terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

NOVA ENERGIA



O que é nova energia? É algo que pode ser definido ou apenas sentido? Quando a abordamos estamos falando de um estado interior-espiritual ou de uma experiência exterior-cientifica? Como se define nova energia? É uma energia nuclear, atômica, elétrica, magnética, solar, eólica, ou absolutamente nada disso?

Particularmente acho o termo nova energia uma antinomia, pois como algo pode ser energeticamente novo?
Será possível a existência de energias que são deveras novas?

Vejamos a eletricidade: sempre existiu ou foi uma descoberta do século XIX? E o mesmo poderíamos falar do magnetismo, da gravidade e de tantas outras coisas, existiam antes ou só podemos considerar a sua existência após a sua utilização?

É claro que se pode argumentar que o novo está justamente na aplicação e não na conceituação de algo. No entanto insisto na prerrogativa que a gravidade sempre foi e é, independente da racionalização experimental de Galileu e Newton, ou podemos dizer que eles descobriram a lei da gravitação universal? Isto é, sem eles não haveria gravidade? Responder a essa indagação soluciona parte de nossos problemas, ou dos meus, sobre o que é nova energia.

De forma geral nova energia é como vem sendo chamado o mais atual dialogo multidimensional que tem em KRYON, Metraton e outros os seus grandes expoentes. As suas mensagens giram em torno:

1- Do homem como co-criador da sua realidade.
2- Dos seres humanos entendidos como seres divinos que estão dando uma nova configuração ao cosmo.
3- Do fim da dualidade e do início de um novo padrão de consciência na qual o planeta Terra estaria entrando desde o 11/11.
4- O fim do caráter apocalíptico e até mesmo messiânico das comunicações.
5- A característica talvez principal seja a tentativa de unificar a tradição esotérica(religião) a ciência,principalmente a quântica e da biologia-molecular.

No geral e grosso modo essas são as características mais notórias da nova energia. De forma que a definição de nova energia passa a ser muito mais por vias de discernimento vibracional do que de um entendimento conceitual, ou seja, definir, conhecer, ler, falar, escrever, discutir, debater sobre nova energia não implica necessariamente em viver a nova energia.

Mas a pergunto que retorno, ou o dialogo que gostaria de estabelecer é por que nova energia? Em outras palavras qual a diferença entre KRYON e Emanuel? Metatron e Ramatis? Lee Carol e Edgar Cayce? As diferenças aqui não são de ordens valorativas: melhor, pior, feio bonito; mas sim de ordem que nos leve a entender o que nos permite KRYON agora e não antes? E mais: onde está o novo?

Se retornarmos a década de 40 encontraremos inúmeros médiuns relatando e descrevendo cada uma das características apontadas acima. Chico Xavier com André Luís fazem ininterruptamente ponte com a ciência a ponto de até mesmo anteciparem algumas descobertas. Edgar Gayce também não fica para trás, assim como Joana de Angelis no seu trabalho com Divaldo e mais atualmente Robson Pinheiro com Joseph Gleber. Então afinal o que é nova energia?

O que nos faz citar algumas mensagens como nova energia e outras não? De onde vem esse nosso padrão de discernimento para classifica-las? Assim entramos em uma nova problemática

II

A perspectiva muitas vezes que tenho do pessoal da nova energia é que eles deram saltos deixando lacunas perigosas pelo caminho. Refiro-me ao fato de terem tido o primeiro contato com a espiritualidade já pelos canais energéticos da nova energia.

No entanto o que mais me assusta nisso tudo é que parece que eles abandonaram as conquistas mais preciosas da humanidade: a razão. Fazendo uso do critério subjetivo de não julgamento, pois a mesma reflete a dualidade, sinal evidente da velha energia, o discernimento é posto de lado. Aceita-se tudo, pois não se pode julgar.

Mas sem um critério “racional” quem garante que Emanuel está certo? Que o que está sendo professado por Kryon é correto? Que as mensagens que saem das mãos dos canalizadores é inquestionável?

Se entre nós aceita-se o que se diz unicamente devido a uma assinatura, qual a diferença entre a nova energia e as igrejas Pentecostais que afirmam que isso tudo que acreditamos é coisa do diabo? Ou ainda, o que difere o fato deles tomarem a Bíblia como fonte de verdade absoluta e nós as mensagens do Arcanjo Gabriel ou Asthar Sheran? Se teme-se o discernimento por temor e receio de cair na dualidade, onde encontrar respaldo e estrutura para as crenças.

