Uma mensagem dos Registros Akáshicos canalizada por Jen Eramith MA em 31 de janeiro de 2011
Por que as sociedades e indivíduos medem a beleza de acordo com padrões convencionais nos quais nem todos se encaixam? Como podemos nos afastar das pressões sociais e encontrar uma forma de nos sentirmos satisfeitos com nossa aparência física, cada um apreciando a si próprio exatamente como é?
A chave para esta pergunta é o seu relacionamento consigo mesmo. Na verdade, esta é a chave para tudo. Esta é a chave para a Iluminação e é a chave para acessar seus Registros Akáshicos. Todo indivíduo está sendo chamado a rever seu relacionamento consigo mesmo. Cada um está sendo chamado a retomar uma forma de enxergar o mundo que seja baseada no seu amor por si mesmo e não numa perspectiva externa imaginária, nem numa avaliação externa de si.
A forma em que seu relacionamento com a beleza física vem evoluindo – especialmente em partes do mundo ocidental, embora isto realmente venha ocorrendo também em todas as sociedades, em algum nível – baseia-se na autoconsciência. A autoconsciência é algo que se desenvolve naturalmente durante a infância. Uma parte natural do desenvolvimento psicológico da criança inclui uma fase em que ela não consegue conceber o ponto de vista de outra pessoa. As crianças, antes de atingirem a idade da autoconsciência, enxergam o mundo com seus próprios olhos. Não lhes ocorre que outras pessoas vejam as coisas de forma diferente da que elas vêem, porque não lhes ocorre completamente que outras pessoas sejam totalmente separadas delas.
À medida que a criança cresce, se desenvolve e finalmente reconhece a separação que existe entre ela e os outros – pelo menos na forma humana – chega um momento em que lhe ocorre que outras pessoas têm uma perspectiva diferente da dela. Este fato planta a semente da autoconsciência, e o que acontece em seguida é que em algum ponto do caminho – desde que a criança esteja se desenvolvendo de um modo saudável – ela se dá conta de que outras pessoas podem vê-la… ela se dá conta de que uma pessoa, que esteja no mesmo quarto que ela, pode olhar para ela e enxergá-la de uma forma que ela nunca imaginou antes. Então lhe ocorre que ela está sendo observada. Esta é uma parte útil e saudável do desenvolvimento infantil, mas devido às mensagens sociais que incluem muita crítica, julgamento e padrões que envolvem a aparência, o modo de agir e de sentir, esses pontos de vista externos tornam-se uma personificação da censura social.
Quando uma criança considera o ponto de vista dos outros, ela junta toda a crítica social que encontrou e a enxerga numa perspectiva que ela imagina que as outras pessoas tenham. Por exemplo, se foi dito a uma criança que para ser boazinha ela precisar ser quieta, então, quando essa criança desenvolve a autoconsciência e percebe que outra pessoa a está observando, ela imagina que essa pessoa está julgando-a de acordo com o quanto ela é quieta e, portanto, o quanto ela é boazinha. Não é inerentemente verdade que uma criança boazinha seja uma criança quieta, e nem é sempre verdade que toda pessoa esteja julgando essa criança. Mas, a criança pega aquelas mensagens, coloca-as todas juntas e desenvolve uma perspectiva externa imaginária. Essa perspectiva externa imaginária – aquilo que ela imagina que outras pessoas vêem nela – torna-se a maneira pela qual essa criança se disciplina. Todas as mensagens que ela recebeu dizendo-lhe o que ela deve ser transformam-se num sentimento de que alguém está sempre observando-a e julgando-a. Assim, a criança começa a sentir como se as suas qualidades dependessem de como os outros possam vê-la e o que possam pensar dela. É assim que você começa a se afastar do seu senso de “eu” e se perde na busca da validação externa para a sua beleza e para o próprio conhecimento de si mesmo.
