência irão cada vez mais rapidamente.
Isso não é uma Ilusão, mas, efetivamente, um mecanismo que é extremamente lógico quando da revelação da Luz, quando do switch da Consciência e da Passagem da Terra para um estado Vibratório profundamente diferente do que ela conheceu até o presente (e também para vocês, é claro).

Tudo isso acontece de maneira absolutamente paralela e sincrônica, em cada um de vocês, como no conjunto da Consciência coletiva, como no conjunto da Terra.
Não é um mecanismo isolado, ainda que alguns humanos vivam algo que os aproxime muito mais rapidamente e muito mais intensamente da própria Liberação do que outros.

O objetivo, lembrem-se, é a Liberação total da Terra, ainda que as Evoluções, nessa Liberação, não sejam completamente passíveis de sobreposição para uns e para outros.

Eu posso assegurar-lhes, e vocês verão, disso, a demonstração, muito rapidamente, se vocês tentam (não se esqueçam de que é o momento da experiência, e não de crenças), se vocês experimentam não fazer esforços, mas observar, simplesmente, a ação de sua personalidade. Vocês se aperceberão, cada vez mais rapidamente, pela iluminação da Luz (e é exatamente o que foi dito, já, parece-me, quando da intervenção de outros Melquisedeques), vocês vão, de algum modo, ver-se agir.

O que é ver-se agir, se não é a Consciência Ilimitada?
Que vê agir a consciência limitada.
Não para julgar-se, uma vez que a Consciência Ilimitada não julga.
Não para condenar, porque ela não condena, tampouco.
Não para querer, mas, simplesmente, para permitir à Luz corrigir, de algum modo, por ela mesma, o que há a corrigir em cada um.

E está claro que, qualquer que seja o grau de avanço, vocês vão se aperceber que têm, todos, sem exceção alguma, pequenas correções a efetuar no que concerne à Humildade e à Simplicidade.
Ninguém pode escapar disso.

Aliás, o fato de revelar o segundo Atalho, de passar a segunda Porta e, necessariamente, viver a Ressurreição, não pode fazer-se se tudo o que é zona de Sombra não tenha sido iluminado, inteiramente.
Uma vez mais, sem julgar, simplesmente aquiescendo.
Simplesmente aceitando ver e não desviar o Coração do que há para ver.

Naquele momento, vocês terão dado um grande passo para a Humildade, para a Simplicidade.

Lembrem-se, também, de que, em todas as relações, sem qualquer exceção, mesmo as mais detestáveis que possam ainda acontecer-lhes (porque, é claro, instalar a Luz em si pode provocar, naquele que não a instala, reações extremamente violentas), mas, mesmo no que vocês viverão, haverá, sempre, algo a compreender.
Porque, mesmo aí, isso não acontece por acaso.

Quanto mais vocês entram nesse Abandono à Luz, quanto mais vocês forem para essa Simplicidade, essa Humildade, mais vocês constatarão que alguns elementos vão, de algum modo, explodir na cara.
Com uma evidência que, até o presente, não podia ser vista, ou não era aceita.
Tudo isso irá com extrema rapidez.

Vocês não serão confrontados, de algum modo, a coisas que vão durar meses ou anos.
Mas isso pode ser calculado, doravante, em horas ou em dias, nunca mais que isso.
Se algo dirá mais longo tempo, no domínio do que os confrontou, então, coloquem-se outras questões mais fundamentais, sobre sua capacidade de Abandonar-se, real e totalmente, à Luz.

A Inteligência da Luz é mesmo capaz, eu diria, de fazer desaparecer, em vocês, certo número de perturbações.
Quer seja ao nível desse envelope corporal, quer seja em sua própria consciência ou em seus próprios apegos, sejam eles pessoais ou coletivos, como vocês sabem (ndr: ver em nosso site a rubrica «Protocolos a praticar – Liberação dos Apegos Coletivos»).

Compreender os apegos não é descascá-los, mas, simplesmente, vê-los pelo que eles são.
E passar a outra coisa, simplesmente.

Assim, a Consciência Unificada não lhes dita uma punição, não lhes dita uma condenação, de si ou do outro, mas, bem mais, estar numa situação total de neutralidade, o que permite, justamente, transcender e superar o que se manifesta em vocês, como numa relação, qualquer que seja.

Lembrem-se, também (como foi dito), de que aquele que está na Unidade e que Vibra no Amor não pode, em caso algum, ser alterado, de uma maneira ou de outra, pela revelação da Luz.
O que é alterado é, justamente, o que não é da ordem da Luz.

Então, do mesmo modo que vocês não devem julgar ou condenar, no exterior de vocês, não julguem, tampouco, ou não condenem, tampouco, em seu Interior.

A Luz apenas se revelará mais facilmente e de maneira mais serena em sua Consciência.

O desenvolvimento do segundo Atalho, o apoio posterior da Luz Vibral (entre KI-RIS-TI e seu Sacrum) é um elemento essencial de Transmutação, que corresponde, inteiramente, através do que acabo de dizer, à Humildade, à Simplicidade.
Mas é também um Fogo.
Um Fogo intenso, que vem juntar-se ao apoio anterior, que também termina, aproximadamente, na mesma região de seu corpo.

