sábado, 6 de março de 2010

ESTRUTURA UNIVERSAL





Conforme a estrutura universal – formação, constituição de nosso sistema solar, observamos que, num determinado momento da criação ainda no universo multimensional criado, estão localizadas as mônadas. Neste exato momento da criação Deus começa a colocar no universo criado os elementos primeiros, fundamentais da realidade.

Deus criou filhos e filhas no estado espiritual. Ele criou o que chamamos de "centelhas" ou "células" espirituais individualizadas do criador. Na verdade, criou o que esotericamente chamamos de mônadas.

A mônada também é chamada de Presença do Eu Sou. Essa foi a nossa primeira inteligência e a nossa primeira identidade individualizada. Na verdade, são concebidas como átomos espirituais dotados de atividade, substâncias, forças.

Deus criou números infinitos de mônadas. Elas são eternas e não há duas mônadas perfeitamente iguais. A mônada habita o segundo plano da nossa série de planos, que chamamos de plano monádico.

Formação e tipos de mônadas
A mônada é uma substância simples, pois não possui partes, sendo indivisível. Como as mônadas são eternas, a sua imensa série se dispõe em escala hierárquica ascendente, contínua, da ínfima mônada até a suprema, Deus. Elas não têm relações recíprocas e poderíamos distingui-las em quatro grandes ordens.

- Mônadas nuas que constituem o reino mineral e as plantas, dotadas de representação inconsciente;
- Mônadas sensitivas, capazes de representação consciente ou a percepção; constituem as almas dos brutos;
- Mônadas racionais ou almas humanas, enriquecidas de conhecimento científico e consciência reflexa;
- Mônada suprema ou Deus, absolutamente perfeita, causa eficiente em todas as outras.

A ordem entre elas é explicada pela harmonia preestabelecida que Deus introduziu na criação. Deus seria a mônada suprema, criadora e ordenadora de todas as outras.

Poderíamos exprimir que cada mônada é um espelho vivo e perpétuo do universo e este é regulado, uma ordem perfeita. Cada mônada é uma multiplicidade, com diversos compartimentos a realizar experiências com funções específicas, como cada célula de nosso corpo humano e com o objetivo final de exprimir todo o universo.

A alma e a personalidade
A centelha divina, também chamada de espírito, é a nossa identidade verdadeira. A mônada ou centelha divina decidiu através de seu livre-arbítrio que queria experimentar uma forma no universo material. Cada uma das mônadas criou, com o poder de sua mente, doze almas. Cada alma é uma projeção diminuta do criador. A alma também é conhecida como Eu Superior.

Por sua vez, cada alma querendo experimentar uma forma mais densa do universo material, deu origem a doze personalidades ou extensões de alma. Essa divisão tinha o objetivo de experienciar o plano físico e a evolução através desse processo. Nos da terra somos personalidades ou extensões de alma, de nossa alma, do mesmo modo que nossa alma é uma extensão de uma consciência maior, a nossa mônada. Por sua vez nossa mônada é uma extensão de uma consciência ainda maior, que é Deus, a divindade, o pai e a mãe, toda a criação. Desse modo temos, aqui na Terra, uma família de almas, por assim dizer, de onze outras extensões de alma. Essas outras onze extensões de alma podem estar encarnadas aqui ou em algum lugar do infinito universo de Deus.

As outras extensões de nossa alma podem não estar num corpo físico neste momento, mas habitando um dos outros planos espirituais de existência. Elas podem ser consideradas a nossa família espiritual mais próxima.

Portanto, temos em nossa mônada uma grande família monádica que se soma cento e quarenta e quatro. Supõem-se que em nosso sistema planetário terrestre há sessenta bilhões de mônadas operando, o que podemos concluir que no sistema de reencarnações deste planeta teremos, portanto, oito trilhões e seiscentos e quarenta bilhões de personalidades envolvidas.

Notas
Na Bíblia Sagrada, na parte do apocalipse de João, são mencionadas, de forma singular, as mônadas como "os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel, antes que as cousas ruins aconteçam." Epístola 7. E que "todos estarão reunidos a Deus." Epístola 14.

Desta forma, temos uma visão geral de que todos fazemos parte de Deus e que um dia voltaremos ao seu seio, apesar de, como disse em outras falas, o processo é longo e lento. Por isso somos eternos e somos deuses também pois, afinal, somos sua centelha em ação o que nos dá a responsabilidade de co-criadores.

Postado por ASTREA em 6 março 2010

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