segunda-feira, 1 de março de 2010

VIVENDO ATRAVÉS DO SEU EU SUPERIOR



Uma mensagem de Dean Noblett
9 de Junho de 2009

A transição da vida baseada no medo para ser a expressão autêntica do Divino que está dentro de nós, continua a ser o teste para a nossa resolução e habilidade de nos reconhecermos em tudo a nossa volta. A disposição de aceitar plena responsabilidade por cada aspecto de nossas vidas e buscar a sabedoria maior no que estamos vivenciando é agora essencial para a próxima fase de nossa transição.

Muitos são diligentes nas práticas espirituais e se tornam mais capacitados a cada dia, pois agora sabemos que estamos escrevendo o script de nossas vidas enquanto prosseguimos. Quando assumimos o domínio de nossa realidade, vendo os nossos próprios sistemas de crenças e percepções refletidos para nós em nossos relacionamentos e na vida diária, as oportunidades que abrem caminho através dos véus da ilusão, estão constantemente diante de nós. Atualmente, ainda parece haver uma inclinação para procurarmos respostas e orientação de fontes externas. Enquanto o Espírito nos fala de modos infinitos, as escolhas e decisões que tomamos e as ações que assumimos, podem vir somente da natureza de nosso próprio ser. Esta é a definição da auto-capacitação. Através desta consciência, nós nos tornamos melhores ao identificarmos que parte de nós está tomando as decisões para as nossas vidas. Nós aprendemos a reconhecer quando o nosso pequeno eu está desesperada e imperiosamente nos mantendo separados da luz infinita e ilimitada de nosso Eu Superior.

Como um coletivo estivemos reagindo através do medo por tanto tempo, que nem mesmo sabemos quando o estamos fazendo, e aí se encontra o desafio. Não é que não queiramos mudar e viver em um estado de completa confiança, abundância, paz e liberdade.. é apenas que o medo e a limitação conseguiram conosco o que quiseram por tanto tempo, que romper as algemas exige coragem e convicção. Quando buscamos esclarecimento e queremos saber como estamos fazendo dentro de nós mesmos, precisamos somente ajustar a nossa percepção para interpretar o que está oculto na visão manifesta. Em outras palavras, em todos os lugares que vamos... lá estamos! Nossa experiência da realidade é como um salão de espelhos, onde temos a oportunidade de nos interiorizarmos e mudarmos o que não gostamos.

Agora as altas freqüências da luz, energia e apoio para o planeta e a humanidade estão em uma condição mais favorável e somente continuarão a aumentar enquanto subimos na escada da ascensão. A jornada da ascensão pode ser comparada à subida dos abismos do oceano após um profundo mergulho. É um processo gradual que requer tempo para se ajustar às diferentes profundidades e pressão; assim o corpo pode se aclimatar novamente ao seu estado original de ser, antes que ele descesse para a escuridão. Se continuarmos a ascender sem transmutarmos os velhos medos e limitações enquanto prosseguimos, haverá efeitos adversos causando dor e desconforto, além de nosso limiar de tolerância. Para evitarmos isto tanto quanto possível, devemos continuar a purificar e iluminar o aspecto sombra de nós mesmos. Isto é essencial para integrarmos e ascendermos às dimensões mais elevadas da consciência e a de uma nova realidade.

Aqueles que estão lendo este artigo e ligados às grandes quantidades de informação agora disponíveis através de livros, vídeos, da internet e de muitas reuniões que ocorrem freqüentemente ao redor do mundo, estão em uma posição de se tornarem líderes conscientes e de inspirarem outros em sua jornada. Não há nenhum meio mais nobre do que conduzir através do exemplo e nos tornarmos aquilo que desejamos para o mundo. Nossa jornada é única e está constantemente se revelando, assim é importante compreendermos que o nosso pequeno eu ou ego, está no processo de morrer, enquanto damos origem à expressão mais plena de quem nós somos. Isto está acontecendo em todo o coletivo e para aqueles que não estão conscientes desta transição e ainda presos no velho modo de ser, acharão este processo muito difícil e em alguns casos, aterrorizador. O medo está lutando por sua própria sobrevivência agora e fazendo o que pode para nos manter insignificantes. A coisa maravilhosa, entretanto, é que sabemos, bem no fundo de nosso coração, que o amor é a resposta e que a verdadeira essência do amor incondicional pode somente fluir ao vivermos cada momento através de nossos Eus Superiores.