Vocês compreenderam: o que desperta em vocês, hoje, inteiramente, é o Fogo da Terra, o Fogo do Éter, que se junta ao Fogo do Coração.
O Fogo que, na passagem, e passando, destrói, inteiramente, o fogo do ego.

É naqueles momentos que é necessário vigiar para estar na Humildade e na Simplicidade, de modo a que o ego, ou o fogo do ego não seja mantido por esse Fogo da Terra e do Éter, que sobe até o Coração.
Ele não deve parar a meio caminho.

A Passagem da segunda Porta, que os conduz à sua Ressurreição, permite viver isso.

Os desenvolvimentos ulteriores da Luz, que lhes serão anunciados e vividos, correspondem, a compreensões mais finas, eu diria, para observar no que concerne, por exemplo, o modo de alimentar-se, de nutrir-se.

É claro, eu não falo, aí, longe disso, apenas de alimentos, mas de tudo o que seus olhos olham, de tudo o que suas mãos tocam.
De fato, de tudo para o que sua Atenção e sua Intenção são dirigidas, porque, aí também, será necessário ser conforme à Unidade, ser conforme à Humildade e à Simplicidade.

Vocês compreenderão isso, progressivamente e à medida que esses Atalhos se abrirem e que essas Portas se revelarem.
Mas isso se tornará, tranquilizem-se, se vocês o aceitam, a cada dia mais fácil (uma vez que isso será, efetivamente, a cada dia).
Ou então, cada vez mais difícil, se vocês resistem.

Mas compreendam, efetivamente, que, aí tampouco, a Luz não está ali para nada.
A revelação da Luz vem pôr fim à Ilusão.
Cabe a vocês saber onde estão as ilusões.
As ilusões, para vocês, estarão, unicamente, onde vocês resistem.
Isso é extremamente simples e extremamente lógico.
E o modo de destrancar o que resiste é, efetivamente, o que puderam dizer-lhes alguns Anciões.
E é, também, ali aportando mais do que uma pitada de Humildade e de Simplicidade.

E é nessa condição que a última viagem que vocês realizarão desenrolar-se-á na alegria, na Paz e, sobretudo, o que eu lhes desejo, na maior das facilidades.

Aí estão alguns elementos complementares ao desenvolvimento desse segundo Atalho, esse apoio posterior, que lhes dá, de fato, as bases (através desse despertar do Kundalini, ou do Canal do Éter, como é, agora, conveniente chamá-lo), nessa parte situada atrás do corpo, entre o Sacrum e o Coração, na parte traseira, que se revela paralelamente à Lemniscata Sagrada. Esse Atalho realiza, então, a alquimia final, desde embaixo até o alto, fazendo de vocês Seres Transfigurados, Crucificados e Ressuscitados, conduzindo-os, portanto, a estarem limpos para acolher o CRISTO, no momento desejado e vindo que é (como se lhes disse) muito próximo.

Aí estão os alguns elementos.
Agora, se há em vocês interrogações ou questionamentos suplementares em relação a isso, dar-me-ia Alegria permanecer ainda um instante com vocês.

E, portanto, eu os escuto.

Questão: que significa ser Transfigurado?

Um Ser Transfigurado, isso quase todos vocês o viveram, aqui como em outros lugares (em todo caso, que leram essas linhas), é o primeiro reencontro com a Luz, que é ilustrado pela primeira passagem da Porta Estreita, a ativação do 8º Corpo e de todo o conjunto das Novas Frequências Vibratórias, como dizia METATRON, conduzindo-os, de algum modo, a um Coroamento, que é a Coroa Radiante da Cabeça e as duas Coroas Radiantes da Cabeça, quando o Cubo Metatrônico ali é depositado.
Aí está o que isso significa.

Em seguida vem, nos tempos que vocês vivem agora, o que foi chamado a Crucificação.
A Crucificação é possível a partir do instante em que a Luz foi revelada (pela retificação da Luz que havia sido obliquada), a partir da instalação da Cruz da Redenção (que foi feita há quase um ano), a partir da ativação das Cruzes Mutáveis.

A última prova pode, então, engrenar-se, e esta é, estritamente, vertical: é sua Ascensão.

A Transfiguração, por analogia, é também o momento (de modo bíblico, para tomar um exemplo nesse nível), no qual Moisés encontra-se diante da sarça ardente, diante de METATRON, e torna-se, portanto, Transfigurado e Iluminado.
Queimado, de algum modo, pela Luz da FONTE.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Bem, então, eu me permito desejar-lhes um excelente retorno à Luz.
Ela se revela, para seu maior proveito e sua maior Alegria.
Não se esqueçam disso.

O conjunto dos Melquisedeques e eu mesmo transmitimos todo o nosso Amor, ao seu Amor.

Eu lhes digo, certamente, até uma próxima vez, porque há ainda um ou dois Circuitos aos quais terei, provavelmente, algo a acrescentar aos meus Confrades, se posso chamá-los assim.

Eu lhes digo até muito em breve.


Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: www.autresdimensions.com.
Versão do francês: Célia G.

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