Finalizando nova energia não é a principio uma definição causal-conceitual é uma vivencia, uma prática. Aceita-a, reconhece-a, não por ter lido, mas sim por vivenciá-la em maior ou menor grau. Gabriel, Tobias, Saint Germain e outros devem ser aceitos não por ser Gabriel, Tobias, etc... mas por ter suas mensagens um teor vibracional que cause e provoque naquele que as lê uma empatia. Assim o mais importante não é quem escreve e sim o que está escrito.

Nessas horas em que falar, discutir sobre nova energia torna moda temos que discernir sobre algumas coisas para colocarmos as coisas nos lugares.

Das características postas acima quais entidades e canalizadores falavam delas antes de 1999? O habitual daquelas comunicações do Comando Estelar era falar que os humanos fracassaram e um novo recomeço deveria ser dado. O comum era apontar o fim do mundo ou o resgate/evacuação estelar. O notório nas comunicações da G.F.B era falar de um comando divino isolado de outras representações e que davam orientações e comandos fechados aos humanos.

Nessa mesma data um dos poucos que pelo menos em determinados pontos era contrário essa idéia em voga era Trigueirinho. O primeiro e talvez o único a falar de EL Morya como Amuna Kur, isto é, o primeiro a traçar uma linhagem de integração entre o comando estelar e a G.F.B.

Outro foi Lee Carol/ KRYON seguramente um dos poucos a retirar o caráter apocalíptico dos fins dos tempos e trabalhar com as matizes e características que norteiam o que se chama nova energia.

Bem ou mal é somente o discernimento que pode dar e avalizar esses critérios. É somente mediante ele que se evita os aproveitadores e picaretas. Abrir mão desse recurso é regredir a condição de fanáticos seguidores e se permitir ser manipulados por opiniões um tanto quanto maleáveis conforme a moda.

III

Respondendo a pergunta o que é nova energia? Em mim ela é uma tentativa de fusão de unificação da ciência com a religião, mais precisamente, ela é a tentativa de concatenarmos a fé religiosa a experimentação cientifica estando permeada pela especulação filosófica.

Diferentemente da maioria de vocês o que me faz acreditar que existe algo de novo no ar, novo no sentido de diferente, não são os textos da Ordem de Melkisedeque, as mensagens do Grupo e outros, e sim, a revolução silenciosa das periferias.

O que me faz acreditar na nova energia não são meus amigos dimensionais e sim meus alunos marginais. O que me da esperança é que eu sei que existe Ferrez, Racionais, Veraz Varonil, Hudson, Gaspar, Misael e o menino anônimo da periferia que está trocando a doze de cano cerrado pelo ritimo e poesia/rap.

IV

Dialogando com alguém de uma outra multidimensionalidade:

A energia não pode ser nova ou velha. A energia é. Ela não pode ser clara ou escura, ela é. O nome que se da a energia é apenas uma face, uma moeda, uma cara das coisas no seu estado primordial. A energia é única. Uma! A sua manifestação é que se dá de diferentes formas e jeitos.

Há povos que descobrem a energia sexual (orgônio) antes da atômica. Outros que potencializam a atômica antes da sexual. Há já os que descobrem as leis eletromagnéticas. Parece absurdo, mas essas forças/ energias não são tão absolutas como compreende vossa ciência.

Essas forças assim o são para esse modelo de Universo criado e estruturado para atender um fim especifico. Para outros existe outras forças energéticas em atuação com outras leis e matizes que assim como o vosso coexistem sem terem necessariamente uma interdependência; possibilitando assim saltos, descobertas e outras coisas não lineares.

O próprio principio atômico nuclear das sub-particulas são a prova de que essas leis são mais uma forma de enxergar do que de fato uma unidade lógica e absoluta do ser.

Digo e quero dizer que o núcleo do átomo revela um mundo/ universo que corresponde à visão macrocosmica da forma como cada qual vê o mundo e o cosmos. Da forma como percebem o universo e o todo. Sendo que as representações são vazias, suas formas quem as dá é a mente/consciência.

Encontramos no mundo o que colocamos nele. Parece loucura, mas a energia é única. Apenas o desvelar da consciência que as revela é múltiplo. Como se fosse uma casca de cebola. Cada camada mais próxima ao núcleo revela e guarda uma nova abordagem energética que se desvela pela consciência coletiva-individual em questão.

Chegar as camadas mais profundas de energia requer uma nova capacidade de consciência, no entanto a cebola é única. Muito embora haja possibilidade de se atravessar de uma camada a outra de descoberta, sem uma relação causal necessária, toca-la, conhece-la e até mesmo acha-la idêntica.