Enquanto abrimos os nossos olhos e despertamos do sono da separação, compreendemos como as nossas experiências de vida têm sido extraordinárias e inacreditavelmente valiosas até este ponto. A jornada se torna mais clara e os nossos conflitos responsáveis pela sabedoria que graciosamente adquirimos dos sofrimentos e tribulações da vida, são respeitados e apreciados. Embora seja difícil às vezes, estamos aprendendo também que não podemos salvar ou resgatar outros de passarem pelo que eles precisam, a fim de que eles também despertem para quem eles são. Não é nosso papel privar ninguém de vivenciar a jornada de chegar aos seus eus autênticos. Como a lagarta que se transforma em seu casulo e tem que suportar a luta para se libertar, para que se torne a borboleta, nós também encontramos força e sabedoria através da experiência de nossas lutas. Vocês podem estar familiarizados também com a história do homem que se deparou com um casulo onde a borboleta ainda em desenvolvimento estava lutando para se libertar. Enquanto o homem observava por algum tempo, ele decidiu através da piedade e da ignorância, salvar a borboleta novata, cortando o revestimento protetor do casulo para libertá-la. Embora as suas intenções fossem boas, ele não podia compreender por que as asas da borboleta estavam enfraquecidas, não tinham força e, portanto, ela não podia voar. Como ocorre conosco, a borboleta precisava de passar pelo esforço, enquanto se libertava dos confinamentos do seu casulo, a fim de se fortalecer e de desenvolver as suas asas para o vôo!

Muitos estão desenvolvendo agora as suas próprias asas, para que eles possam se elevar às alturas que são ainda incompreensíveis a nossa limitada perspectiva. A aventura de criarmos juntos um novo mundo é o que nos impulsiona para nos desligarmos do velho modo de ser, permitindo que o novo se torne a nossa realidade. A jornada pode parecer árdua e solitária algumas vezes, como a lagarta em seu casulo. Entretanto, enquanto estamos aqui para apoiar aqueles ao nosso redor que buscam o nosso auxílio, nosso foco não deve nunca se desviar da jornada da nossa própria alma. Para sermos livres como a borboleta e vivenciarmos a realidade de uma perspectiva inteiramente nova desta da lagarta, devemos deixar a segurança do que conhecemos e nos aventurarmos ao desconhecido.

As estruturas energéticas do passado, encontradas em uma consciência limitada baseada no medo, estão rapidamente se deteriorando. É o momento de separarmos o joio do trigo, isto é prepararmos o caminho para que nós nos unamos para re-estruturarmos as nossas vidas ancoradas na confiança, na integridade, na criatividade e na verdade em um universo abundante. Quando chegamos à verdadeira natureza de nosso ser e nos entregamos aos nossos Eus Superiores, percebemos que somos amorosa e perfeitamente cuidados de todos os modos. Nós não estamos acostumados a este modo de ser neste mundo e, entretanto, é somente através de nossa tolerância e disposição em deixar ir a luta, que podemos compreender realmente como a vida pode ser surpreendente. Tudo isto dito, a resistência de nossos pequenos eus que se seguram firmemente agora à vida estimada, e ao fazerem isto, podem tornar a vida mais difícil do que ela precisa ser.

A vida se refere à jornada na qual não há destino. Pois ao alcançarmos um destino percebido ou conquistarmos um objetivo na vida, parece que temos este insaciável impulso de continuarmos a querer conquistar mais ou termos mais para satisfazer as nossas incessantes necessidades e desejos. Enquanto não há nada errado com este comportamento, isto cria a barreira e a separação de quem realmente somos agora, que pode somente ser encontrado no vazio de nada precisar ou querer. O desafio está em encontrar o delicado equilíbrio de viver através do Eu Superior, onde tudo é prontamente proporcionado e a alegre experiência de criar a nossa realidade é tudo o que acena. Para nos ajudar a ficar conectados ao potencial eterno, ilimitado dentro de nós e superarmos a determinação de nosso eu inseguro, há três habilidades que precisamos desenvolver para nos mantermos no caminho. Quando nos lembramos delas, elas sempre nos colocarão em um espaço de entrega e de comunicação com o aspecto maior de nosso ser.

