UMA ESPIRITUALIDADE DESPROVIDA DE FÉ

Olá, Pessoal...

Semana passada nós engrenamos uma conversa fascinante sobre espiritualidade prática, que terminou com a pergunta: Estou eu descobrindo meu futuro, ou decidindo sobre ele?

Conversando com Deus (CcD) diz que "todo ato é um ato de autodefinição." CcD também diz, "A vida não é um processo de descoberta, é um processo de criação." Não cabe a nós "descobrir" Quem Nós Somos, cabe a nós "criar" Quem Nós Somos. Mas, como nós podemos criar Quem Nós Somos se nós já somos isso...? Se nós já somos Divinos, como podem nos dizer para criar ativa e intencionalmente a nós mesmos como sendo Divinos?

A resposta para a pergunta repousa sobre uma verdade fundamental: É impossível criar qualquer coisa. CcD nos diz que tudo o que já foi, é agora, e será... É, Exatamente Agora. Se isso é correto (e é), então nós não podemos realmente "criar" nada, podemos apenas observar que qualquer coisa que desejemos experimentar já foi criada.

E o que estamos fazendo, então, é um processo de manifestação, não um processo de criação. O dicionário define "manifestação" como "um evento, ação ou objeto que se revela claramente ou incorpora alguma coisa." Não fala nada sobre criação. Isso ocorre porque uma manifestação não é uma criação. É um evento, ação ou objeto que se revela claramente ou incorpora alguma coisa que você deseja, que já É; que já existe. Assim, você não evoca para a existência, mas evoca DA existência, aquilo que deseja experimentar agora. Há uma enorme diferença entre os dois.

Então, em resposta à pergunta que colocou fogo em toda essa exploração... nós não podemos "criar a nós mesmos como sendo Divinos." O que podemos fazer é manifestar nossa própria Divindade.



Como a 'manifestação' ocorre?


Uma das Afirmações mais esplêndidas que eu tive o prazer de passar para as pessoas que desejam aumentar sua abundância financeira, por exemplo, é: Todo dinheiro que eu preciso está vindo para mim agora.

Não é uma declaração do que eu espero, é uma declaração do que está acontecendo exatamente agora. As duas não estão nem perto de ser a mesma coisa.


As duas palavras que acendem a fogueira

Eu digo frequentemente aos alunos que há duas palavras que são muito poderosas no processo de Manifestação. Essas palavras são: EU SOU. Essas palavras são uma afirmação, não um pedido (como em uma prece) nem uma criação. Elas são uma afirmação do que já é verdade, não uma declaração do que vamos produzir em nossa realidade como sendo verdade, ou do que nós esperamos que aconteça.

A manifestação aflora não do esperar, mas do saber. Puro saber. Então, não é uma questão de ter fé, mas de ter consciência. Quando você entra no seu quarto escuro, você não tem "fé" de que quando você apetar o interruptor a luz virá, você tem uma consciência clara e absoluta que isso é o que vai acontecer quando você usar o interruptor. Você age a partir de uma consciência de que é o que precisa fazer para produzir luz no aposento. Fé não faz parte da equação. Você não tem que "ter fé" de que a luz acende quando você aperta o interruptor, você sabe que ela vai acender, porque você sabe como tudo isso funciona.

O mesmo é verdade com a Vida. Quando você sabe com certeza como a Vida funciona, você nunca mais precisará de fé. Você troca, em sua espiritualidade pessoal, fé por conhecimento.

Quando Jesus disse a Lázaro, "Levanta-te e anda," ele não teve fé de que Lázaro ascenderia da morte. Ele sabia que Lázaro faria isso. Como ele pode ter chegado a tal saber? É muito simples. Ele sabia Quem Ele Realmente Era. Ele compreendia, aceitava, acolhia e demosntrava sua Divindade.

Quando fizermos o mesmo, nossas vidas e nosso mundo mudarão.

Amor e Abraços,

Neale Donald Walsch