Quando se transforma num adulto que se sente observado e julgado em sua aparência segundo os padrões da sociedade, você já está tão perdido nessa perspectiva externa que lhe é difícil voltar àquele espaço interno de amor. Você teria que dar tantos saltos para voltar ao seu próprio “eu”, que realmente não consegue encontrar o caminho. Seja amável consigo mesmo. Essa perspectiva externa, essa autoconsciência, é muito cuidadosamente coreografada pelas diferentes sociedades, de modo a fazer com que seus cidadãos se comportem de determinadas maneiras. Você não está lidando com uma coisa simples aqui, você está lidando com um mecanismo que está em vigor nas sociedades de todo o mundo há centenas, senão milhares de gerações, para fazer com que você se sinta mal e aja em conformidade.
Não é uma tarefa fácil voltar-se contra isso, dentro da sua mente e coração, mas ao mesmo tempo, a resposta é relativamente simples. Você deve começar a enxergar o mundo com seus próprios olhos e parar de imaginar como o mundo o vê. O primeiro passo para isso é começar a treinar sua mente para pensar de forma diferente sobre cada situação em que você entra. Talvez você precise começar fazendo isso uma vez por dia, até passar a fazê-lo o tempo todo. Comece planejando um evento do qual você participará – uma aula, uma reunião, um almoço com amigos – qualquer coisa. Planeje um evento onde você praticará isso. Decida antecipadamente, para poder estar preparado para ele. Antes de chegar ao evento, decida que, toda vez que se perguntar como as pessoas estão vendo-o, ou toda vez que lhe ocorrer que todo mundo está olhando para você, você vai inspirar profundamente, tentar ignorar esse pensamento e se concentrar imediatamente no que você mesmo está vendo. Você vai ser fazer a pergunta: “O que estou vendo agora? O que estou observando agora?” Olhe à sua volta e veja tudo a partir da sua própria perspectiva. Não deixe a sua mente se ocupar com o que você imagina que os outros estejam vendo. Continue se perguntando: “O que estou vendo? O que o meu amigo está vestindo? Quais são as cores desta sala? Está calor ou está frio? As pessoas parecem felizes ou tristes?” Simplesmente continue se fazendo todas as perguntas em que puder pensar a fim de continuar olhando para os eventos ao seu redor a partir do seu próprio ponto de vista.
Este é o jeito de começar a treinar sua mente, lenta mas seguramente, para não ficar tão perdido na perspectiva imaginada – nas coisas que você imagina que outras pessoas estão vendo ou pensando a seu respeito. Depois que tiver dominado isto até certo ponto, você poderá começar a fazê-lo com mais frequência no decorrer do seu dia. Finalmente, quando isto se tornar uma coisa fácil de fazer, também lhe será mais fácil manter-se na pista da sua própria perspectiva. Nesse ponto, será o momento de cultivar uma alegria genuína e celebrar a sua perspectiva; e dedicar um tempo para encontrar a luz naquilo que você vê e naquilo que percebe. Você começará a se perder no prazer de observar as cores, os sorrisos nos rostos das pessoas, e os insights que você tem quando presta mais atenção em como enxerga as coisas. Você terá insights sobre o que as pessoas estão realmente sentindo. E começará a se importar mais com elas, porque estará prestando mais atenção a elas. Isto se tornará uma celebração de si mesmo e da sua perspectiva única.
Ao apreciar todas as coisas que vê e observa, você vai perceber que o sentimento de alegria e celebração ressoam com o sentimento de amor. Então você vai começar a amar a maneira em que enxerga o mundo; vai descobrir que adora sair pelo mundo e explorá-lo. Esse sentimento de amor acabará tomando conta de você. Esta é a experiência de auto-estima. É sentir o amor de forma tão consistente, que você ama a si mesmo e a todos à sua volta.
Este é um processo lento. Você tem muito a curar e muitos hábitos a mudar. Exige prática, por isto dê a cada um destes passos várias semanas ou meses. Você precisa reorientar a sua mente, desde uma idade muito tenra, para que cessem a autoconsciência e a crítica interna que têm reinado lá. Ocupe-se com a alegria de observar tudo, de participar de tudo e de apreciar e desfrutar sua própria perspectiva do mundo.
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Os Artigos “Os Registros Akáshicos sobre…” são canalizados dos Registros Akáshicos por Jen Eramith MA para Akashic Transformations (http://www.akashictransformations.com). Nós o encorajamos a compartilhar esta mensagem com seus amigos e entes queridos, desde que mantenha seu conteúdo integral e que todos os créditos sejam dados à autora.
Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br
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