Entre vós atualmente configuram como sendo 12 as cascas da cebola. Isso faz alguns chorar e outros rir. Preferimos acreditar que as cascas são quantas que querem que sejam até aprenderem a chegar ao cerne da cebola. Chegar na certificação da unidade.

O cerne segundo a ciência é o supramundo. Para os filósofos o desconhecido e ignorado. Para os religiosos a fusão, a integração. A seu jeito e maneira todos apostam na totalidade, mas essa se dá pela somatória de todas as partes e de todos os olhares.

Nova energia é a oportunidade co-criada de desvelar outras matrizes energéticas ignoradas. Adentrar outros parâmetros de realidades até então tidas como inexistentes. Nova energia é decodificar uma nova leitura da vida e de seus códigos, das suas mensagens. É olhar tudo de novo e dar um sentido novo para tudo.

Vocês estão descortinando o invisível. Cada vez mais o virtual faz parte da realidade de cada um. Vocês estão aprofundando o corte na cebola. Vocês passaram de uma casca para outra sem se darem conta de terem dado um salto, sem se darem conta de que pegaram e chegaram a uma outra estrutura de camada mais próxima ao cerne, ao núcleo. Agora vocês olham para o cerne e não entendem de onde ele saiu. Como e desde quando ele esteve ali. Ninguém entende, querem respostas. Mas na verdade há a necessidade de novas perguntas. Estão lidando com uma estrutura nova, sutil; ela é virtual, ilusória, onírica. Aparece e desaparece. É e não é. Está dentro e está fora. É segura e não é. É paradoxal. Ela é mutável, muda o tempo inteiro, mas permanece.

Vocês saltaram! Deram um salto para a energia realizadora. Vocês estão lidando com a camada da casca da cebola onde todas as coisas são possíveis. Onde a energia se encontra em estado de plasmadora e construtora das realidades. Vocês estão com essas energias nas mãos e estão usandoa-a. Criando e desconstruindo, mas tudo é criação de vocês. Realização suas.

Vocês estão no estado no qual toda energia lhes causa a sensação de Deus, de criadores. Onde retornam as contradições, os paradoxos: a fé aumenta, mas os templos ruíram. As guerras santas são a prova de que o castelo cai, da realidade que se transforma, se modifica pela consciência de vocês.

Isso é novo. Novo aqui. Novo nesse tipo de sistema lógico. Sistema lógico é como entendemos os Universos, suas leis, finalidades e equações. É novos as regras do jogo, os jogadores e os lances. Não é Deus jogando dados, são vocês lançando a sorte, participando do Universo com consciência/com ciência.

O único padrão em cada sistema lógico é:

Primeiro: o amor.

Segundo: a busca por si mesmo. A descoberta desse estado sutil do universo convoca os seres ao amor. A prática do amor. Amor é uma energia. É um estado de existência assim como a vida e o viver.

Melar e os seus descobriram esse estado. Hoje eles retornam a casca da cebola para aprenderem estados da energia que desconheciam: o da co-criação e do magnetismo. Com isso eles estão co-criando uma realidade cuja vida seja força magnética pulsante. Um sistema lógico no qual as polaridades se atraem de forma elegante. Basicamente o mesmo vivenciado entre vocês, com a diferença de que as atrações não se dariam de forma tão repulsiva, isto é, será utilizada outra calibragem de força. Esse é em parte o que denominam de planeta chupão.

Serão levados por um processo de afinidade todos os que estiverem vibrando nessa freqüência magnética . Deixando assim a Terra para outras atividades e experimentos, enquanto que concomitantemente um outro grupo está criando um outro planeta para abrigar aqueles que tomaram consciência da feitura e do processo das construções celestes.

A nova energia é em todos e para todos. Proporcionando a cada um a possibilidade de ser o que se é.

Amor e Luz

Melar. Somater e Luís Soares.
29/10/03


1 - Melar é um amigo intergaláctico que escreve a primeira parte do texto. A segunda atual, é escrita por Somater, amigo de Vênus. A terceira, ou melhor, a intermediaria é confeccionada por Luís Soares. Amigo de planos mais sutis.
2 - Basicamente a visão que lês passaram foi a de que cada modalidade energética corresponde a um nível de consciência. Não vem ao caso se melhor ou pior, mais elevado ou menos. É como gerar um motor pode se fazer a base de força manual (manivela, pedal) pode ser elétrica, nuclear, ou mental. A maneira que se faz uso dessa energia quantifica o estado energético-vibracional no qual os seres se encontram . Esse planeta levará e a muito esta levando as energias que vibram nesse modelo vibracional-magnetico.

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