Ser bom em algo na vida, exige geralmente horas de prática, de persistência e um forte desejo de ser bem sucedido, assim faz sentido que para ser bom na própria vida, exige o mesmo compromisso e disciplina. Se tivermos as ferramentas apropriadas com as quais trabalharmos, então poderemos praticar as nossas habilidades para nos tornarmos o melhor que pudermos ser. Assim, quais são as três habilidades que precisamos praticar em todos os momentos? Ao nos lembrarmos de praticar o não julgamento, a não ligação e a não resistência, nos mantêm alinhados e conectados com os nossos Eus Superiores em todos os momentos. Em outras palavras, assim que nos julgamos ou ao outro, nós ficamos desconectados da fonte de nosso ser. Quando reconhecemos a nossa ligação com "coisas" e "resultados", neste momento nós ficamos desconectados. Quando estamos resistindo ao que já está em nossas vidas e nos impulsionamos contra ele, então ficamos também desconectados da essência de nosso ser. Parece bem simples, certo? E, entretanto, a nossa habilidade em manter este nível de consciência evoluída parece iludir a todos nós muito facilmente.

Neste dia e era, é óbvio que muitos estão sofrendo em muitos níveis diferentes da "síndrome do eu pequeno". Os sintomas estão em todo o redor, se estendendo do stress, da ansiedade, de vícios, depressão, confusão, enfermidades físicas, pobreza e assim por diante, e a tendência é ainda responsabilizarmos as circunstâncias externas pelo que nos está acontecendo. Outro nome para isto que é freqüentemente mal compreendido é "inferno" e aqueles que têm administrado para transcender estas experiências sufocantes da vida, sabem agora como parece liberador, renascer em um modo mais elevado de ser.

Como mencionei anteriormente, isto requer prática e persistência, associadas a um determinado foco de ser bem sucedido na vida. Quando tornarmos claras as nossas intenções, haverá muitas oportunidades que se apresentarão, a fim de praticarmos e desenvolvermos estas habilidades. Se a qualquer momento não tivermos certeza se estamos vindo de nosso pequeno ego ou da divindade de nosso Eu Superior, somente precisamos checar com o nosso corpo, pois o corpo nunca mente. Por exemplo, se estamos tensos, sentindo-nos ansiosos, ou respirando irregularmente, este é um sinal claro de que estamos vindo da limitação e do medo. Se não estivermos nos sentindo bem em relação a algo, então estamos neste momento desconectados da energia da fonte e novamente sentindo a separação. Nossa habilidade em reconhecer isto no momento é quando a nossa atenção está presente o suficiente para trazer isto à nossa consciência, assim podemos reservar um minuto para respirarmos, relaxarmos o nosso corpo e entrarmos no silêncio de nossa Divindade Interior. Uma vez que estejamos lá, todas as restrições, limitações e o medo diminuem, pois descansamos nos braços do amor que está dentro de nós. Enquanto sentirmos esta sensação no corpo, sabemos que retornamos à segurança de nossa consciência Divina.

Não há dúvida de que esta jornada em que estamos, é uma jornada interior e a realidade física que vemos no parquinho no qual podemos nos experienciar como nós mesmos. Que conceito inacreditável e que modo melhor de re-descobrirmos quem somos! A vida se apresentará a fim de nos presentearmos e nos ajudar a ver onde estamos dentro de nós mesmos e a reconhecermos os nossos aspectos que não amamos. Nós estamos co-criando a nossa realidade a cada momento. O presente de quem nós somos está sempre presente, se prestarmos atenção. O julgamento é tóxico e restritivo à Alma, onde a aceitação é honrada e libertadora. A ligação é o pensamento controlado e limitado; desligar-se é deixar ir e estar aberto a todas as possibilidades. A resistência se refere ao conflito e à luta contra o universo, enquanto acompanhar o fluxo da vida é reconhecer a perfeição em cada momento e em cada situação.

Viver através de nosso Eu Superior é o nosso presente ao outro, e, principalmente, o presente de amor a nós mesmos. Estes são tempos inacreditavelmente excitantes com ilimitadas oportunidades de estarmos em nossa verdade e na plena expressão de nossos Eus Divinos para criarmos o Paraíso aqui na Terra. Lembrem-se apenas de praticar a aceitação, o desligamento e a entrega para permitir que o desconhecido esteja alinhado com a vontade Divina e a viagem será verdadeiramente mágica.

Do meu Eu Superior para o seu... muitas bênçãos

Dean


Tradução: Regina Drumond
© 2008 Rebecca Couch and HeartLight ~ Living from the Heart.

www.heartlight.ca

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